• react Martin •

208 4 0
                                        


"Eu te observava de longe sem saber, que você era meu destino"

Eu sempre tive curiosidade de saber quem é a s/n éramos da mesma sala, mas éramos tão distintos, aos poucos quanto mais a observava mais um sentimento criava dentro de mim, achava que era apenas admiração. Até que um dia pra minha sorte eu tive de fazer um trabalho com ela, ela era a pessoa mais inteligente da sala, eu a achava mais bela que todas seu olhar era profundo, sua pele era levemente bronzeada e seus cabelos eram escuros, tudo nela me atraia.
Infelizmente me atrasei por um problema em casa, mas não queria parecer irresponsável, então pedi desculpas, ela pareceu entender e assim iniciamos o trabalho.
Passou-se uns 30 minutos e eu estava intediado, queria algo diferente daquela mersmisse.

- Vamos fazer uma pausa? Falo soltando o celular na mesa

- Mas a gente nem fez metade. Ela me fala com uma cara estranha.

- Não seja chata, esse trabalho é um saco e também não vai servir de nada. Falo tentando fazer ela mudar de ideia.

- Que eu saiba vai servir pra nota e você está precisando dela.

- Você é bem chatinha, né? Falo tentando irrita-la e consigo, pois vejo ela revirar os olhos.

- Olha Martin o que eu mais quero é terminar esse trabalho e só vou conseguir com sua ajuda.

- Fico lisonjeado em saber que a aluna mais inteligente da sala precisa da minha ajuda. Falo em um tom sarcástico.

- Tá agora deixa de gracinha e faz.

Ela parecia tão séria e distante, parecia que não queria minha presença, e eu nunca fiz nada contra ela.

- Por que você é assim, hein?

- Assim como? Os seus olhos não saem da escrita.

- Você é tão distante e parece que não gosta de mim. Ela para de escrever olha em meus olhos e diz:

- Eu não te odeio, só não somos compatíveis

- Compatíveis?

- É. Ela concorda com a cabeça.

- Como assim? Dentro de mim aquilo não fazia sentido.

- Eu sou mais quieta e estudiosa e você... é você.

Aquilo não saciava meu questionamento, eu queria muito saber o que ela pensava de mim, então insisti.

- Hãm? Eu sou o que pra você?

- Quer mesmo que eu fale?

Aquilo era tudo que eu queria.

- Sim.

- O aluno popular que quer nada com a vida.

Eu fiquei incrédulo, como ela pode pensar isso de mim?

- Quem te disse isso?

- Suas ações falam isso.

- Eu sou muito exemplar, até onde eu sei.

- Tá, então por que nas aulas de matemática você sempre está dormindo, nas aulas de geografia você nunca está na sala e nas aulas de História você está sempre conversando.

- Então você fica me observando? Falo de um jeito sarcástico, tentando irrita-la mais um pouco.

- Não, eu só sou observadora.

- aham sei, invés de me observar presta atenção na aula, ué.

- Tá tá, olha pra a pesquisa vai.

- Perdeu no argumento? Eu a olho querendo que ela me responda

- Eu mesmo não.

- Perdeu sim.

- Eu não.

- Então por que não tentou me refutar? Olho no fundo dos olhos dela.

- Prefiro não perder tempo.

"Então ela me vê assim?" Penso

- Então eu sou perda de tempo?

- E se eu disser que sim?

- Eu posso fazer você mudar de ideia. Tento provocá-la

- Tsk, nunca.

- Será mesmo?

Nossos olhos se cruzam e meu peito entra em chamas, talvez não fosse mais admiração, talvez fosse paixão. Depois disso não consegui falar mais nada e terminamos o trabalho, estava com fome, então a chamei para comer e ela aceitou. Levo ela para comer teobokki. Acaba caindo molho na blusa dela e eu limpo imediatamente, foi quase automático. Ela me agradece. Mas só de ouvir a voz dela, eu acabo me atrapalhando e queimo minha boca, ela começa a rir, sua gargalhada me faz esquecer que eu tinha me queimado.

- Como você consegue se queimar, por acaso é sua mãe que assopra sua comida? Ela rir.

- Claro que não, eu sou grande.

- Não é o que parece. Ela continua rindo.

- Se liga, eu sou mais alto que você. Finjo estar irritado.

- Mas ainda se queima com comida. Ela solta uma gargalhada mais alta.

- É difícil prestar atenção com você perto. Penso alto demais.

- O que você disse?

- Nada, esquece, vamos embora. Fico aliviado dela não ter escutado.

- Vamos!

Saímos de lá e eu a levei até sua casa. Voltando para casa em não parava de pensar nela, seu riso, seu jeito levemente sarcástico e as vezes sério roubaram meu coração. Espero que possamos conversar mais vezes, espero que eu tenha chance de me aproximar de você.

cortis ImaginesWhere stories live. Discover now