♡ Capítulo 1 ♡

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Thomas on
Mas que dor de cabeça! É como se algo estivesse explodindo na minha cabeça.

- Mãeee, minha cabeça está explodindo. - ouço-me e nem metade da minha voz sai.

Ouço minha mãe gritar "médico" só não entendi muito bem. Abro os olhos semicerrados e vejo que estou num.... hospital? Mas... como vimos parar aqui?

- Você esta com dor de cabeça? - assenti - Okay, a enfermeira já esta vindo trazer seu remédio. Só tente não falar nas próximas horas pois sua voz ainda está falha, mas daqui a pouco ela volta. Lhe deixarei com sua mãe e seu amigo. - olho pro lado e vejo All sorrindo deitado numa cama

- A bela adormecida despertou. Estava na hora - All gargalha e faz uma cara de dor.

- Oq.... o que.... esta... estamos.... fazen....fazendo aq.....aqui? - minha voz sai falha e baixa mas ele entende.

- Não se lembra? - balanço num modo que diga negativo - Estávamos atravessando a rua enquanto tomávamos milkshakes e alguém atropelou a gente.... apesar, o que você ia dizer pra mim mesmo? - dei de ombro e ele riu - Bom, daqui a pouco você lembra. Só sei que a Isa e a Leh nos viram estirados no chão.

- Drog.... droga.... co...como el....elas.....estã....o?

- Como elas estão? - assenti - Se passaram 2 anos, então provavelmente estão bem. Devem estar na faculdade.

- Dois.... an...anos?

- Sim, estamos com 19 anos e elas 18. É meu amigo, estamos velhos - ele rir.

2 anos.... perdi metade de minha vida. Hibernei por 2 anos, fiquei sem comer nada por 2 anos. Isso realmente é triste.

Decido dormir um pouco pois o médico disse que isso melhoraria minha voz e minha cabeça estava recebendo informação demais.

Acordo e vejo minha mãe sentada segurando minha mão.

- Mãe.

- Meu filho. Esta se sentindo bem?

- Estou sim. E a senhora como vai?

- Estou melhor agora, querido.

- Como a senhora passou esses anos?

- Mal, meu bem. Porém, Deus e as meninas me deram forças. Eu sabia que estava tudo nas mãos de Deus.

- É, Deus sabe o que faz.

- Aqui filho - ela pega um bombom e me entrega. - A Letícia e a Marisa sempre viam aqui e deixavam um bombom pra cada um.

- Ainda bem. Porque essa comida de hospital é horrível.

- Você não estava dormindo?

- Estava. Agora estou acordado me intrometendo na conversa de vocês porque eu to entediado de ficar nessa cama olhando essas paredes e teto brancos. Parece que eu to numa sala pra maluco. Eu realmente me sinto um maluco. - ele suspira.

- Porque, talvez, você seja um maluco. - começamos a rir.

O celular da minha mãe toca e ela sai para atender. Depois de 5 minutos, ela retorna.

- Mãe, o que foi?

- Eu tinha que ir a um encontro da igreja mas você acordou.

- Mãe, pode ir. Eu vou estar bem aqui quando a senhor volta. Vou esta bem aqui com o All.

- Não, filho. Tudo bem, eu vou em outro.

- Nada disso. Vai pra casa, se arrume a vai se diverti lá no encontro da igreja.

- Okay. Mas depois eu volto.

- Okay. - ela saiu e eu comecei a conversa com o All.

Depois dormimos mais e mais. No outro dia o médico disse que teríamos alta a dois dias.

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