Até que a dor nos una .

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Ela encostou o metal frio na pele do braço, deixando o sangue escorrer em linhas finas.
— Controle é uma ilusão... — murmurou. — Mas a dor... essa é real.

O gato preto pulou na cama, observando em silêncio.
Katherine sorriu, um sorriso quebrado, e passou os dedos ensanguentados pelo pelo do animal, marcando-o.

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De volta a Theron & Astoria

Deitados, mas não em paz.
Astoria virou de lado, tentando espaço, mas Theron a puxou para perto, a respiração dele quente contra o pescoço dela.

— Um dia, você vai me agradecer por eu não deixar você escapar — ele murmurou, entre ameaça e promessa.

Astoria fechou os olhos, sem responder.

— Você não percebe que me sufoca? — ela disse, soltando a fumaça devagar.

Ele riu baixo, sem olhar para ela.
— Você respira porque eu deixo.

Astoria o encarou pelo reflexo do espelho.
— Você não é deus, Theron.

Ele se aproximou, segurando seu queixo com força.
— Não. Mas para você, eu sou o suficiente.

Ela desviou o olhar, mas não se afastou.

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Nyx & Viktor

Nyx caminhava pelo porão de Viktor, olhando para os restos no chão. O cheiro metálico enchia o ar.

— Sempre os mesmos métodos — ela comentou, cruzando os braços. — Você não se cansa?

Viktor limpava as mãos com um pano, sem pressa.
— Cansa é quem grita.

Ela arqueou a sobrancelha, aproximando-se dos instrumentos na mesa. Pegou uma seringa, girando-a nos dedos.
— Você sabe que um dia isso vai se voltar contra você, não sabe?

— Que venha. — Ele sorriu, frio. — Eu quero ver quem tem coragem.

Nyx riu, um riso curto e sombrio.
— Talvez eu.

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Klest & Morgana

Morgana acendeu um cigarro, apoiada na porta do galpão, enquanto Klest arrastava o corpo para fora.

— Não acha que exagera? — ela perguntou, soltando a fumaça.

Klest largou o cadáver com um baque seco.
— Exagero é perder tempo com conversa.

Ela deu alguns passos, parando diante dele.
— Você é previsível, Klest. Violento, sim. Mas previsível.

Ele se inclinou para perto, a voz baixa.
— E você gosta disso.

Morgana sorriu de lado, mas não respondeu.

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Kael & Celeste

Celeste jogou uma garrafa contra a parede, os cacos espalhando-se pelo chão.
— Você vai continuar se drogando até virar um lixo inútil?

Kael riu, deitado no sofá, os olhos semicerrados.
— Já sou inútil. Você só não percebeu.

Ela se aproximou, chutando a mesa, derrubando o pó espalhado.
— Você quer morrer ou só chama atenção?

Ele se levantou devagar, encarando-a de perto, o hálito impregnado de álcool.
— Eu quero ver até onde você aguenta me ver cair.

Celeste apertou os punhos, mas não recuou.
— Mais do que você imagina.

Dias depois—

Astoria & Theron — Isolamento