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Esse jogo é apenas uma desculpa? Você veio para outra coisa? – perguntou Sieun, mantendo o olhar sério e fixo no mais alto, como se quisesse arrancar a verdade à força.
— Bem, não necessariamente… — Suho respondeu num tom despreocupado, quase preguiçoso, inclinando o corpo para frente. — Podemos colocar um fim nisso e fazer o jogo. Seria bom. — Seus olhos não desviavam, como se testassem a paciência do mais baixo.
— Bem, eu não comecei tudo isso. — Sieun cruzou os braços, o rosto inexpressivo, mas o tom carregado de frieza. — Parece que você é o único que ainda guarda rancor.
— É melhor você abrir o olho… — Suho sorriu de canto, mas o brilho nos olhos era de provocação. — Eu poderia quebrar os seus ossos.
— Eu não vim aqui pra brigar com você. — completou, a expressão relaxando, como se mudasse de ideia no meio do caminho. — Chega de mau humor.
— Normalmente eu não confio em pessoas que verificam os antecedentes das outras. — retrucou Sieun, voltando o olhar para as folhas nas mãos. — Não tenho mais nada a dizer. Vou indo agora.
Ele se levantou devagar, ajustando a alça da mochila no ombro, pronto para sair.
Suho permaneceu sentado, observando cada movimento com uma calma irritante.
— Ué… mas foi você que queria me conhecer. — disse Suho, arqueando uma sobrancelha.
Sieun já estava prestes a dar as costas quando o ouviu de novo.
— Você gostou? Do meu esboço, não? — Suho ergueu as folhas, balançando-as no ar como se estivesse oferecendo um troféu.
— Eu gostei… mas isso foi antes de saber quem era você. — respondeu curto e grosso.
— Não trabalhamos juntos, então não entre em contato comigo novamente. — disse, puxando as folhas da mão de Suho com firmeza.
O mais alto finalmente se levantou, aproximando-se até ficar próximo o bastante para que o rosto de Sieun se refletisse em seus olhos. Um tom sarcástico desenhou-se em seus lábios.
— É difícil encontrar você… podemos nos resolver, certo? É só você falar: “Ahn Suho… sua formatura foi adiada por minha causa. Eu realmente sinto muito.” — disse lentamente, como se recitasse algo ensaiado, prestando atenção à mínima reação do outro.
— Aí você tenta… e eu considero sua oferta? — completou com um sorriso leve.
Sieun não hesitou. — Acho que você entendeu mal duas coisas. Primeiro: não foi por minha causa que você não conseguiu se formar. Foi você que não respondeu pela sua tarefa. Segundo: eu não sinto muito. Bem… para ser franco, você não pode se formar.
Suho soltou um riso rápido. — Ei, você é mesmo um pé no saco.
— Isso é um elogio, vindo de você. — Sieun disse, virando-se para sair. Mas antes que desse dois passos, Suho avançou e segurou seu braço, girando-o de volta.
— Yeong Sieun… o que você mais odeia? — perguntou, segurando firme, mas sem machucar, o olhar fixo no rosto impassível do mais baixo.
— Você. — respondeu sem piscar.
— A cor que você odeia? — Suho rebateu.
— Vermelho… eu acho. — disse, arqueando a sobrancelha. — Por que quer saber?
— E o lugar que você detesta? — continuou Suho, ignorando a pergunta.
— Qualquer lugar a dez metros de você. Então, por favor, fique… — começou a dizer, mas foi interrompido.
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عاطفيةSieun é um excêntrico do curso de Engenharia de Computação e proficiente em linguagem de programação como se fosse sua língua materna. Sua pacata vida binária de zeros e uns foi virada do avesso por um erro chamado Suho! Jaqueta vermelha, camisa ver...
