Pov's Ucker
- Calma rapaz, ela está bem e já acordou - Sorriu. - Mas meus pêsames, o neném não sobreviveu.
Que? Ele disse neném? Ela estava grávida? Meu Deus.
- O senhor disse neném?
- Sim, vocês não sabiam? - Me encarou confuso.
- Não, ficamos sabendo agora, da pior maneira possível. - Lagrimas começaram a rolar.
- Oh, sinto muito. Ela estava com um mês e três semanas.
- Ela já sabe?
- Não, o senhor prefere falar?
- Prefiro. Posso ir? - Ele assentiu e eu fui em direção ao quarto da minha pequena.
Não sei como eu ia dar essa notícia, mas tenho que ser firme.
Entrei e lá estava ela, encarando o teto e com alguns hematomas pelos braços e rosto.
- Ucker. - Sussurrou e sorriu fraco.
- Oi meu amor. - Lhe dei um selinho cuidadosamente. - Como se sente? - Alisei seus cabelos.
- Fraca. - Riu. - Desculpa não ter te ouvido.
- Shhh, - Coloquei o indicador em seus lábios. - esquece isso.
- Tá. - Sorriu sem mostrar os dentes. - Ai, eu tô horrorosa.
- Tá nada, tá linda como sempre. - Falei encarando a parede.
- O que você tem? - puxou meu rosto forçando a encará-la.
- Dul, é que... - Não sabia como falar.
- É que, o que amor? - Ainda segurava meu rosto.
- Você estava esperando um bebê. - Fechei os olhos e espremi os lábios.
- Como assim estava? - Soltou meu rosto e eu não falei nada. - Eu perdi? - Começou a chorar e eu apenas assenti.
- Calma pequena, a gente pode tentar de novo. - Sequei suas lágrimas com beijos.
- Eu sei que pode. - Fungou. - Mas mesmo sem saber da existência dele, dá um vazio saber que perdeu.
- Eu sei. - Mordi o lábio. - Mas quando você sair daqui, a gente tenta ter um time de futebol.
- Só você pra me fazer rir. - Sorriu.
- É porque eu gosto de você assim. - Lhe dei um beijo doce e calmo.
- Bom, vida que segue. - Passou as mãos pelo rosto. - Quando posso sair daqui? - Fez bico.
- Ainda não sei, mas não é pra ter pressa, viu mocinha? - Pincelei seu nariz com o dedo.
- Pode deixar sargento. - Fez continência. - Já sabem quem me atropelou?
- Ainda não, mas eu vou atrás. - Cerrei os punhos.
- Calma, esquece isso agora. Deita aqui comigo. - Apontou para cama e eu fui.
Deitamos um de frente para o outro e eu a envolvi com os meus braços.
- Dorme, vou ficar aqui te protegendo. - Beijei o topo de sua cabeça.
- Com você, eu to sempre protegida. - Deu língua e eu ri. - Te amo.
- Eu também te amo.
E assim adomercemos. Vou protege-lá sempre que eu puder, a todo momento.
ESTÁ A LER
Traiçoeiro destino - vondy
FanfictionESTA FANFIC NÃO É MINHA TODOS OS CRÉDITOS A AUTORA: FERNANDA (INANDAMAIA)