Olhos verdes

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Chuva.
Eu sentia cheiro de chuva, cheiro de terra molhada e mais um perfume que não conseguia identificar mais que me fazia me sentir quente de um jeito quando você está lendo perto da janela e chove bastante lá fora e você se sentir... aconchegante, como uma mãe embalando o filho pra dormi ou a voz suave da voz dela cantando em quando o filho dorme nos seus braços, e satisfeita com o momento como se era pra você está naquele lugar e naquela hora, como destino. Era assim que eu me sentia. Cheiros estranhos sempre me fazia me sentir assim perto de algo bom ou de alguem bom.
Esse perfume era novo para mim e um que eu nunca vo esquecer.

Abri os olhos estava tão difícil, estava claro com as nuvens no céu, demorou um pouco até eu perceber onde eu estava. Na enfermaria do colégio, conhecia muito bem o teto branco, não era a primeira vez.
"Mais o que eu estava fazendo na enfermaria de novo?"
- Que bom que você acordou.
Por um momento pensei que os sussurros tinham voltado mais a voz estava muito real e mais proxima pra ser um sussurro. A voz era de um garoto sentado bem na cama ao lado da minha, ele tinha uma voz forte e sedutora, que fez meu coração pulsa mais sangue pro meu cérebro e meu corpo reagi de um jeito desconhecido para mim.
Me sentei na cama me sentindo um pouco tonta.
- Quem é você? - disse mais saiu de um jeito grossa, o que não era pra ser.
- Você desmaio no corredor... - disse ele sem se importa com o meu tom da minha pergunta/ sem querer ser grossa. - e te trouxe pra cá. - o garoto se levanto e se aproxima de mim.
Caramba.
O vulto.
E olhos verdes.
Li uma vez - em algum lugar - sobre olhos raros e os olhos verdes estava nessa lista, 2% da população mundial tem olhos verdes, - e 1% estava bem na minha frente - mais os olhos do garoto devia ser os mais raros. Eles pareciam brilhar tanto com o simples toque da luz ou no escuro. Eram lindos. Eles destacavam mais com a roupa que ele usava, calça jeans preta e casaco de gola alta preta, cabelo meio bagunçado castanho escuro com algumas mechas loiras, Ele era... bonito. Na verdade mais do que bonito. Ele daria tudo pra ser modelo. Não era musculosos mais também não era magro.
- Ligaram pro seu pai e ele vem busca lá. - disse o garoto me tirando do transe dos seus olhos verdes.
- Obrigado. - disse tentando - juro que estava tentando - tira os olhos dele. - Acho que vo ficar devendo essa.
- De nada. - respondeu o garoto dos olhos verdes e hipnotizante e da voz sedutora e do sorriso mais sexy que já vi. - O importante é que você está bem. Mas... o que fez você sai correndo da sala de aula daquele jeito?
Olhei pra minhas mãos e disse a primeira coisa que veio à minha cabeça.
- Eu tive que ir ao banheiro. - menti.
A pior coisa que eu sei fazer e mentir eu não sei mentir meu pai até sabe disso.
- Com aquela presa e sem avisar a professora?
Aí caramba o que é isso um interrogatório?
- Pois é. - disse ainda olhando pra minhas mãos. - Era uma coisa de emergência não poderia espera a resposta da professora.
O QUE?
Meu Deus do céu ele não pode tá acreditando nisso nem eu tô acreditando no que eu estou falando.
Olhei pra ele que estava sorrindo. Que bom que ele estava achando graça nisso.
- Qual é o seu nome? - perguntei tirando o foco de mim.
- Henri.
- Você é novo no colégio?
- Não. Eu só... - disse o garoto dos olhos verdes com a voz sedutora do sorriso sexy e que se chama Henri, e se sentou na minha frente. - eu vim ver minha mãe, sua professora de matemática.
O QUE?
- Não sabia que a professora Katy quer disser Katheryne tinha filho. - disse.
Sei pouca coisa sobre a professora Katy. Sei que ela foi a melhor amiga da minha mãe e que se casou e depois da formatura sumiu do mapa. Meus pais só voltaram a vê lá no meu aniversário de um ano. Depois da morte da minha mãe Katy passou a mora na cidade e a trabalha na mesma escola que a minha mãe. Agora que ela tinha um filho isso sim era novidade.
- Talvez eu seja um segredo. - disse Henri num tom de mistério.
Olhei pra ele espantada e percebi que ele estava brincando. Não sei quanto tempo fiquei olhando pra ele mais pareceu horas - os olhos dele era impossível não olhar - até ouvi meu nome.
- Annabelle! - meu pai grito da porta da enfermaria e veio até mim como foguete. Na minha visão periférica vi que Henri se levantou e foi se sentar na cama do lado. - Me ligaram dizendo que você passou mal e desmaio no corredor e vim correndo pra cá, mais o que houve? Você está bem? Bateu a cabeça? Você... - Meu pai preocupado e uma matraca ele dispara perguntas uma atrás da outra.
- Pai eu tô bem. - disse tapando a boca dele com a minha mão impedido de ele continuar com a pagação de mico. - Você quer se acalma por favor.
- Tá bem. - disse meu pai tirando a minha mão da sua boca.
- Obrigado. - disse. - Como eu disse eu tô bem eu só desmaiei e... o Henri me trouxe pra cá.
Henri se levanto pra comprimentar meu pai com aperto de mão.
- Obrigado. - agradeceu meu pai com a perto forte e com depois aperto minha bochecha. - Por ter ajudado minha filha.
SANTO DEUS QUE VERGONHA.
- Fiz mais que minha obrigação. - Henri disse sorrindo pra mim. Nesse momento meu coração disparou de novo.
Meu pai pego na minha mão.
- Vo te leva pra casa. - disse meu pai me ajudo a sair da cama, por ter me movimentado rápido me senti tonta e quase cair da cama. - Consegui anda até o carro?
- Pai - esse momento estava ficando constrangedor meu pai me tratando com se eu fosse bebê. - eu tô bem. Eu só tenho que ir pega minhas coisas na sala.
- Tá. Você vai pro carro e eu pego suas coisas. - disse meu pai.
- Eu posso te leva lá até o carro. - disse Henri. - Se o senhor permite e claro.
- Não precisa eu posso ir... - meu pai me impedi de continua.
- Claro que permito e me chama Christian, nada se senhor, me sinto velho quando me chamam assim. - disse meu pai sussurrando as últimas palavras. - E ficaria mais tranquilo se ela fosse com alguém, vai que no caminho desmaia de novo.
Queria tanto me esconder no maior buraco do mundo nesse momento.
- E sério não precisa eu tô bem eu posso ir sozinha.
- Mais eu faço questão.
Olhei pra ele e me arrependi.
- Tá bem.
Meu pai tinha o sorriso maior que do gato da Alice.
"O que ele estava tramando".
Meu pai saiu pra busca minhas coisas e Henri já estava do meu lado.
- Você não tem que ver a sua mãe?
- Posso encontra lá em casa mais tarde.
Henri me deu o braço - até parece que eu tô morrendo - e aceitei, assim que nossas braços se tomaram um choque - suportável - passou pelo meu corpo me causando arrepios satisfatório pro todos meu corpo, e só não fui eu que senti ele também sentiu.

