New Command In Hawaii

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Madelaine Petsch

Passamos o resto da tarde de sexta-feira na piscina, logo em seguida voltamos a trabalhar e depois fomos até a casa de Celina para tomar um café da tarde entre casais. O marido da mulher é incrível e super atencioso, até se ofereceu para nos levar até o aeroporto no Domingo de manhã. A conversa se estendeu mais do que imaginamos e aproveitamos do horário para sair para jantar, também bebemos um pouco, o que nos fez voltar para casa apenas às 23:00 da noite. 

No dia seguinte, acordamos um pouco mais cedo para aproveitar o dia por completo antes de termos que viajar no outro dia. O pai de Vanessa sugeriu que fôssemos visitar os avós da minha noiva, que se mudaram recentemente para um sítio na área pacata de Ottawa. A morena prontamente topou, já que faz uns anos que não os vê, então me prontifiquei para acompanhá-la, o que rendeu uma bufada irritada de Thomas.

Durante o caminho até o sítio, eles foram conversando e os pais da morena aproveitaram para atualizá-la sobre como andam as coisas com os avós da mulher. Fiquei quieta, interagia apenas quando Vanessa mencionava algo sobre a minha família ou quando Catherine me fazia uma pergunta. Thomas nem ao menos me direcionou o olhar, o que já está me irritando profundamente.

Ao chegarmos à casa dos mais velhos, fomos recebidos da melhor forma possível: com abraços apertados e uma comida quentinha nos esperando. Os dois são muito legais e ficaram muito felizes em me conhecer, mesmo não sabendo que sou a noiva de Vanessa. A morena me encara antes de agarrar a minha mão e entrelaçar os nossos dedos, dando um sorriso aberto para os avós.

- Essa é a Madelaine, minha noiva.- ela diz com um pouco de nervosismo, esperando uma reação dos mais velhos, que vem rapidamente.

- Que coisa boa, querida.- o homem responde, dando um sorriso gentil para mim- Seja bem-vinda a nossa família, Madelaine.

- Muito obrigada, senhor Morgan.

Sentamos ao redor da mesa para tomar café da manhã com os mais velhos, aproveito que estou com fome para provar todas as gostosuras disponíveis, porque todas estão parecendo extremamente deliciosas. Enquanto a família conversa, fico beliscando os doces e noto os olhares discretos de Thomas, que parece estar me estudando enquanto como. Não dou importância ao homem e continuo exatamente com o que estou fazendo.

Assim que terminamos de comer, Vanessa e eu vamos para o alpendre na frente da casa, onde há duas redes viradas para o jardim. Deito acompanhada da minha noiva em uma delas, aproveitando a brisa fresca que bate nos nossos rostos. Estou um pouco mais calada e Vanessa percebe isso rapidamente, já que não é muito a minha cara ficar em silêncio por mais de cinco minutos.

- Está tudo bem com você?- ela deita no meu peito, me encarando.

- Sim.

- Está muito quieta...

- Só não tenho muito o que falar, então estou mais calada.

- Tem certeza que não é porque o meu pai está com a gente?

- É...- antes que eu consiga mentir, sou interrompida.

- Amor, não precisa ficar em silêncio só por que o meu pai está agindo feito um idiota.- ela fala com naturalidade, me fazendo segurar uma risada- Conversei com ele ontem, antes de irmos para a casa da Celina, mas pelo visto ele está um pouco irredutível. 

- Um pouco?- falo com a voz carregada de ironia.

- Talvez bastante...- ela dá uma risada- Mas a opinião dele não vai mudar em nada a minha decisão.- Vanessa toca no ponto certo, tão certeiro que nem ao menos sabia que estava com medo disso- Vou casar com você, ele querendo ou não. O meu pai não gostar de você não diminui em nada o meu amor por você.