Um Sono tão abrangente

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Já no outro dia, logo de manhã, minha aparência claramente é uma visão de um coitado com uma olheira estampada na cara.
Dentro do corretor com meia dúzia de colegas a espera de entrar na sala de aula. Nossa isso é um "fogo". Minha vontade é de cair no chão de tanto sono, mais com uma dor tremenda do estômago ainda me provocando ancea, não quero imaginar quando será o intervalo com aquele lanche da cantina. Aí! Nem vou querer ver, vou passar o dia com fome na base da bochacha de água e sal...
Ainda bem que entramos logo, porque eu não tava aguentando.
Sentando na carteira fria, me dava vontade nem de sentar só por frescura, acho que por mim, eu colocaria umas folhas de caderno na cadeira só pra esquentar melhor ( parece que eu estou me referindo ao banheiro público)...
Mais um tempo depois da aula de Centro Cirúrgico, com explicações bem nojentas de experiências muito marcantes da minha professora. Aspirações de pacientes mais experiências cirúrgicas entre outras. Uma cara de nojo atrás da outra, com os olhos arregalados e com o corpo ancioso. Agora já no intervalo, após uma explicação longa sobre o catarro dos pulmões, uma supresa coecidente, de café no intervalo, arroz doce... Difícil comer aquilo pensando naquilo, nas tais características semelhantes as da " coisa nojenta". Imaginar que eu terei que aturar aquilo todos os dias no estágio, eu não sei o que é pior, ver um catarro em vidro, ou ver uma secreção purulenta pessoalmente inalando aquele aroma tão inesquecível.
Ai! Duro viver!
Agora nesse momento estou com os braços cruzados, escrevendo em meu diário morrendo de sono. Ele é tão abrangente que até meu braço esquerdo dormiu.

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