━ 𝐅𝐀𝐍𝐅𝐈𝐂 𝗠𝗜𝗡𝗦𝗨𝗡𝗚
━ 𝘍𝘪𝘯𝘢𝘭𝘪𝘻𝘢𝘥𝘢.
Após a prisão de Jisung, Minho precisa lidar com as consequências de sua ausência e o impacto que isso teve em sua família. Enquanto o amor entre eles é testado, eles também se deparam com o de...
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🍸 ━ Signed in Starlight (o fim)
O AR NO escritório de Minho tinha a consistência de um sonho prestes a se realizar — leve, dourado e cheio de poeira de estrelas dançando nos raios de sol da tarde. Era um silêncio barulhento, daqueles cheios de vida: o tic-tac descompassado do relógio de pêndulo que Jisung odiava mas Minho amava, o som abafado dos carros na rua e a trilha sonora principal, o balbucio entusiasmado de Jeongin.
Com seu um ano e meio e uma determinação feroz, Jeongin era o mestre-construtor do reino de bloquinhos de madeira coloridos. Cada torre que erguia, com uma concentração que franzia sua testinha minúscula, era uma obra-prima instável, celebrada com um "Ah!" gutural e, em seguida, demolida com um golpe de mãozinha gorducha que ecoava pela sala.
Minho observava da sua mesa de desenho, o coração apertado de um amor tão grande que quase doía.
Sobre a mesa, feita de um ébano tão liso que refletia a luz como água parada, não estava um projeto para um cliente. Estava a planta baixa da sua própria felicidade. O "Projeto Jisung".
Chamá-lo de "contrato" era como chamar o Universo de "um punhado de luzinhas". Era um artefato. Encadernado em linho de um azul tão profundo que parecia roubado do céu noturno, o documento de doze páginas tinha um peso solene. Na capa, a constelação de Cassiopeia — a rainha vaidosa do céu, a favorita de Jisung — fora bordada à mão com fios de prata e ouro, cada ponto uma estrela que Minho havia aprendido a localizar só para ver os olhos do marido brilharem de reconhecimento.
Ao abri-lo, o miolo de papel reciclado de algodão exalava um perfume sutil de tinta fresca e terra molhada. As letras capitulares no início de cada cláusula eram pequenas ilustrasções em dourado velho: uma xícara de café fumegante, um dragão de pelúcia, um par de alianças entrelaçadas.
E as cláusulas... ah, as cláusulas! Eram os estatutos do seu amor, uma mistura perfeita de doçura, loucura e uma pitada saudável de nonsense.
Cláusula 1.2: O Contratante (Minho) se compromete a, nos domingos de "ressaca emocional" (definida como qualquer estado de espírito que torne a perspectiva de sair da cama um drama shakespeariano), preparar não apenas o café, mas os bolinhos recheados com mel de cana, sabendo que a doçura grudenta é o antídoto preferido do Contratado (Jisung ★ ) para a melancolia. O Contratado, em troca, se compromete a não rir muito abertamente da nata de aveia que invariavelmente se formará no bigode do Contratante.
Cláusula 3.5: O quarto de Jeongin é declarado território neutro e sagrado. É expressamente proibido discutir sobre contas, trabalhos malditos ou a louça suja na pia sob sua abóbada celeste. As estrelas de fibra óptica no teto serão, portanto, as únicas testemunhas de quaisquer confissões noturnas, histórias de dragões ou ataques de cócegas em massa. Qualquer infração será punida com a leitura de O Ursinho Puff em voz de baixinho, por tempo indeterminado.