Capítulo 2

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  O professor entrou na sala e adivinha? O professo era o mesmo da minha outra escola no Brasil que foi transferido para ca por causa da família dele, lindo. Ele sempre teve cisma comigo. Colei chiclete na cruz só pode.

— Senhorita Dillon — foi sarcástico

— Sr. Bittencourt — falei no mesmo tom. Todos nos olhavam sem entender nada.

— pensei que não nos veríamos mais desde que você foi expulsa da escola e eu transferido. — reviro os olhos.

  Vou resumi a história do que aconteceu e, sobre o que ele ta falando. eu fazia meu primeiro ano ainda estava no começo , uma patricinha veio tirar sarro da minha face, falou o nome do meu pai e da minha mãe, dizendo que meu pai era um vagabundo e minha mãe um puta — meu pai já tinha morrido. Eu me revoltei e ela apanhou muito, daí eu aprontei mais coisa.  canto, por cola na cadeira dela, não é nada de mais. — falou irônico, Fechei os olhos e abri segundos depois.
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— acho que já chega não é Alex ? Que falar a porra da minha vida toda logo ? — olho ao redor e todos nos olham adorando o que esta acontecendo. E então o babaca.

— olha só bateu na mina só por causa do papai dela , e fez tudo isso por brincadeira, usa esses trapos velhos e nem se arruma direito, e é toda marrenta só por causa do papai dela. — Max fala

  A palavra " marrenta " me percorre e sinto uma tristeza e ao mesmo tempo um ódio imenso. Olho pra cara dele que esta rindo, pego minhas coisas a gabi me olha e pergunta pra onde eu vou. Dou de ombros e meus olhos ficam cheios de lágrimas sobre o que ele disse, vou até ele que continua rindo, jogo minhas coisa no colo de uma garota, e chego mais preto dele e dou um soco com todas minhas forças na cara dele, ele coloca a mão onde eu o bati e me olha com raiva, a boneca plastificada vai até ele e quando ia falar algo eu a interrompi

— não fala nada porquê o assunto é meu e dele! Nunca mais abra sua boca pra se referir ao meu pai por que ele foi o único em toda minha vida que me apoiou nas coisas que eu fiz e quando ele MORREU o que restou foi desprezo e um buraco no peito, e Nem VOCÊ nem QUALQUER OUTRO vai falar do meu PAI  por que diferente de você que tem amor dos dois lado, da sua mãe e do seu pai, eu só tenho a mim mesma, minha mãe me troca pelo trabalho e minha amiga ficou no Brasil com todos os meus outros amigos. E VOCÊ NÃO TEM A PORRA DO DIREITO DE FALAR ISSO DO MEU PAI SEU BABACA !! NUNCA MAIS TOQUE NO NOME DO MEU PAI E NEM MUITO MENOS ME CHAME DE MARRENTA, ME ESCULTOU SEU IDIOTA ? ESPERO QUE SIM. — Falo em meio as lágrimas que correm pelo meu rosto. Pego minhas coisa e quando vou sair da sala alguém segura forte o meu braço acho que até pode ficar a marca, olhei com raiva pra ele e ele pra mim

— quem você pensa que é pra falar assim comigo garota ? Nenhuma garota fala desse jeito comigo — eu ri

— Meu nome é  DILLON e falo como eu quiser , na hora que quiser e do jeito que eu quero e você seu machista, não vem com isso pro meu lado por que eu não sou suas putinhas nem sua namoradinha plastificada e não te devo satisfação do que eu faço ou deixo de fazer agora larga meu braço — todos nos olham e ele fica cada vez mais vermelho de raiva

— se eu não solta?

—Você pediu isso — chuto seus países baixos e o deixo lá gemendo de dor, bom, ainda tenho algumas aulas então vou espera essa acabar , vejo uma arvore enorme e me sento embaixo dela tentando relaxar.

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  Depois de todas as aulas e do Max ter ficado com um gelo no rosto me encarando com raiva, eu bati papo com a Gabi, no refeitório sentamos junta e comemos e ela me contou muitas coisa e eu RI bastante. Na hora da saída Gabi me chamou pra apresentar umas pessoas, eu conheci o grupinho de populares onde ela fica e tinha uma garota com um violão e catando, fiquei cantando com todos , eu amo violão mais parei de tocar logo que meu pai morreu ele sempre tocou comigo e isso me deixa um pouco triste, mais o prometi que não iria... Então a música acaba e os amiguinhos a boneca plastificada e o  Max se juntam a nós e então...

O idiota da casa ao lado - 1° LivroWhere stories live. Discover now