Seguintes até o carro do meu pai em silêncio, Henri me olhava a cada 5 minutos - sim eu estava contando - só pra ter certeza se eu não iria desmaia. Isso já estava ficando chato mais ao mesmo tempo era fofo a preocupação dele. Henri tinha braços forte ele apertava seu braço a cada degrau da escada, era bem engraçado, Henri também era quente talvez por causa da roupa mais.
- E sério eu não vo desmaia. - eu disse a pra ele - mais parece que "ninguém me ouvia".
- Seu pai ficou bem preocupado com você.
- Pois é. - disse. - Ele é meio exagerado com isso.
Quando chegamos no carro - finalmente - do mais pai eu me apóie nele.
- Você é o dono daquela picape preta? - perguntei.
- Como você sabe?
- Se eu ti conta vo ter que te mata. - disse tentando ser engraçada e funcionou. - É que ninguém tem esse carro por aqui.
- Ah!
- Você veio passa alguns dias aqui?
- Não. - disse Henri se aproximando de mim fazendo meu coração reagi de novo e meu corpo esquenta. - Vim mora com a minha mãe se é isso que você queria sabe.
Henri parou bem na minha frente me fazendo olha lo nos olhos - eu tinha 1,62 metro ele era bem mais alto que eu 1,70 metro, no máximo - ele estava tão perto que eu podia senti sua respiração no meu rosto.
- O que... te fez pensar nisso? - mister óbvio, disse sorrindo.
- Me diz você... - disse Henri com uma das mãos apoiada no carro do meu pai. Henri tinha cheio de chuva e terra molhada e, não conseguia descobri o outro cheiro. - Anna.
Aí Caramba.
Pensei que ia desmaia de novo.
Não sei o que estava acontecendo comigo.
Henri estava tão próximo que poderia jura que ele poderia ouvi meu coração, ele estava a ponto de explodir, eu tinha que me afastar mais eu não conseguia mexe se quer um dedo so imagina o corpo todo.
Aí caramba ele estava cada fez mais próximo.
Por que com uma simples palavra ANNA pode ter feito isso comigo?Quem era esse garoto? Que não parava de me olha e me causa coisas estranha no meu coração e no meu corpo?
- Quem é você? - sussurrei.
- Annabelle! - gritou meu pai - de novo - na escadaria do colégio quebrando totalmente a conexão dos olhos dele nos meus.
Henri se afastou de mim alguns passos até meu pai chegar.
- Vamos Annabelle. - disse meu pai abrindo a porta do carro.
Entrei sem nem olhar pra trás só ouvi meu pai agradecendo ele pelo que fez em seguida meu pai entrou no carro e deu a parti assim que o carro se afastava meus olhos encontraram não o do Henri mais sim os do Jason que estava do outro lado do estacionamento fumando perto do seu carro impala preto, ao uns três carros distante de onde meu pai estacionou o carro e onde Henri e eu estávamos. Ficamos um bom tempo assim até que ele acenou pra mim.
Garoto estranho.







Lista de música que me inspirou a escreve esse capítulo:

TRILHA SONORA DO FILME A HOSPEDEIRA:

ANTÔNIO PINTO
SOUL OUT SIDE

TRILHA SONORA DO FILME CREPÚSCULO:

CARTER BURWELL

*SHOWDOW IN THE BALLET STUDIO
*THE SKIN OF A KILLER
*HOW I WOULD DIE
*HUMANS ARE PREDATORS TOO
*I KNOW WHAT YOU ARE
*IN PLACE OF SOMEONE YOU LOVE
*WHO ARE THEY

^j^

Sussurros Dos 12 AnjosDonde viven las historias. Descúbrelo ahora