Capítulo 1

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Vamos iniciar nossa história?

Espero que você se apaixonem por ela, podem espalhar, contar para as amigas, compartilhar no face, instagram, e-mail, rs

Antes que me perguntem por amor em dobro, aqui vai o esclarecimento outra vez. Estou reescrevendo a história para ficar melhor. Logo vou por na integra aqui.

Senta que lá vem história... rs 

Não se esqueçam dos comentários, das estrelinhas... amo amo amo os comentários!

Bjbjbj da Kacauzinha

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Capítulo 1

Após uma semana cheia no trabalho, o que eu mais queria era me aconchegar nos braços de meu marido e ficar de bobeira. Aproveitando que era sexta-feira, saí mais cedo, com a intenção de surpreendê-lo. Passei no mercado e comprei alguns itens para um jantar gostoso e, por que não, um vinhozinho. Ri de mim mesma ao me lembrar os efeitos que o vinho tinha sobre mim. Eu, com duas taças de vinho, virava uma devassa. João iria se empolgar quando visse.

Ah, um final de semana sossegado, com muito sexo para relaxar, era tudo o que eu precisava.

Paguei tudo e fui para casa. João já devia estar em casa a essa hora, pois ele trabalha até as quatro da tarde, de sexta feira.

Cheguei em silêncio e entrando pela porta da cozinha, deixei as sacolas no chão. Tirei meus sapatos, pois ficar de salto alto o dia todo era de doer os pés de qualquer mortal, e os deixei próximo a porta.

Passei pela sala, que estava vazia. Olhei no escritório e nada também. Então apurei os ouvidos e escutei uns barulhos vindos do quarto.

Safadinho! Ele devia estar vendo alguns vídeos para se animar. Ele gostava disso. Abri alguns botões da camisa branca que estava usando, deixando a mostra um pouco do sutiã e devagar abri a porta do quarto.

CARAMBA!

Nem em mil anos eu estaria preparada para a cena que encontrei em meu quarto.

– Katarina! João! PUTA QUE O PARIU! – As palavras saíram da minha boca, antes que eu pudesse contê-las.

Katarina, minha irmã, estava montada em cima de meu marido, pulando como uma louca sobre o pau dele! E ele agarrado nos seios dela e gemendo! Filhos da puta!

Andei até a cama, a ira subindo à minha cabeça. Agarrei minha irmã pelos cabelos e a arrastei, nua em pelo, pela casa. Ela gritava e esperneava, mas com uma força que veio não sei de onde, a joguei porta afora.

– Suma das minhas vistas, biscate sem vergonha. Nunca mais me dirija à palavra. Você não vale o que come! – Minha voz, baixa, tinha um tom ameaçador, que demonstrava que eu não estava para brincadeiras.

– Claudinha, me deixe explicar, me dê alguma roupa!

– Suma daqui. Acabo de perder a única pessoa da minha família que me restou. Hoje, você morreu pra mim.

Bati a porta na cara dela, que ficou lá parada, cobrindo suas partes com as mãos.

Me virei e João me olhava, completamente embasbacado, nu e murcho. Sorri para ele e cheguei perto, dando um beijo em seu pescoço. Passei a mão pelo seu peito, acariciando, descendo pelo abdômen até encostar em seu pau, que já estava a meio mastro. Ele me olhava, surpreso.

Então, eu agarrei seu saco e apertei, o mais forte que consegui. Ele apenas gritou, e tentou se afastar de mim, sem forças, o que só causou uma reação de minha parte, que foi enfiar as unhas na pele fina de seu escroto.

– Você achou mesmo que ia ganhar carinho, seu imbecil? Vou apertar suas bolas tão forte, que, pelo menos, você vai ficar incapacitado por alguns dias, se não permanentemente. – Apertei mais forte ainda, arrancando lágrimas do filho da puta. – Junte suas coisas e saia da minha casa. Não quero mais nada com um verme como você. Mas antes, a sua confissão. – Puxei o celular do bolso, sem soltar seu saco. Coloquei no gravador de voz. – Você vai dizer pra mim o que fez e vai abrir mão de tudo. Agora! – Meu tom de voz, não deixava dúvidas do quanto eu estava no limite.

