Então depois de um péssimo dia, levantei-me, me arrumei e fui para a escola. Cheguei antes pois não queria encontrar minha mãe e queria encontrar com Robert. Fui para meu armário e ele chegou me abraçando:
-Oiiiiiiiiiiiii... Você estava chorando?
-Oi... Estava não...
-Não minta para mim, me diga o que aconteceu? Eles mexeram com você de novo?
-Não é eles, é minha mãe... Você viu o que ela me disse ontem.
-É. Mas não importa o que ela diga, eu sempre estarei com você, não importa o que digam, eu estarei aqui.
-Cara, você é tão único e especial para mim.
-Agora entende por que quero estar com você?
-Sim.
Enquanto isso a diretora chegou:
-Catherine e Robert podemos conversar na direção agora?
-Sim senhora.
Chegando lá, ela conversou com a gente e contamos o que havia acontecido, eu não queria mas eles levaram advertência.
-Agora vão para a sala de aula. Qualquer coisa podem me falar. São bons alunos, não merecem passar por isso.
-Okay, obrigado diretora. - E seguimos.
Antes de entrarmos na sala, ele falou baixinho em meu ouvido:
-Não se preocupe com o que acontecerá, sou seu anjo e meu dever é te proteger.
Entramos em sala, e tudo seguiu normalmente. No final da aula, Robert e eu saímos antes que minha mãe resolvesse aparecer. Ele me levou em uma floresta aonde ele costumava ir quando criança. E para me surpreender mais ainda ele me deu uma rosa linda, e me falou coisas maravilhosas e por fim, me beijou.
-O que aconteceu? Eu fiz alguma coisa? O que deu errado?
-Não aconteceu nada, é que acho que ninguém apoiaria a gente. E sei lá, estamos indo muito depressa, não que isso seje ruim.
-Está se referindo a sua família? Não tem problema, eu enfrento tudo por você, desde que você esteja junto comigo. - E nos abraçamos.
-Opa, cuidado. - E abaixei minha cabeça e minhas mangas.
-O que é isso?! - disse meio assustado.
-Não é nada, desculpa mas tenho que ir... - e sai correndo.
Não sei se ele gritou ou falou alguma coisa, mas sai correndo e em minha cabeça haviam vários pensamentos negativos.
Cheguei em casa e como sempre não havia ninguém. Tomei banho, e fui comprar várias pulseiras. Quando voltei, estava tarde, escovei meus dentes, estava chorando e novamente adormeci assim.
YOU ARE READING
Pequena Depressiva
Teen FictionGarota solitária, excluída, que tenta se encaixar de qualquer forma, mas não consegue. Rejeitada pelos pais, encontra um amigo que tem tudo para ser o dito primeiro amor, ou quem sabe amor da sua vida. Ela está perdida, quem poderá segurar seu mundo?