Capítulo 16

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Se eu estou mais linda hoje, então pra ele estou linda todos os dias, senhor ou eu bebi muito champanhe ou estou louca, sinto suas mãos acariciarem minhas costas, é incrível a forma como ele me olha, se ele fosse um animal eu jurava que ele era o predador faminto e eu a caça porque não tem outra explicação para essas olhadas, sinto sua respiração perto da minha boca, é quente e um leve cheiro de champanhe com menta, fechos os olhos lentamente e acaricio a nuca dele sem presa, por um momento esqueço que ele é meu patrão, que ele é mandão, frio, serio, sexy, lindo, cheiroso, sinto que meu coração vai sair pela boca a qualquer momento, e enfim sinto sua respiração um pouco ofegante perto de mais da minha boca, até que...

 Rodolpho: Até que enfim achei você Giu, estava rodando a festa toda e nada - respiro fundo e abaixo a cabeça, abro os olhos lentamente e encaro Phellipe que olha pra Rodolpho sem expressar sentimento algum, encaro o mesmo e sorrio sem jeito me afastando um pouco de Phellipe, porem quando vou me soltar dele, sinto suas mãos mais firme que nunca em minha cintura

Giulia : Bom é.. é que eu estava rodando por ai e um senhor me puxou para dançar, e não queria me soltar acredita? o Sr. Calvink me livrou dele, Graças a Deus - sorrio sem graça e sinto minhas mãos soarem, aonde eu estava com a cabeça de dançar com o meu chefe? e porque ele não me larga? preciso de champanhe é isso - Bom meninos, preciso dar mais uma olhada se esta tudo certo, depois nos falamos Rodolpho e mais uma vez muito obrigada Sr. Calvink - o encaro e ele me solta como se tambem se tocasse do que estava fazendo, aceno com a cabeça e pego uma taça de champanhe com o primeiro garçom que passa,  espero que ninguem tenha reparado mas bebi essa taça em dois longos goles, avisto Bruna conversando com um loiro por sinal muito bonito, e sorrio levantando a taça vazia pra ela, na mesma hora o garçom passa e fazemos uma troca justa ele com a taça vazia e eu com a cheia, fico rodando pela festa e dispensando alguns homens que pede para dançar comigo, um rapaz muito novo e incrivelmente lindo me convidou, mas ja estou ficando tonta, é melhor não arriscar passar vergonha, unica coisa que ele queria para me deixar em paz era meu numero de celular, e eu não sou besta nem nada passei,  seu nome é Henrico Roldynn , acho que amanha não irei me lembrar desse sobrenome mas tudo bem,  a musica esta mais baixa e lenta, metade dos convidados ja foram embora eu ja perdi as contas de quantas taças tomei, finalizo o serviço com os fotografos e tambem a orquestra o leilão foi um verdadeiro sucesso, não se falam de outra coisa e provavelmente meu chefe fechou contratos importantíssimos e não só com um Russo, uns três ou quatro por ai, Bruna sumiu a essa hora sabe lá Deus fazendo o que, vejo Rodolpho vir a minha direção e sorrio quando ele me da um beijo no rosto, estou alterada, não respondo pelos meus atos.

Rodolpho: Você sabia que você é a mulher mais linda dessa festa

Giulia: Você sabia que mentir é feio?- rimos 

Rodolpho: porque fugiu de mim a festa toda? - faço uma cara de ofendida como se não intendesse o que ele fala

Giulia: esta maluco? claro que não , estou aqui a trabalho não por diversão, me desculpe se pareceu - sorrio tentando ser convincente o suficiente 

Rodolpho: eu só te desculpo, se ganhar um beijo - ele se aproxima, dou um passo pra tras, ele da um pra frente e eu outro pra tras, ficando encostada com a parede

Giulia: é.. é.. bom ja conversamos sobre isso né Rodol.... - Sou interrompida por um dos garçons 

Garçom: Com licença, Desculpe atrapalhar, mas senhora Giulia, o Sr. Calvink aguarda a senhora na portaria, caso demore iram perder o voo - caraca a viagem, merda tinha esquecido 

Giulia: Obrigada, ja estou indo - ele sai e encaro Rodolpho - Bom preciso ir, depois nos falamos, tenha uma otima noite - dou um beijo estalado em sua bochecha e saio dali em disparada não dando tempo de deixa-lo responder, vou passando pelos convidados, e caminhando em direção a portaria, ela não parecia tão longe quando cheguei, apos passar pela mesma, encontro Sr. Calvink parado na porta de saida com as mãos nos bolsos me encarando, dou o ultimo gole no meu champanhe e deixo no balcão, passo por ele saindo do estabelecimento e quase fico sega quando sinto os flashes em disparada em cima de nós, abaixo a cabeça e semicerro  os olhos, sinto alguem me guiar ate o carro e entro no mesmo assim que abrem a porta, me aconchego no banco de tras macio e quente, logo Phellipe fecha a porta e se senta do meu lado, encosto a cabeça no banco e fecho os olhos por um instante - Preciso de um banho quando chegar, caso contrario, não conseguirei viajar - suspiro sentindo meus olhos pesarem 

QUERIDO CHEFEWhere stories live. Discover now