A fuga suspeita

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Foi o tempo de escolher uma roupa, tomar banho, ajeitar meus cabelos, me maquiar e vestir algo mais simples como uma calça jeans e uma blusa soltinha de cetim enfiei meus pés num belo sapato de salto 15, pedi ao empregados que descessem minhas malas peguei uma bolsa e e fiei nela meus documentos e coisas que poderia precisar ter rapidamente em mãos pus um óculos escuro em cima da cabeça e ao escutar o barulho do helicóptero desci. Muito elegante agora, assumi minha posição como senhora Althea.
-Agatha, o que está havendo?
-Vamos logo que eu te conto no caminho.
Chegamos ao aeroporto e em nosso avião particular, Agatha me contara que meu sogro havia sido baleado no peito e que meu avô tinha sumido do país e que por isso era suspeito. Felizmente Pedro Althea estava vivo e teria alta em breve.
Chegamos no aeroporto da Grécia e um tumulto em volta de mim havia se formado e vários repórteres estavam me bombardeando de perguntas sobre meu avô e o meu sogro. Não respondi nenhuma delas e fomos para o carro e falei ao motorista. Direto pro hospital aonde está meu sogro!
E saindo do carro nos deparamos com mais repórter a como enxame de moscas num lixo, eles vieram mais uma vez bombardeando me de perguntas eu entrei no hospital sem dar uma palavra e Agatha me mostrou um jornal.
- Olha o que dizem no jornal sobre mim e Héctor!
"Amor e ódio: Althea se apaixona por uma Philipus, se casa e seu avô por não concordar com a união tenta assassinar o sogro de sua neta."
-Eles mal sabem a verdade! Agora preciso ver Helena e Héctor saber como tudo aconteceu e se meu sogro está bem.
Na sala de espera estavam os dois eu abracei primeiro minha sogra e beijei meu marido.
-Espero que meu avô seja punido pelo que fez ele é um monstro!
- Ele é um covarde e fugiu.
- Senhora Helena, sei que vão encontrá lo e ele vai pagar por isso. O médico nos chamou e entramos no quarto onde sstaba o Sr. Althea.
-Alicia, seu avô me paga! Ele matou meu filho mais velho e agora tentou me matar também!
Helena, Héctor, saíam do quarto preciso conversar a sóis com Alicia.
Eles saíram deixando nos sozinhos. Ele iniciou:
-Pensava que você era como ele. Eu vejo que não. Vou te contar o que aconteceu no dia do acidente.
Então meu sogro me contou que meu avô pós uma bomba no barco para matar minha mãe o filho mais velho junto com meu sogro e com Héctor adolescente na época foram tentar tirá los de lá antes de explodir. Quando meu avô percebeu que o Althea havia entrado no barco com a minha mãe ele acionou a bomba, mas não sabia que eu e meu pai estávamos lá. Meu pai foi atingido da cabeça com estilhaços do barco e morreu na hora abraçando me com força mas logo as ondas fortes nos separaram. Comecei a chorar. Ele aimda me contou mais que o caso só foi encerrado porque ele pagou uma pequena fortuna ao detetive do caso. Ele apertou minha mão e disse:
-Faça meu filho feliz esse contrato idiota serviu pra eu ver que maravilhosa neta ele tem, você é diferente dele!
Não chore mais, quero que cuide de Héctor e Helena, fale pra ela não se preocupar, vaso ruim não quebra.
Eu saí do quarto e tranqulizei os dois e fomos pra casa. Héctor havia se mudado para uma das residências que pertencia a família alguns dias antes do casamento e já havia contratado novos empregados e Agatha organizara tudo. Ela já nos esperava lá e pedi que Helena ficasse conosco. Um detetive chegou logo após nossa chegada e pediu pra conversar comigo.
- Senhora Althea, sou detetive Théo Cleonti.
-Prazer, Alicia Philipus Althea.
-Bom Sra. Althea, eu quero lhe fazer algumas perguntas sobre seu avô.
-Sente se por favor. Agatha, por favor providencie um café para o detetive Cleonti.
-Sim senhora.
Agatha se retirou do escritório e ele iniciou:
-Soube que você veio morar com seu avô.
-Não exatamente. Eu e Héctor nos conhecemos na faculdade a uns dois anos atrás, nos namoramos e ele precisou voltar pra cá. Ele queria que eu abandonasse tudo e viesse com ele pra Grécia. Minha mãe era muito debilitada e eu não podia babandoná la. Precisei de dinheiro e jamais imaginaria reencontrar Héctor até porque ele nunca havia comentado em que parte da Grécia ele morava com a família e também ele não sabia que eu era uma Philipus minha mãe sempre me proibiu de dizer pros outros que eu era uma Philipus. Meu avô e minha mãe se odiavam.
-E você precisava de dinheiro para que?
-Minha mãe precisava de uma cirurgia. Eu não tinha dinheiro.
-Mas pelo que sei sua mãe faleceu.
-Sim. Eu menti e tive medo de que ele desconfiasse até porque se tratava de um detetive. Mas era um segredo e eu prossegui mentido.
Assim que cheguei recebi a notícia.
Não quero mais falar nisso porque me trás lembranças da minha mãe.
-Não chore Sra. Althea. Preciso saber quando foi a ultima vez que esteve com seu avó.
Secando minhas lágrima respondi:
-No dia do meu casamento, Ele me levou ao altar e estava na festa apenas e depois disso não o vi mais nem tive contato algum com ele.
-Com licença, aqui está o café.
Agatha entrou servindo o detetive que após esvaziar sua xícara levantou se.
-Bom Sra. Althea, voltaremos nos ver em breve.
-Sim Sr. Cleonti. Agatha irá acompanhá lo até a porta.
Voltei pra sala e logo Héctor me perguntou sobre o que eu e o detetive havíamos conversado.
-Contei o mesmo que contei pra sua mãe. Espero que ele não fique investigando muito sobre nós.
O pior que eu nem imagino aonde meu avô possa estar.

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