Capítulo 100

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Pov's Dulce

Acordei um pouco melhor no dia seguinte. Ucker não estava em casa, coisa que eu estranhei mas logo deixei para lá. 

Me levantei, tomei banho e coloquei um vestido colado ao corpo, - não muito para não ser vulgar. - e prendi meu cabelo em um coque alto deixando alguns fios soltos. Passei uma maquiagem de leve para não ficar com aquela cara pálida de quem tinha passado mal no dia anterior.

Fui para a empresa e Ucker não estava lá também, então fui até a mesa de Verônica saber se ele tinha dito pra ela aonde foi, porém no meio do caminho esbarrei naquele velho.

- Me desculpa, senhor Uckermann. - Revirei os olhos.

- Tudo bem. - Falou se limpando.

- Tá se limpando porque? - Arqueei a sombrancelha.

- Porque encostei em você, ué. - Disse como se fosse óbvio.

- Pra sua informação, eu não tenho nenhum tipo de doença. - Apontei um dedo em sua cara.

- Cadê meu filho? - Ignorou o que eu falei a pouco.

- Não sei. - Bufei.

- Já começou? - Riu.

- Começou o que? - O encarei confusa.

- As traições, afinal, pra ele sair e não te avisar nada. - Aquele velho maldito estava tentando me envenenar contra Christopher.

- Não é nada disso. - Rosnei. - Quando ele chegar, ele vai contar.

- Ai, ingênua. - Bateu em meu ombro e saiu.

Eu estava espumando de raiva, se eu pudesse eu batia naquele velho até ele ser uma pessoa boa. Como ele podia ir contra a felicidade do filho? Só sendo muito filho da pu/ta mesmo. Esse homem é capaz de tudo para me afastar de Ucker.
Ei, espera! O atropelamento...
Eu tenho que descobrir se foi ele, e eu vou fazer isso agora. Corri até sua sala e entrei sem avisar.

- Você perdeu a educação na hora em que esbarrou comigo? - Falou quando me viu entrando.

- É que eu preciso de uma informação. - Sorri fofa.

- Isso não impede de bater na porta. - Revirou os olhos. - O que você quer?

- É, eu queria saber porque o senhor mandou um carro pra pintar? - Mordi o lábio.

- O que você tem a ver com isso? - Me encarou nervoso.

- Nada, é que eu queria só saber o motivo, afinal, a cor original do carro é tão linda. - Sorri amarelo.

Por/ra Dulce, mil vezes por/ra!!! Você não tinha desculpa melhor pra dar? "A cor origininal do carro é tão linda.", já podem pegar suas armas e mirar em mim.

- Você está bem? - Confuso.

- Ótima. - Sorri.

- Tô começando achar que o esbarrão foi muito forte. - Riu.

- Esquece o esbarrão senhor, e me responde.

- Mandei pintar porque eu quis, satisfeita? Agora retire-se.

Óbvio que com aquela desculpa eu não conseguir saber a verdade, então resolvi me retirar e ir para minha mesa. Ucker ja havia chegado, mas ainda não tinha ido falar com ele pra saber aonde ele tinh ido.

Durante o expediente, eu comecei a sentir um enjôo muito forte, mas eu não tinha comido nada naquele dia.

Corri para o banheiro e vomitei, depois passei na sala de Ucker pra saber se eu podia ser liberada. Não estava me sentindo bem.

- Ucker. - Bati fraca na porta.

- Entra amor, o que houve? - Veio até a mim.

- Tô com uns enjôos muito forte. - Coloquei as mãos na cabeça.

- Dulce o que ta havendo com você? - Me colocou sentada e o encarei. - Primeiro um mal estar repentino e agora esse enjôo. A quanto tempo você não menstrua?

- Vem cá, você ta insinuando que...

- Eu não to insinuando nada. - Me interrompeu. - Amanhã nós vamos fazer os exames. - Eu não falei nada, apenas assenti. Não tinha escolha.

Traiçoeiro destino - vondyWhere stories live. Discover now