24. her mouth is nice

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LAUREN POV

Um barulho me acordou, um barulho não, latidos. Deve ter sido de Max ou Becky. Me virei na cama pra falar com Camila, mas ela não estava lá. Me sentei na cama, esfregando meus olhos, meu corpo todo doía. Culpa da Cabello. Eu nem me lembro de ter adormecido, devo ter dormido nos braços de Camila. Sorri.

Minha Camz.

Eu estava nua, só com um lençol me cobrindo, e estava sozinha naquele quarto. Onde Camila estava? Olhei pro lado, tinha uma bandeja com comida, gemi de satisfação. Estava morta de fome. Peguei a bandeja e comi tudo que tinha nela, frutas, biscoitos e suco.

Arregalei meus olhos e dei um pulo da cama. Meu Deus, que horas são? Eu já deveria ter chegado da escola em casa a muito tempo, minha mãe vai me matar. Jesus.

Me sentei na cama e coloquei minhas meias. Minha calcinha estava destruída, puts. Coloquei minha calça jeans e minha calcinha no bolso da calça. Sentei na cama e coloquei meu coturno. Olhei pela janela do quarto, e o céu já estava escuro demais, dava pra perceber que já era de noite. Me olhei rápido no espelho apenas pra ajeitar meu cabelo, abri a porta do quarto, e sai.

Desci as escadas a procura de Camila, cheguei na sala, ela não estava. Não pude deixar de reparar a casa enquanto andava. Tinha um ar rústico, bem fazenda. Mas era um rústico chique demais pra mim, os pais de Camila esbanjava dinheiro só naquela sala que deve custar mais que a minha casa inteira.

Caminhei pela casa mas não achei Camila, voltei pra sala e coloquei minha blusa e depois meu casaco quadriculado. Eu já ia procurar meu celular mas ouvi a porta da frente sendo aberta.

— Boa noite, dorminhoca.

— Camz, que horas são? Minha mãe deve ter colocado a polícia atrás de mim.

Passei as mãos pelos cabelos, sentando no sofá. Camila fechou a porta, e veio até mim sorrindo. Ela já estava vestida com as roupas que eu tinha tirado, peça por peça. Ela se sentou ao meu lado, e alisou meu rosto.

— Calma amor. Eu acabei de falar com ela e expliquei tudo.

— C-como?

Camila falou com a minha mãe? Oi? Explicou tudo? Meu coração começou a acelerar. Minha mãe falando com Camila, meu Deus. O que essa garota tinha falado com ela?

— Bom, como você estava dormindo, eu peguei seu celular e liguei pra ela. — ela disse na maior calma. — Expliquei que você estava passando mal e te levei na minha casa e que eu já estou te levando agora pra casa.

Camila pegou o meu celular em seu bolso e me deu. Meu coração começou voltar ao normal. Se ela contasse que bateu o carro comigo dentro, Camila estaria ferrada. Eu sorri, a bichinha pensava em tudo mesmo.

— Você é muito espertinha, sabia?

— Mereço um prêmio, não?

Eu sorri balançando a cabeça. Aproveitadora. Me aproximei dela, segurando seu rosto. Ela fez um biquinho, que quando fazia enrugava o nariz no mesmo instante, me deixava mole. Molhei meus lábios e a beijei. Camila sorriu, e enfiou os dedos entre as mechas do meu cabelo. Segurei de leve na sua cintura, enquanto seus lábios moviam-se maravilhosamente em cima dos meus, inseri minha língua devagar até encontrar a sua, e a chupei delicadamente, fazendo Camila suspirar.

— Hum, isso é ótimo, mas temos que parar.

Camila quebrou o beijo rindo, eu mordi meus lábios e levei minha boca até seu pescoço cheio de hematomas beijando devagar.

— Por que parar... — Minha mão subiu mais por sua coxa. Levantei minha cabeça e olhei em seus olhos. — Se podemos melhorar, Camz?

— Usando minhas falas contra mim, Jauregui? — eu sorri, dando de ombros. — É sério, temos que ir. — Camila se levantou arrumando a calça no corpo. — Liguei pro motorista vir nos buscar, ele está lá fora nos esperando. Eu contei pra ele que eu tinha batido o carro aqui por perto, e ele ligou pro guincho.

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