Capitulo treze

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Assim que chegamos Rebeca levou a menina para seu quarto e eu corri para o meu. Assim que terminei de falar com meu pai liguei para o aeroporto e comprei a primeira passagem para Nova York.

Começo a pegar as minhas roupas e joga-las na cama, depois corri e peguei minhas malas, não organizei nada apenas enfiei tudo na mala e corri ao quarto de Bryan, entrei como um furacão, o que assustou Bryan que continuava na cama como mandei.

- Aconteceu algo Elena? - ele pergunta se sentando na cama.

- Sim, minha mãe não está bem preciso voltar agora - digo sem uma pausa, estou nervosa.

- Elena, fique calma - eu me sento ao lado de Bryan tentando me acalmar, lágrimas brotam em meus olhos pois não consigo me conter - Eu vou com você.

O que? Não, não e não

- Não... - digo com a voz chorosa - Você está doente Bryan.

- Não vou deixar minha namorada em um momento como esse.

- Você precisa ficar, Rebeca acabou de chegar com sua filha elas precisam de você... da sua ajuda e da sua atenção.

Bryan não disse nada apenas pegou o celular em seu criado mudo ao lado da cama e discou.

— Alô... Sim sou eu, escute tenho que fazer uma viagem importante pode ficar com Rebeca até a mãe dela chegar?... Obrigado, Também te amo maninha - desligou já ficando de pé - Agora ouça Elena, pode por favor ir fazendo minhas malas enquanto tomo um banho e resolvo tudo no trabalho?

- Bryan, olha você nã... - ele me interrompe. Chato!

- Não quer me ajudar? Ok! Mas ouça, se eu não for com você, você não vai sair daqui.

- Teimoso - Retruco de cara feia - Tá eu vou te ajudar.

- Eu sei meu bem - sorriu, pegou em meu queixo deixando um beijinho na testa e foi para o banheiro.

                             ♥♥♥

Parece uma eternidade, esse táxi não anda mais rápido não?
A cada minuto que passa é um minuto que corro de perder minha mãe, eu segurei as lágrimas até agora mas não dá para continuar segurando, começo a chorar e sinto a mão de Bryan em minhas costas.

- Ei, não chore amor vai ficar tudo bem.

Deito a cabeça em seu colo e ele me faz um cafuné, talvez não tenha sido uma má ideia ele vir. Longos 30 minutos depois chegamos ao hospital que mamãe está, não paramos em outro lugar apenas deixei nossa malas na casa de meus pais e aqui estou eu.

Entro sem perguntar nada vou para a sala de espera, lá encontro papai alguns familiares e amigos.

- Pai! - corro e o abraço forte chorando mais uma vez.

- Oh querida não chore, sua mãe está bem.

- Ainda corre riscos?

- Ela vai ficar bem, precisa de acompanhamento mas vai ficar bem. Eu sou um pouco exagerado querida - ele sorri

- Graças a Deus! - exclamo grata

Me afasto de papai um pouco mais calma. Olho para trás e vejo Bryan que está receoso, estendo minha mão ele vem até mim e a pega.

- Pai... hum - me sinto uma adolescente apresentando seu primeiro namorado ao pai - Esse é Bryan meu... médico e um grande amigo.

Ok. Por que não dizer logo a verdade? Oras, porque papai não precisa de mais coisa para pensar.

Eles se cumprimentam, aquele clima estranho. Bryan está de cara fechada, será que é porque eu menti?

A cada hora que passa Bryan parece mais cansado, não é pra menos está gripado teve o vôo e agora está três horas de pé, vou deixa-lo em casa depois volto.

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