Sub Capítulo 6 - A menina, a carta e os mortos

110 7 2
                                    

* NOTAS INICIAIS*

  ~Um mês e dois dias depois~
Oi gente!
Primeiramente eu queria pedir desculpas (novamente) pelo sumiço.
Nesse meio-tempo que estive fora, surgiram várias ideias incríveis em minha cabeça.
Resolvi investir em uma dela, e o resultado está me envolvendo e divertindo tanto que eu simplesmente não estou conseguindo voltar aqui... :
E também, esse capítulo em especial estava me desmotivando por alguma razão. Aliada à preguiça e ao fato da ideia nova e eu ter resolvido investir em duas Ones das outras ideias (que acabaram resultando apenas dois novos documentos no Word, um deles quase finalizado outro ainda no começo), acabou demorando mais que todos nós queríamos.
Esse capítulo também ficou ENORME! Peço desculpas por isso; eu pensei em dividir mas optei por deixar todos os acontecimentos em um só, seguidos em sequência. Valeria mais a pena - e eu realmente espero que valha.
Portanto, me perdoem mas aqui está o capítulo novo (e enorme) para vocês.
Sem mais enrolação, espero que divirtam-se! :D  

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

- Tudo certo durante os cinco minutinhos em que estive fora? – perguntou Megan, retornando à cozinha com vários envelopes na mão.

- Tudo certo, sim. Sou uma ótima boleira! – respondeu Julie, enquanto mexia a calda do bolo.

- Claro que é... – disse Megan distraidamente enquanto lia os remetentes de cada envelope – Olha! Tem uma pra você, aqui.

- Deve ser da Nancy. Eu disse que estaria aqui e passei o endereço – espero que não se importe.

- Nada. Deixa eu assumir aí para você poder ler.

Megan colocou o avental que havia tirado segundos antes de ir à caixa de correio e pegou a enorme colher da mão de Julie.

Julie rasgou o envelope e leu a carta delicada de Nancy, que lhe desejava sorte e força nesse momento difícil e lhe dizia estar sentindo muito pela situação que ocorrera entre ela e Carl.

Julie pegou um pedaço de papel e caneta, mas antes que pudesse responder, Megan se pronunciou:

- Querida, só antes de responder aí me ajude a cobrir o bolo, por favor.

- Ah, sim! – Julie lembrou-se do bolo que estavam fazendo.

- Já está bom?! – perguntou Megan, enquanto a prima abria o forno e espetava a massa dourada com um garfo.

- Está sim. – respondeu Julie, após observar o estado do garfo, que voltou seco.

- Ótimo. Traga-o aqui, por favor.

- Ficou uma beleza! – afirmou Megan, satisfeita, enquanto observava o bonito bolo de cenoura coberto de chocolate à sua frente.

- Sim. Já podemos até abrir uma confeitaria... – respondeu Julie, igualmente satisfeita.

- Agora, vamos experimentar! – falou Megan, tirando uma faca de uma das muitas gavetas daquela cozinha.

- Uau, prima! Você realmente é boleira. – exclamou Megan, após a primeira mordida em sua fatia.

Julie sorriu tristemente.

- Sim. Carl adorava quando ia lá para casa e eu tinha feito algum. O preferido dele era de chocolate...

- Oh-oh – falou Megan, colocando a fatia num prato e abraçando a prima -. Aquele imbecil não te merece, Julie. Não depois do que fez.

ApocalipZe [Primeira versão]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora