Compramos os ingressos a comida e fomos para sala, o pior é que o filme foi em 3D ou seja, toda aquela coisa fictícia de efeitos e ilusões, tirando a atenção completa dela, acho que ela deve ser fã desse filme, prestava atenção em cada detalhe. Até chorou na parte em que o dinossauro mal mata uns com o pescoço longo que na verdade pareciam mais um pênis.

Após esse filme saímos e eu super entediado e ela falava do filme, fomos na lanchonete tomar um sundae e ela acabou sujando a boca com a calda. Peguei um lenço e limpei, ela corou, as coisas tão melhorando aos poucos.

Saímos do shopping e já estava quase noite, lembrei de um lugar no parque que eu poderia levar ela, fica bem bonito a noite, pensei que poderia ser bom levar ela lá.

Estacionei o carro e começamos andar na trilha pelas árvores, até chegarmos num meio do jardim que era em forma de círculo, e era rodeado de flores, e aqueles postes de iluminação velhos ou seja clima já estava bom.

— Esse lugar é lindo Will — ela disse olhando ao redor.

— Sim, gostou?? — óbvio que sim, quem não gostaria?.

— Sim.

Ficamos calados por alguns minutos, puxei ela pela cintura e dei um beijo, foi demorado e proveitoso, logo foi esquentando, minha mão ia para a cintura dela e eu dava alguns apertos na região, e sua mão puxava os fios de cabelo da minha nuca, estava muito bom, mas acabou porque um casal chegou com duas crianças e acabamos nos assustando.

Íamos caminhando pela trilha e ela estava toda sorridente, logo um trovão estrondoou o céu, e mais uma vez ia chover olhei para o alto e vi que o tempo estava bem feio, cheguei no carro com a yasmin e decidi deixar ela na casa dela. Lembrei do lou também, trovões assustam ele pelo que já percebi.

— Hey até mais te vejo amanhã — ela sorriu.

— Will obrigado pela carona — falou e me deu um selinho. Observei ela indo para a porta da casa, e logo segui meu caminho. Começou chover, a chuva estava bem forte, e todo momento o céu ficava claro devido os raios.

Deixei o carro na garagem e subi as escadas indo para meu quarto , abri e vi louis com os fones de ouvido, com o coberto ao redor do corpo, ele tava sentado, parecia estava tenso. Como eu previa ele estava com medo, fico pensando que tipo de vida ele levava pra ter medo de chuva, fiquei pensando em ir acalmar ele, e acho que é o melhor.

Entrei e deixei o casaco na poltrona, sentei na minha cama e tirei os tênis, sentei na cama dele e puxei ele pra perto de mim.

— Obrigado — disse sussurrando.

— De boa, mas vem cá, você não é grandinho demais pra ter medo de chuva? — realmente ter medo de chuva, era meio tosco.
— Não sei, eu só tenho medo desde pequeno. — revirei os olhos e abracei ele quando outro trovão iluminou as cortinas da janela.

— Louis você é pequeno — Ele sorriu com a piada que fiz,acabei rindo um pouco também.

Acabou dando um relâmpago e ele se assustou de novo, dei uma risada e puxei ele e abracei, botei os braços ao redor dele e apertei ele contra mim.

— Tem que parar com esse medo sabia? Você tem quinze anos já, e age como criança, nem sempre vai ter alguém pra te acalmar da tempestade. — por mais que ele não quisesse aceitar, essa era a verdade. Existem coisas na vida mais assustadoras que a chuva.

— Desculpa se eu ajo desse jeito — disse com a voz triste, e quase me dei um tiro.

— Relaxa, você só precisa superar esse medo. Enquanto isso eu ainda tô por aqui pra te acalmar — ele riu e era o que eu queria, situações de medo por mais tosco que seja, não é legal brincar.

Um Amor ProibidoWhere stories live. Discover now