139. feelings?

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Ps: Música na mídia!

***

Só podia ter sido a puta da Nandinha que falou algo, se eu pego aquela garota... Meu tio esmurrou a parede e as meninas acordaram, até eu e minha tia nos assustamos.
Líbia: O que foi isso? - perguntou atordoada e as meninas se mexeram desconfortáveis.
Gabriella: Nada, durmam!
Patrícia: Barbie, vem cá - chamou a pirralha. A Barbie levantou sonolenta e saiu do quarto. Olhei no relógio do quarto delas e era quase onze horas, a Barbie devia estar dormindo mesmo, deve ter chegado umas cinco.
Barbie: O que foi, mãe? - perguntou se apoiando em mim quase fechando os olhos, abracei ela de lado.
Patrícia: Você por acaso passou a noite com o Gasolina? - perguntou. Ela acordou rapidinho, e aí minha tia viu que tinha passado. - Ai, Barbie!
Deco: Vou arrebentar você e ele! - disse. A expressão dele era de total fúria, a Barbie se encolheu escondendo o rosto em mim e eu passei meus braços em volta dela pra protegê-la. - Sai da frente, Gabi! - pediu.
Gabriella: Nada disso, não saio! Tá fora de cogitação você bater nela!
Deco: Não vou bater! - esmurrou a parede de novo. A Barbie tremeu e eu abracei ela mais forte.
Gabriella: Tudo bem! - sussurrei. Ela já tava chorando.
Deco: Vou matar ele! - pegou a arma e eu fiquei com medo pela Barbie.
Patrícia: Danilo, fica calmo, eu sei que ela pode explicar - tentou argumentar.
Deco: Ela deu pra ele a noite toda! Tem o que explicar? - gritou e minha tia se assustou, mas manteve a expressão firme, minha tia batia mais de frente do que minha mãe.
Patrícia: Chega, Danilo! Eu não sou a Melinna que não faz nada e vê a filha apanhar! Você não encosta um dedo na Barbie, e nem no Gasolina, vamos resolver essa situação sem mortes!
Deco: O que? Você tá de brincadeira comigo, Patrícia? - perguntou indignado.
Patrícia: Não, não to de brincadeira! - falou firme.
Deco: Por que, Barbie, por que? - perguntou. Ela virou um pouco o rosto.
Barbie: Eu gosto dele, pai - chorou mais ainda. - Eu gosto dele - sussurrou.
Deco: Não acredito nisso! - respirou fundo e meio que abriu os braços. A Barbie foi e abraçou ele, ele começou acariciar o cabelo dela. Fiquei olhando e pensei que meu pai podia ter sido complacente dessa forma comigo. Falando na pessoa, ele subiu as escadas e parou, olhando confuso pra cena. Saí correndo e entrei num quarto/sala que só íamos quando tava muito frio pra ver tv e tal. Me tranquei lá, sentei no sofá/cama e respirei fundo. Quem dera o Danilo fosse meu pai, ou meu pai fosse tão bom e complacente quanto o tio Danilo. Por um momento, só por um momento eu desejei o Pietro aqui. Balancei a cabeça em sinal negativo, não podia querer isso. Nunca mais. Ouvi a janela abrir e olhei pra trás assustada.
Gabriella: O que é isso? - perguntei.
Menor: Vim falar com a Líbia - olhei desconfiada enquanto ele fechava a janela. O que ele podia querer com a Líb? - E você tá fazendo o que trancada aqui essa hora?
Gabriella: To evitando o meu pai. - ele veio andando e parou na minha frente. - Não sei se consigo desculpá-lo, é errado?
Menor: Não, ele foi estupido com você
Gabriella: Me sinto mal - confessei. Ele chegou mais perto e me abraçou, por um instante me senti desconfortável, mas o abraço dele me passou segurança e eu abracei de volta. - Eu só queria poder falar com alguém
Menor: E esse alguém foi estupido também, e não está aqui
Gabriella: Exatamente - concordei. Deixei que ele me consolasse. Foi aí que me toquei, não podia fazer isso, e não podia deixar ele pensar que eu o deixei fazer isso. Mas eu queria, não queria? Estava magoada, não estava? Mas o Matheus não! Não posso. Empurrei ele.
Menor: O que foi? - perguntou confuso.
Gabriella: Sai daqui! - pedi. Ele ficou parado me olhando confuso. - Eu disse pra você sair, Matheus! - falei mais alto. Ele fechou o rosto numa expressão séria e chateada.
Menor: Claro, como você quiser! - ele saiu pela janela, e eu me vi sozinha de novo. 

***


#Gatheus rolando demais *-*

Mulher de Traficante (TEMP 1) COMPLETAWhere stories live. Discover now