Capítulo 4

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Rose

 Rose se encontrava debruçada sobre uma grande maquete de um projeto em estava trabalhando a alguns dias. Era uma grande arquiteta aos olhos de muitos, mas aos seus próprios olhos era uma profissional medíocre como afirmava seu pai e o irmão todos os dias. Com isso trabalhava duro, estava sempre buscando melhorar e inovar em seus projetos, passava noites sem dormir atrás de novidades em sua área, buscando uma aprovação que jamais teria, mesmo que esse ato fosse inconscientemente.

— Não vai almoçar? — Ana Moraes perguntou ao adentrar a sala da amiga e encontrar a mesma concentrada com um franzir entre as sobrancelhas enquanto o óculo de grau escorregava quase até a ponta do nariz arrebitado fino.

— Hmmm? — Murmurou depois de levar um pequeno susto com a proximidade da ruiva.

— Almoçar, vamos? — Tinha um leve sorriso nos lábios ao observar o desconserto da loira com sua proximidade.

— Eu preciso terminar algumas coisas. — Pronunciou tremula.

O cheiro que reinava antes da entrada da ruiva era floral, provindo das flores mandadas pelo noivo de Rose após tê-la deixado no trabalho naquele dia. No entanto, naquele momento, o ar estava impregnando com o perfume sensual da ruiva.

— Você precisa se alimentar. — Rose empurrou os óculos de volta para seu devido lugar ao se afastar do outro corpo para pensar com clareza.

— Está indo almoçar agora?

Olhava o relógio em busca do horário e admitindo a si mesma que estava com fome.

— Sim e estou levando você junto. — Ana riu baixinho dando as costas para a outra e caminhando até as flores que descansavam em um jarro sobre a mesa de canto do lado esquerdo da sala. — Ele realmente gosta de você não é mesmo?

Rose olhou para a mulher vestida com um terninho com saia cinza tocando nas pétalas brancas das rosas.

— Você sabe que sim, Ana. — Respondeu automaticamente.

— Sei. — Voltou-se para a loira. — Porque sempre rosas brancas?

— Não sei. — Respondeu dando de ombro.

Rose se perguntou como nunca pensou nisso antes, não teve curiosidade, apenas aceitava. Como tudo em sua vida.

— Vamos? — Ana voltou a insistir devido ao longo silêncio da outra.

Rose piscou rapidamente e balançou a cabeça concordando.

— Vamos, só preciso pegar minha bolsa.

— Aquele restaurante da última vez?

— Sim, sim. — Concordou sorrindo timidamente. — Estou morrendo de saudades daquele tempero e que a Nay nunca me ouça dizendo isso.

As duas mulheres deixaram a empresa juntas. Rose sempre acanhada e tímida, enquanto Ana sempre expansiva e desinibida. Eram de certa forma boas amigas com uma tensão sexual as rondando.

— Bom, então, o que achou da senhorita Prior? — Ana questionou quando entraram no restaurante depois de uma rápida caminha silenciosa.

— Eu... Eu não sei. — Timidamente respondeu focando no cardápio em suas mãos.

— Ela é muito bonita, você não pode negar.

— Não estou negando nada, mas não reparei nela assim. — Falou de forma insegura.

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⏰ पिछला अद्यतन: Jun 21, 2019 ⏰

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