Lá vamos nós!

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Espero que  gostem e digam o que acharam ai em baixo. 


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Meu nome é Melody Copper, tenho 16 anos e sou um amor de pessoa (quando eu quero), eu tenho um temperamento forte e sérios problemas de relacionamento com meu pai, já que a "mulher" dele, Eliza, é uma vadia.

Bom, eu estou indo para um colégio interno (juro que não fiz nada... que não merecessem), para falar a verdade eu não estou a fim de ir, mas como eu fui expulsa de três colégios ao longo do ano passado, meu pai nunca irá mudar de ideia.

Meu pai, Philip Copper, como já havia dito, não tem uma boa relação comigo na maior parte do tempo, ele é o empresário mais bem sucedido de Londres. Mas, voltando ao assunto, colégio interno, apenas tenho a dizer que, há males que vem para o bem... Tipo o fato de não precisar ver a cara da Eliza por um bom, bom tempo...

– FILHA, VOCÊ JÁ ESTÁ PRONTA? – tenho meus pensamentos interrompidos pelo meu querido pai, que acaba de entrar no quarto.

– EU NÃO VOU – grito para ele.

– VOCÊ VAI SIM, NÃO VAMOS DISCUTIR ISSO NOVAMENTE! – revida, já um pouco irritado.

– MAS EU NÃO FIZ NADA PARA PRECISAR IR PARA AQUELE INFERNO – tento o convencer.

– INCENDIAR A SALA DO DIRETOR, QUEBRAR AS PERNAS DE DUAS LIDERES DE TORCIDA E FAZER UMA PROFESSORA IR PARAR NO HOSPITAL. NÃO É NADA, NÃO É MELODY? – então... Eu acho que eu errei só um pouquinho... Mas eles mereceram!

– MAS ELES MERECERAM PAI! – ainda tento convencer que estou certa.

– NÃO IMPORTA! VOCÊ VAI E PONTO! – me olha, demonstrando muita raiva.

– Tudo bem, eu desisto! – digo, me dando por vencida.

– Sairemos em uma hora, não se atrase. – ele diz e sai do quarto.

Fui tomar um banho, fazer minhas higienes e me vestir. Pus uma calca legging preta, uma blusa de manga comprida com uma caveira estampada e um colete jeans. Fiz uma maquiagem básica somente para não ficar parecendo um monstro, deixei meu cabelo solto e voilá, estava pronta.

Desci as escadas com minhas malas, eram muitas já que ia praticamente morar lá, havia basicamente 80% das minhas roupas, minhas coisas de cabelo e maquiagem, a mala de coisinhas secretas (Às vezes é bom ter, não é?), por último comida, porque eu não vivo sem minhas besteirinhas para comer escondido de madrugada.

– Que ótimo Melody. Pelo menos é pontual – diz meu pai, me encarando com o celho franzido.

– Vamos? – revirei os olhos e ele riu.

...

– Por que diabos você escolheu um voo ás duas da manha? – digo, cruzando os braços e sentando novamente na poltrona.

– Porque eu queria que você chegasse pela manhã – ele responde e eu apenas reviro os olhos.

Eu estava saindo de madrugada, porque meu querido pai colocou na cabeça que eu teria que chegar pela manhã, ou seja, são 8 horas de viagem ate o aeroporto e mais 1 hora ate o colégio... Tenho meus pensamentos interrompidos (porra, será que não posso ficar pensar sem alguém me chatear?) por uma voz irritante:

– Última chamada, voo Londres-Toronto, portão de embarque número 13.

Caminhei até o portão. Meu pai que vinha logo atrás com a Eliza e ele sendo quem é, deu o seu show de sempre.

– Se cuida filha e, por favor, vê se não apronte.

– Falou com a pessoa errada pai! – Nós rimos e o abracei – Te amo, vou sentir sua falta.

– Adeus querida – falou a piriguete interesseira, vulgo Eliza, vulgo ladra de pais, vulgo madrasta que eu odeio.

Revirei os olhos e fui feliz da vida ate o avião (sentiu a ironia?). Entro no avião, sento na poltrona, coloco o fone e durmo a viagem toda.

...

– Senhorita, acorde, o avião já pousou e você precisa descer – a aeromoça me chama, tentando me acordar.

– Ah obrigada, já vou descer – disse, ainda meio tonta.

Peguei minha bolsa, caminhei até minhas malas e fui para a entrada do aeroporto. Havia um homem segurando uma placa escrita "Melody Copper" e eu simplesmente andei até lá.

– Oi, eu sou Melody, quem é você?

– Eu sou Jorge, seu motorista e tenho que levar a senhorita até o seu destino – disse o senhor que segurava a placa, já pegando as minhas malas e as levando para o carro.

...

– Vai demorar muito? – estou dentro do carro há 20 minutos e já estou entediada.

– Mais 40 minutos até chegar ao colégio.

– Que carro lindo, é seu? – achei realmente muito bonito.

– Não senhorita, é seu – ele diz e eu fico sem entender.

– Como assim, meu? – Pergunto.

– Seu pai comprou para você e mandou eu lhe entregar isso também – diz e me entrega uma caixa.

Abro e dentro dela tinha uma carteira preta, dinheiro e um cartão de crédito com a mensagem escrita: "Filha é pra você se virar e poder comprar tudo que precisar, gaste com cuidado. P.S.: Esse é ilimitado". Apenas dei risada e guardei o presente.

Chegando lá, peguei minhas malas, a chave do carro e reparei que esse lugar era enorme. Respirei fundo, criei coragem e disse:

– É, lá vamos nós.

Almas cruzadas (Sem Revisão)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora