Capitulo 5

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Ele continua me analisando e eu coro cada vez mais (como se fosse possível)
"Marco Herrera eu sinto muito, mais não vou ficar, preciso ir" me solto do seu braço e nesse momento ele dá uma bambeada e eu o seguro e levo até o sofá.
Vou até a cozinha da sua cobertura buscar água para ele e quando chego lá me espanto mais ainda, é tudo de aço inoxidável com bancadas de granito preto e uma vista incrível para um parque cheio de árvores é uma cozinha digna de um verdadeiro chef.
Abro a mega geladeira e pego uma garrafinha de água, volto a sala quando vejo o doutor encharca calcinhas dormindo. Sua respiração está compassada, seu rosto está relaxado. Me aproximo dele e passo a mão em seus cabelos negros, acho que ele deve descansar pois passou momentos difíceis hoje.
Sinto uma imensa vontade de abraçar ele, mas me contenho.
Tenho que ir embora daqui agora, já que ele está bem, vou pegando minha bolsa quando lembro que dei meu único dinheiro para o Frederico porteiro, mais que meeerda! COMO DIABOS EU VOU EMBORA? Idiota, burra é isso que eu sou!

******

Já passaram algumas horas que eu estou aqui sentada no tapete felpudo da sala pensando no que eu vou fazer pra ir embora, e cá entre nós observando esse lindo homem dormir. (não poderia ficar sem tirar uma casquinha, afinal eu sou humana).

******

Acordo sobressaltada, dormi aqui no tapete que vergonha!!! Olho pra cima e vejo o Marco dormindo, menos mal vou preparar um café e ir pra casa andando mesmo fazer o que?!

Vou no banheiro, lavo meu rosto me arrumo do jeito que dá. Vou fazer o café para poder vazar daqui.
Estou na cozinha preparando o café no que chamo fogão (que no caso aqui é mais chique) distraída com o fone ouvindo a música "Sinônimo de Amor" quando quase morro de susto.

"Que porra é essa aqui? Minha cozinha virou festa agora?" nesse momento eu quase não liguei pra grosseria (eu disse quase kkk), ele estava com uma cara sonolenta tão linda, as calças de moletom que ele vestiu caia no quadril de forma tão sexy e o cabelo recém lavado caindo na testa.
Grosso delicioso, pensei.

"O QUEE? O que você disse?"

"Você é surda ou o quê? Quem é você? Porque tá invadindo minha cozinha como se fosse sua?" Ele me olhava com aquelas piscinas azuis iradas. A raiva subiu em mim.

"Olha aqui seu arrogante de merda, vim apenas fazer um café pra tomar e ir embora, acho que ao menos isso eu mereço depois de te resgatar do maldito assalto e te trazer para casa e cuidar dos seus ferimentos " eu fui falando cada vez mais alto e ele franzindo a testa e ficando sexy POOOOORRRA!

"Merda, quem você pensa que é pra falar assim comigo? Você pode ter me ajudado eu digo 'Obrigado' mas olha essa boca quando fala comigo! E por falar nisso onde está meu carro? Não lembro de quase nada sobre ontem" Me encarou com confusão.
Ele é um macho alfa mesmo, estou com raiva mas mesmo assim estou tão molhada por ele. Que ódio!

"Seu maldito carro está na sua garagem, agora se você não lembra sobre ontem problema seu, você no mínimo deve ter bebido pra não lembrar o que é uma falta de responsabilidade não é mesmo Doutor Herrera? "

Ele se aproxima do balcão em que eu estou encostada, abaixa seu rosto próximo ao meu e diz olhando nos meus olhos

"Eu não lhe devo satisfações da minha vida a ninguém, muito menos a você, então calada e não me provoque. Aliás não deveria estar fazendo café, muito menos no meu Cooktop pra isso eu tenho a cafeteira"

Eu fico com vergonha da minha tamanha burrice, mas nem que o inferno congele eu irei demonstrar a esse cretino gostoso.

"Então se você quiser café que faça, seu...seu...seu.. Seu cretino de merda, vou embora" quando tento me afastar ele me prensa no balcão e puxa minhas pernas ao lado do seu corpo e diz no meu ouvido

"Eu disse pra não me provocar, eu sei como amansar mulheres nervosinhas "
Ele encaixa sua ereção no meio das minhas pernas e sinto um pulsar em minha parte íntima, ora, ora o doutorzinho gosta de uma boa língua afiada. Marco olha nos meus olhos, é um duelo de azul com mel, vai descendo sua boca na minha e morde meus lábios, então invade a minha boca com investidas profundas e eu não recuo. Ele fode minha boca com a língua eu não consigo segurar e solto um gemido, ele agarra minha bunda com mais força e vai me prensando no balcão.
Nunca fui beijada desse jeito, com tanta intensidade com puro desejo e como se estivesse transando com a língua.
Ele se afasta olha nos meus olhos com aqueles malditos olhos brilhando e sorri, estou ofegante e morrendo de vergonha por mal conhece-lo e quere-lo tanto.

A Cada PulsarWhere stories live. Discover now