Lizzie; uma jovem loira que, desde que se lembra, teve sua vida cercada por gelo dentro de um labirinto para garotas; se encontra de cabeça virada para baixo quando, misteriosamente, é removida do seu mundo e levada para um que havia apenas garotos...
— Não pode ser. — A voz veio de outro garoto, loiro e com um sotaque carregado. Ele parecia agressivo, mas ainda assim tenso. — Nunca houve uma garota antes.
Os cochichos aumentaram. NUNCA houve uma garota antes? O que isso significava?
— Nunca houve nada saindo direto do labirinto, devemos jogá-la de volta para dentro. Não queremos restos de verdugo nos rondando. — olho para o lado de Alby e vejo garoto irritado, ele estava com uma carranca totalmente desconfiada, com certeza detestou minha presença, talvez tenha problemas com ele.
— Também não queremos perder informações, Gally. — Alby diz olhando para o menino. E então vindo em minha direção, os outros imediatamente dão espaço para ele passar. O nome do estressadinho era Gally, marcado.
Ele começa a me encarar, não desvio o olhar; nesse momento tudo o que não posso é parecer fraca.
Fico irritada com tanta desconfiança, mesmo sabendo que não posso julga-los por isso.
— Me soltem — disse, com uma voz firme apesar do desconforto. — Eu não sei o que está acontecendo, mas não vou responder nada se continuarem me tratando assim.
Alby deu um passo à frente, e sorri...gentilmente? Então, ordenou que me soltassem. Os garotos hesitaram, mas obedeceram.
— Você está certa, não queremos ter sua raiva e relutância.
Massageio os pulsos, sentindo a pele dolorida; mesmo que o garoto não tenha me machucado, eu estava tensa, isso pode ter gerado o desconforto. Meus olhos varreram os rostos ao redor—todos tão jovens quanto eu, mas desgastados de uma maneira que ia além da idade. Aqueles meninos já tinham visto e vivido coisas que posso compreender bem.
— Comece a falar — Alby exigiu. — Quem é você e como diabos veio parar aqui?
Elizabeth respirou fundo, tentando manter a calma. Ela ainda não tinha todas as respostas. Mas, pelo visto, eles também não.
Meus olhos percorrem os rostos à minha frente, buscando alguma pista sobre o que responder.
— Meu nome é Elizabeth. E eu... — Engoli em seco, sentindo os olhares queimarem minha pele. — Eu não sei como cheguei aqui. A única coisa que me lembro é de ter ido dormir, e acordado em um ambiente completamente estranho.
Alby suspirou, como se já esperasse essa resposta.
— Ótimo — ele murmurou, passando a mão pelo rosto. — Mais um sem memória.
Meu coração falhou uma batida.
— Mais um? — questionei, franzindo a testa.
O loiro de sotaque carregado — que eu já deduzi ser britânico — cruzou os braços, me analisando como se eu fosse uma equação difícil de resolver.
— Todos que chegam aqui esquecem de onde vieram — ele explicou. — Menos o próprio nome.
Meu sangue gelou. Eu sabia de onde havia vindo, mas será que eu podia confiar neles?
Antes que eu pudesse reagir, Gally deu um passo à frente.
— Isso não significa que podemos confiar nela — sua voz era dura, cheia de veneno. — Ela não veio pela Caixa, veio do Labirinto!
Os garotos começaram a cochichar de novo, agora em um tom ainda mais alarmado.
— E você acha que jogá-la lá de volta resolve alguma coisa? — O loiro retrucou, revirando os olhos.
Gally franziu a testa, mas ficou calado.
— Certo — Alby cortou a discussão, sua voz voltando a soar como a de um líder. — Por enquanto, vamos manter ela sob observação.
Meu peito apertou. "Sob observação" não parecia uma coisa boa.
— E onde eu vou ficar? — perguntei, cautelosa.
Alby olhou para o britânico e para o garoto asiático que estava ao lado dele o tempo todo, de braços cruzados, apenas observando.
— Newt, Minho, vigiem ela até decidirmos o que fazer.
Newt — então esse era o nome do loiro — apenas assentiu, como se já estivesse acostumado a receber ordens de Alby. Minho, por outro lado, soltou um suspiro preguiçoso.
— Isso significa que temos que andar atrás dela o tempo todo?
— Sim — Alby respondeu, curto.
Minho olhou para mim, me avaliando com um olhar levemente entediado.
— Maravilha — ironizou.
Revirei os olhos. Eu também não estava animada com essa ideia.
Alby suspirou.
— Conversa encerrada. Agora, voltem ao trabalho.
Os garotos começam a se dispersar lentamente, mas não sem antes me lançarem olhares desconfiados. Engoli minha irritação. Eu queria respostas, mas pelo visto, a única maneira de consegui-las era jogando o jogo deles.
E se eu queria sobreviver ali, precisava aprender rápido.
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CAPÍTULO 1 POSTADOOO! O que acharam?
irei fazer esse capítulo e o segundo em primeira pessoa, mas os adiante serão em terceira.