Epilogo.

10.9K 826 58
                                    

Evelyn.
. Meses se passaram e hoje completo meu oitavo mês de gestação, serei mãe de um homenzinho que se chamará Pietro, as coisas já estão todas arrumadas. A mãe de Déb permanece na cadeia e minha filha está cada vez mais animada com o nascimento do bebê. Gustavo ainda é o homem da minha vida e me trata como uma rainha, por causa da maternidade eu parei de trabalhar mês passado por ordens médicas.
. Acordo recebendo chutes do meu Pietro, dou um sorriso.
- Você já está terrível. - resmungo acariciando minha barriga e levanto para tomar banho. O meu nível de gravidez era aquele que não conseguimos nem ao menos enxergar o pé, tomo um banho rápido, me troco com um vestido simples que estava começando a ficar apertado e vou preparar o café da manhã.
***
. Eu estava animada terminando de fazer o café para colocar na mesa, quando senti uma dor fraca na barriga, encosto-me na pia e acaricio a barriga e a dor para. Continuo a fazer o que estava fazendo e quando sento pra comer, a dor vem mais forte.
- Aí. - grito e ninguém me ouve, a dor vem cada vez mais forte e sinto o líquido escorrendo pelas minhas pernas antes da hora, me desespero.
- Gustavo! - eu grito mais alto e ele aparece.
- O que aconteceu? - ele pergunta coçando os olhos.
- A bolsa... - digo chorando.
- Está no quarto. - ele responde.
- Ela estourou. - eu digo com a voz falha.
- Meu Deus, a gente precisa comprar outra então. - ele diz preocupado.
- Gustavo, a minha bolsa estourou...nosso filho vai nascer. -digo apavorada.
- Senhor. - ele grita, me pega no colo e me leva pro carro voando.
- Ainda bem que você vai perder essa barriga, por que tu tá pesada em. - ele diz e volta correndo pegar as bolsas.
***
. Dou entrada carregada de dor no hospital e apenas depois de oito horas sentindo dor, o médico diz que estava pronta para ter meu bebe mesmo que seja um tanto de risco por ainda estar com oito meses.
. A emoção maior foi quando ouvi pela primeira vez o choro do meu pequeno, tão barulhento mais tão importante na minha vida. Agora, eu sou mãe de verdade, agora eu posso dizer pra todas as mulheres que eu senti a dor do parto, a dor de colocar um filho no mundo mas que também foi a dor mais prazerosa que já tive em toda a minha vida.
. Após o parto, fui encaminhada para o quarto, onde amamentei pela primeira vez o meu pequeno Pietro.
. Gustavo entrou no quarto ao lado de Débora que estava com os olhos brilhando ao ver aquele pacotinho embrulhado em uma manta azul.
-  Ele é lindo mamãe. - ela diz emocionada.
- Como o pai. - Gustavo diz e nós sorrimos.
- E foi preciso passar por tudo naquele tempo, chorar por você e sentir todo ódio do mundo para aprender, entender e aceitar que você pra sempre será o homem da minha vida. Foi preciso eu adotar a Débora para acreditar no amor de mãe, foi preciso uma noite com você para poder receber um dos presentes mais valiosos da minha vida, o nosso filho. Eu amo você Gustavo, eu amo você filha e amo além de tudo Deus e o destino. Pois por mais que ele seja traiçoeiro e nos pregue peças, ele nunca erra nas escolhas. Ele não errou com você. - digo emocionada, abraço as pessoas mais importantes da minha vida e Gustavo junto com Débora em estilo coral, dizem:
- Nós te amamos mamãe.
- Você é a mulher da minha vida Evelyn. - Gustavo derrama uma lágrima solitária e bate uma " selfie" para eternizar pra sempre aquele momento.

Fim.

A DelegadaWhere stories live. Discover now