Capitulo dez

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                 BRYAN KAVANAGH

    Idiota.   Assim que descrevo esse meu lado. Ah tempos esse Bryan não se manifestava, o Bryan controlador.
  Não sou e nem nunca fui um dominador, porém gosto de ter o controle na hora do sexo isso é um fato sobre mim.

  Ver Elena só de toalha acabou com minha sanidade mental. Puta que pariu, não posso agir mais daquele jeito com ela. Eu a queria porém esse meu lado me tomou me fazendo provoca-la.
Ela vai pensar nisso o dia todo e anoite dou o que ela quer.

Dois anos, praticamente, sem sexo. A vez com Rebeca, que gerou minha filha, não conta, afinal estava bêbado e não me lembro, então sim, praticamente dois longos anos. Gosto de ficar com essa sensação de ansiedade, excitação e saber que Elena também me quer...
E saber que eu provoquei ela hoje só aumenta minha excitação.

Pensando nela, Elena chega a sala um tanto vermelha, amo o jeitinho timido dela.

-- Pronta? -- pergunto fingindo não ter acontecido nada.

-- Porque não estaria? Se estou aqui né -- ela passa por mim e vai para fora da casa.

Sorrio como um idiota porque sei que ela está brava comigo. De certa forma isso é bom, preciso ter certeza que ela realmente me quer, antes de tomar qualquer atitude.
Saio de casa e entro no carro. Elena já me espera sentada e com a cara fechada. Entro no carro e olho pra ela.

- Desapontada? - tá, ok to agindo como um idiota, mais é muito mais forte do que eu querer provoca-la.

- Bryan, tá parecendo um idiota - ela fala o que óbviamente eu já sei

Lhe lanço um sorriso e ela revira os olhos.

Relaxa gatinha, vou lhe dar o que quer hoje a noite - penso comigo e olho para minha namorada .

                   ELENA NOVAES

To com um ódio tão grande desse idiota, e ele me deixou assim e ficou por isso mesmo. O que será que se passa naquela cabeça oca? Ai que raiva, nem Vinicius ousou fazer isso comigo.

Falando nele, hoje vou vê-lo para finalmente assinar o divórcio. Foi muito rápido todo o processo. O que dinheiro e um bom advogado não fazem.
Mais estou preocupada, Vinícius aceitou tudo facil demais, não que eu o queira no meu pé, mas isso é estranho. Tenho que ficar de olhos bem abertos nele.

Estava tão distraída que nem percebi que já estávamos no hospital. Assim que Bryan para o carro eu saio sem espera-lo abrir a porta, como de costume. Saio na frente pisando duro, ainda chateada e irritada com ele. Ele saí rápido do carro e corre pra me alcançar.

- Por favor, não fique chateada comigo - Ele pega minha mão e entrelaça a sua.

- Bryan não dá - o idiota ri - Tenho cara de palhaça?

Digo sem paciência. Agora ele gargalha jogando a cabeça para trás. Com um puxão brusco solto minha mão da sua.

- Desculpe. É engraçado ver você assim - Cruzo os braços e olho com raiva para ele, que está se divertindo a minhas custas - Nunca te vi tão nervosa, prometo te recompensar a noite.

A promessa me anima, mas não demonstro. Saio de perto dele entrando no hospital indo para o banheiro. Não preciso usá-lo mais preciso de um tempo longe dele. Bryan é um perigo a minha sanidade.
Jogo água nos pulsos e na nuca para refrescar. Essa manhã está muito quente. Quando vou sair do banheiro vejo Bryan de braços cruzados me encarando

- Bryan, creio que errou de porta, aqui é o banheiro feminino - digo nervosa.

Ele vem em minha direção e descança suas mãos grandes em minha cintura.

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