Doubtful Destination [Camren]

Chapter 35

Gente, gostaria que vocês escutassem a música Turning Page - Sleeping At Last lendo o capítulo inteiro.

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Eu não sei o que deu em mim, mas quando voltei a consciência acabei com o beijo, levantei da cama rapidamente, mas Camila continuou imóvel, na cama, fiquei com vontade de enfiar a cabeça em um buraco, e nunca mais tirar.

- Camila.. Me, er.. Desculpa! Não sei o que deu em mim! - começo mover minhas mãos tentando explicar e pedir desculpas descontroladamente pra ela.

Mas em um ato inesperado por mim, Camila segura minha mão, se ajoelha na cama, ficando de frente para mim, ela faz com que minha mão que ela está segurando repouse na cintura dela, e com sua outra mão, ela entrelaça seus dedos em meus cabelos me puxando. Ela me puxa como se não importasse o que ocorresse nesse instante, o mundo poderia desabar sobre nossas cabeças, mas só o que importava era o agora, aquele beijo que viria agora.

Ela começou a me beijar docemente, seu beijo era algo único! Tenho certeza que nunca em minha vida havia tido um beijo melhor do que o dela, e duvido muito que tenha um que se compare. Sua mão que antes estava sobre a minha, agora está em meu pescoço, que enquanto nos beijávamos, foi fazendo leves carícias. Camila ainda estava ajoelhada, na cama, mas logo foi me puxando muito lentamente para deitar sobre ela na cama. Ela se encostou no colchão, e eu estava encima dela, nunca desgrudando nossos lábios um do outro. Aquela posição estava tão boa, que eu poderia viver nela pelo resto de meus dias.

Não faço ideia de quanto tempo passamos naquele beijo, mas por falta de ar, fomos obrigadas a pará-lo. Me apoiei em meus braços e fiquei com o rosto bem a frente ao de Camila, ela colocou uma mão sua na minha mandíbula e ficou passando a mão e as unhas carinhosamente na área, e logo voltou a me beijar. Minha respiração estava pesada, meu peito subia e descia com uma enorme intensidade. Minhas mãos agora passeavam pelo corpo de Camila por cima do moletom, quando finalmente seguro na barra dele, e começo a levantá-lo pelo seu corpo, tudo estava acontecendo de uma forma tão especial e lenta. Paramos o beijo somente pra que eu pudesse tirar totalmente o moletom, mas quando o tirei retornamos.

Agora minhas mãos estavam paradas na cintura de Camila, ela já estava sem sutiã. Quando parei o beijo, ela estava com os braços ao redor de meu pescoço, ela não olhava em meus olhos, ficava de rosto baixo e tinha uma expressão muito tímida, que a deixava linda.

- Camz? - a chamei.

- Laur? - ela respondeu.

- Olhe pra mim. - pedi e ela o fez. - Não se sinta envergonhada, sabe que pode confiar em mim.

Comecei a distribuir beijos pela sua bochecha, depois subi a sua orelha e dei uma leve mordida no lóbulo, voltei o beijo novamente pra bochecha, desci pra sua mandíbula, queixo e fui para o pescoço. Enquanto eu a beijava pelo pescoço, ela levantava a cabeça o máximo possível para dar espaço pra mim e quando eu a mordia, na mesma área, ela soltava baixos e pequenos gemidos.

Enquanto eu dava chupões em seu pescoço, Camila pressionou os pés na barra de meu shorts, e com o pé foi o arrastando para baixo, até o tirar completamente. Depois disso, ela foi puxando minha blusa para cima, e, como suas unhas estavam um pouco grandes, enquanto subia a blusa, arrastava suas unhas em minha pele por onde suas mãos levantando a blusa passavam, o que me fazia arfar. Ela tirou a blusa e logo em seguida voltei a beijar seu pescoço.
...

Nosso corpo se encaixa de uma forma que na minha opinião é perfeita. Era como uma fusão de almas.

Depois de um certo tempo na mesma posição enquanto nos beijávamos, fomos gradativamente parando o beijo, e agora Camila estava deitada sobre meu ombro, puxei o cobertor para nos embrulhar. A cortina estava com um fresta aberta, eu até me moveria pra ir fechar se não tivesse nessa posição tão boa, mas, como estou, deixei que ficássemos com o quarto um pouco iluminado pela lua. Pensei que Camila já estava dormindo quando ela me chamou.

- Lauren? - e virou a cabeça pra cima me olhando.

- Hum?

- Eu... - ela bocejou e fechou os olhos, abaixando a cabeça.

- O que? - perguntei

- ... Te amo. - ela respondeu abraçando forte minha cintura, sua respiração ficou regular, então imaginei que ela já estivesse dormindo.

- Também te amo, lua. - cochichei em seu ouvido, depositando um beijo em sua testa.

Eu já havia lido muitas vezes ela falar que me amava, afinal nossa comunicação era bem mais por mensagens, ouvido também, mesmo que tivesse sido poucas vezes, mas ouvir isso agora, e além de tudo saber que era de um modo ainda mais especial, que era do modo que eu queria ouvir, me deixou tão feliz, que acredito que ninguém, em qualquer parte do mundo, nesse exato momento era mais feliz que eu. Essa foi a melhor noite da minha vida.