Natal (Parte 2)

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Bom, nesse capítulo, novos personagens irão surgir, vocês irão ficar meio "Whaaat?, o que eles tem com a história?" Mas calma, tudo irá desenrolando de acordo com o tempo e vocês vão ver que eles vão dar um toque a mais nessa história. Espero que gostem ;-)

Laura

Meu médico, Dr. Richard, Finalmente me autorizou a sair do hospital, era dia 23, queria Nic ao meu lado mas ela estava em um "campus". Leo também, meu namorado estará aqui já já pra me pegar. Vamos passar o dia juntos. Me sinto tão bem, mais forte, menos pálida, mas minha careca estava a mesma coisa, Lucas comprou aqueles lenços super fofos pra mim. Estou esperando por ele no meu quarto enquanto converso com Nic por mensagens. Ouço batidas na porta, levanto meu olhar, ansiosa pra ver quem era. Anne e Lucas.

-Oi meu amor - Lucas diz vindo rápido em minha direção, ele me abraça me tirando do chão.

-Oi meu doce, que saudades - digo enchendo seu rosto de beijos.

-Anw meu deus, você dois são lindos. Um casal perfeito - Anne diz fofa - Laura, irei acompanhá la até a porta, ordens de Dr. Richard!

-Ok então, vamos indo querido?

-Opa, Vamos.

Descemos ao térreo de elevador, já que o hospital tinha 4 andares.

-Bom, divirtam se pombinhos e não se esqueça, se sentir alguma dor ou incomodo, me ligue ou ligue para o Doutor! Ta? - Anne diz.

-Claro, obrigada Anne, você é um amor. - digo a abraçando.

[...]

Juliana

Me afastei da meninas, descobri que Laura estava no hospital e tinha leucemia, fiquei chocada com a notícia. Não fui visitá la no hospital ppr questões de "meus pais estão se separando e não tenho tempo porque trabalho e estudo", não fui aquele "campus" perto do Natal e ano novo. Depois que fui estuprada, sentia medo de sair de casa. Medo de sair a noite. Acabei me isolando muito. Meus pais estão se separando. Nenhum deles quer ficar com minha guarda, eles não dizem isso, minha mãe diz que com o novo emprego, não tem tempo pra viver comigo e meu pai, bom, praticamente a mesma merda. Aproveitei que minha tia tem dois apartamentos em um prédio, o dela e um pra alugar, eles eram bem pequenos, eram tipo, quitnétis e eu acabei de fazer 18 anos à duas semanas. Vou me mudar pra lá.

Comecei a trabalhar como garçonete em uma lanchonete perto do apartamento. Estou vivendo bem, o salário é quase um mínimo, um pouco menor porque trabalho 5 horas, mas consigo pagar todas as contas, despesas e ainda sobra uns 200 reais pra o que eu quiser. Estou guardando dinheiro pra faculdade, já que estou fazendo cursinho ainda. Converso bem pouco com Nic e Leonardo por mensagens. Eles devem estar se divertindo muito.

Depois que fui estuprada, isso faz uns 2 ou 3 meses. Fiquei traumatizada. Não consigo mais sentir atração por homens. Acho que virei lésbica. Tô com medo disso. Mas quem sabe eu me dê melhor agora nesse lance de mulher. Trabalho com duas garotas, Clara e Rafaela. Acho que Clara gosta de mim, ela fica me olhando de um jeito diferente e como nossas roupas são curtas, eu fico olhando pra ela também. Me sinto atraída por ela. Viramos muito amigas, ela tem uma vida complicada, me disse que traiu o namorado dela com dois bissexuais. Fiquei chocada demais com isso. Mas meu passado não passa longe do dela. Ela diz que depois que o traiu, cansou de homens, igualzinha a mim. Começou a ficar com todos os caras, ai enjoou e virou lésbica. Ela teve uma fase tensa, ficou meses envolvida com drogas, mas saiu dessa sozinha.

O gerente da lanchonete é super legal, é um gayzinho, mas ele é uma ótima pessoa. Seu nome é André. Ficamos muito amigos um do outro também, ele me contou que tinha um namorado, mas ele foi preso por um crime, André tinha suas dúvidas, porque ele não parecia culpado, mas pegaram provas de que o garoto realmente matou uma pessoa a sangue frio por dinheiro. O namoro era sério, 10 meses já. E Rafael, seu namorado, cometeu o crime um pouco antes deles terminarem. Quase que André foi nessa, como cúmplice do crime, tadinho.

Destino De LiberdadeWhere stories live. Discover now