Após sua confissão, eu dei um último apertão em suas bolas e ele, choramingando, foi juntar suas coisas. Liguei para Jorge, o advogado  em quem eu mais confiava, da empresa onde eu trabalhava e pedi para que ele desse entrada nos papéis de divórcio. Com esse crápula, eu não ficava casada mais nem um dia! Pelo aplicativo do celular, mandei o áudio da confissão de adultério para Jorge.

O bom de trabalhar em uma agência de advocacia era ter amigos que podiam te ajudar em um caso como esse. Pensando bem, graças a Deus eu não havia tido filhos com João, o que deixava tudo muito mais fácil. Como dizem, Deus escreve certo, por linhas tortas.

Em 20 minutos, o crápula apareceu, arrastando uma mala, com a maior cara de cachorro que caiu da mudança.

– Me deixe explicar... – Ele começou a falar. – Eu te amo, linda.

Levantei a mão para ele, calando-o.

– Você ama o meu dinheiro e o que pode lucrar ficando casado comigo, isso sim! O que vi, não carece de explicação. Você estava transando com a minha irmã! Não tem explicação para isso. Não tem perdão para isso. Acabou. Nunca mais eu quero ver a sua cara, nem a dela. A partir de agora, você falará apenas com o meu advogado e saiba que eu já entrei com o pedido de divórcio. Em algumas horas, o pessoal da agência vai entrar em contato com você e espero que você assine os papéis e suma. Você sabe que, pelo nosso acordo pré-nupcial, você não tem direito a nada. Além de tudo, você foi burro! Adeus João.

Ele abaixou a cabeça e saiu, ciente da cagada que havia feito.

Quando minha mãe morreu, deixou grande parte da sua herança para mim, incluindo as ações da agência de advocacia em que trabalho, fundada pelo meu pai há muitos anos atrás... Então eu trabalhava apenas por hobby e também para manter as vistas no que, de alguma forma, também era meu.

Trabalhar no meio de advogados e de tantos processos, acabara me rendendo conhecimento para fazer a coisa certa. Passei a mão pelo rosto e fui para meu quarto.

Foi então que tudo o que aconteceu caiu sobre mim, quando olhei para minha cama, desarrumada. Em minha cabeça, revi a cena perturbadora. Me encostei na parede e deixei meu corpo escorregar por ela, até que minha bunda encostou no chão. Bati a cabeça contra a parede, repetidas vezes e chorei.

A traição doía.

Muito.

Meu peito parecia que ia explodir.

Como foram capazes? E há quanto tempo?

Chorei até não ter mais lágrimas. Meu telefone tocou e era Andreia, minha melhor amiga. Deixei tocar e me afundei em autopiedade. Num rompante, me levantei e arranquei as roupas da cama.

Só não coloquei fogo naquilo, pelo risco de queimar a casa toda, então enfiei num saco de lixo e larguei no canto da lavanderia. Pensando bem, aquilo devia estar cheio de secreções dos dois, podia servir como prova, ou não, sei lá. Todo caso, ficaria ali.

Respirei fundo. Eu precisava de um banho e também de algo que amortecesse a dor que eu estava sentindo.

A água quente do chuveiro, pareceu lavar um pouco de tudo aquilo de mim. Coloquei um pijama confortável e fui tomar aquele vinho. Liguei a televisão e comecei a ver um filme.

Caramba, para que eu ficasse igual a aquela mulher, só faltava o pote de sorvete e o edredom. Ao som de All by myself de Celine Dion, eu chorei a minha desgraça.


Sedução Irresistível(DEGUSTAÇÃO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora