- O que , o que é?- grita Misaki.
- ah...nada.. era uma teia de aranha...
- Assério? Tão cliché assim?
Eles subiram umas escadas que dava à parte mais alta do sótão , eles estava em pior estado do que a escola. Tinha teias e pó por todos os cantos e parecia que tanto os objetos como a mobília já não eram tocada há muitos anos. Eles viram uma janela com cortinas de ceda que apenas deixavam entrar um puco de luz e iluminavam uma parede com ar suspeito:
- Eh! Hiroshi! Chegue aqui!
- Diga.
- Esta parede parece estar oca, veja só.
Hiroshi deu algumas batida na parede e ouvia-se que estava oca :
- É verdade. Acha que tem alguma coisa lá dentro?
- Não sei , mas não deve ser nada de especial , né?
- E colocavam numa parede oca?
- Pois é qu...
Eles ouviram passos a subir as escadas do sótão:
- Caraca! Se esconda!
- Onde?
- No armário!
Uma das funcionárias do orfanato subiu no sótão. Eles repararam que ela pegava em alguma coisa e murmurava para ela algo que não se percebia, como se fosse de outro idioma. De seguida , ela foi embora.
- O que ela disse mesmo?-pergunta Misaki.
- Não sei bem , só sei que às vezes elas murmuram alguma coisa, mas nuca consegui ouvir o que era.
- Então, vamos destruir a parede?-pergunta Misaki.
- Como é que quer fazer isso?
- Com..um martelo?
- Não retardada, como destrói a parede sem elas ouvirem? Temos que arranjar uma situação em que ninguém ouça muito.
- Ok, e quando?
- Logo veremos, agora é melhor ir, antes que dêm pela nossa falta.
Misaki e Hiroshi descem as escadas e deixam a chave num sítio qualquer para não levantar suspeitas. Misaki encontra Hide no corredor:
- Misaki , onde você esteve?
- Bem , estive n...
- Sabe que já fiz novos amigos? - interrompe Hide.
- Que bom, então vá brincar.
- Tenho 11, nós não " brincamos".
- Que diz? Hahaha, você ainda é um menino muito pequeno, não brinque de grande.
- Pois, sim, bem nos vemos mais tarde. ( idiota)- pensa.
Misaki vai para o pátio mas não consegue parar de fazer cara de culpada e começam a notar que algo se passa, mas não dão muita importância ,afinal era uma recém chegada.
Nessa mesma noite, Misaki tenta ir a sótão sem dizer a Hiroshi e quando vai abrir a porta:
- Menina, você não pode estar aí, não lhe disseram?
- Bom, é, ouvi barulhos e me assustei, com aquele rumor da menina que se suicidou...
- Não pode estar aqui e , menina que se suicidou?
- Sim, a lenda, a de que o irmão morreu e...
- Não foi assim.
- Er.?
- Essa menina matou seu irmão e na verdade ele não tinha sido o primeiro. Ela morreu num incêndio pouco depois do orfanato abrir. O orfanato tem sofrido algumas alterações , mas passado é passado. Não vamos falar nisso. Vá dormir.
A caminho do quarto ela chocou contra uma menina pequena:
- Peço desculpa não te vi.
Ao se virar, vê que já não está lá ninguém, ela acha estranho e continua caminho:
- Olhos vermelhos, laços bordô e um ursinho de pelúcia sem olho... Será? Não, não pode ser.
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O orfanato
Детектив / ТриллерEsta é uma história de dois irmãos que vivem o inferno depois de assistir a morte violenta dos seus pais, num acidente de automóvel . Eles terão de enfrentar uma vida diferente da anterior e macabros acidentes que lá ocorrem....