Minho seguiu o olhar dela
— você continua a não dormir bem.

Então Lizzie se lembra da conversa com Thomas, sobre os sonhos.
— Thomas também sonha

— Como é que é?

— Ele demora para dormir e escuta sons... — agoniada somente de lembrar, Lizzie começa a segurar o cabelo como se fosse fazer um rabo de cavalo, podendo receber o vento fresco da noite em sua nuca, ajudando fortemente a garota a desacelerar —  sinceramente, Minho, estou cansada desses sonhos... — ela disse, baixinho. — Dessa mulher, dessa sombra, dessas frases que eu não entendo. "Eu fiz o que fiz por você." — repetiu — Minho... eu tô ficando exausta.

O coreano não disse nada por alguns segundos. Só observou a amiga, realmente observou.

A expressão dele suavizou, e ele pousou a mão novamente nas costas dela, para ela entender que ele estava presente e nunca deixaria de estar.

— Você não precisa entender tudo agora, Loirinha — ele disse, firme, mas com uma gentileza que expunha apenas para seus amigos — E não precisa lidar com isso sozinha. Nunca precisou.

Ela concordou, encarando a fogueira. A chama tremulante refletia nos olhos dela como se algo ali dentro estivesse dançando.  Lizzie não tinha uma expressão de lamentação na face, ela estava firme, como sempre esteve. Não podia nem ao menos pensar que alguém sentisse pena dela, não gostava da sensação de parecer quebrável. Seu melhor amigo sabia disso.

— Se algo estiver acontecendo, ou começando a acontecer, nós vamos vencer. Vamos enfrentar tudo juntos.

— ele oferece um sorriso doce pra a garota e ela devolve em um abraço que dura alguns segundos. Antes de se distanciar por completo, Minho segura os braços da loira e abre um sorriso maroto — até mesmo essa paixão pelo novato.

A garota empurra o moreno ao mesmo tempo que qualquer expressão de carinho que Lizzie pudesse ter, se desfaz rapidamente com aquela frase.
— Vai a merda, japonês. Eu prefiro morrer a isso.

Ele solta uma risada alta enquanto observa a garota de cabelos loiros se afastar
— Então vou te ajudar na aceitação desse amor — Ele aumenta a voz para que ela consiga escutar — e eu não sou japonês!

Como esperado, ele recebe um dedo no meio antes que a garota suma na sombras do acampamento, indo falar com Chuck.

~

Depois de um tempo conversando, Chuck acabou levando Elizabeth de volta para à Sede — que foi como a criança chamou a construção torta de madeira com janelas — e chegaram a uma sombra escura entre o edifício e o muro de pedra atrás dele.

— Aonde estamos indo? — quis saber Lizzie, ficando sobrecarregada com a visão dos muros, lembrando de quando eles se fecham, pensando no labirinto, na confusão, no medo. Disse a si mesma para parar ou acabaria ficando louco.

Tentando manter uma aparência de normalidade, ela fez uma fraca tentativa de dizer algo leve.
— Se está esperando por um beijo de boa noite, pode esquecer.

— Apenas cale a boca e fique perto de mim.

A garota loira soltou um grande suspiro e deu de ombros antes de acompanhar o garoto mais novo no caminho de volta ao edifício. Andaram na ponta dos pés até chegar a uma janelinha empoeirada, com um pequeno feixe de luz se projetando através dela sobre a pedra e a hera. Lizzie ouviu alguém andar lá dentro.

— O banheiro — Chuck sussurrou.

— E? — Um fio de irritação se instaurou na pele da garota por não estar conseguindo entender a situação

Vous avez atteint le dernier des chapitres publiés.

⏰ Dernière mise à jour : 2 days ago ⏰

Ajoutez cette histoire à votre Bibliothèque pour être informé des nouveaux chapitres !

INVISIBLE STRING | Thomas, Maze Runner.Où les histoires vivent. Découvrez maintenant