Rose
Rose se encontrava debruçada sobre uma grande maquete de um projeto em estava trabalhando a alguns dias. Era uma grande arquiteta aos olhos de muitos, mas aos seus próprios olhos era uma profissional medíocre como afirmava seu pai e o irmão todos os dias. Com isso trabalhava duro, estava sempre buscando melhorar e inovar em seus projetos, passava noites sem dormir atrás de novidades em sua área, buscando uma aprovação que jamais teria, mesmo que esse ato fosse inconscientemente.
— Não vai almoçar? — Ana Moraes perguntou ao adentrar a sala da amiga e encontrar a mesma concentrada com um franzir entre as sobrancelhas enquanto o óculo de grau escorregava quase até a ponta do nariz arrebitado fino.
— Hmmm? — Murmurou depois de levar um pequeno susto com a proximidade da ruiva.
— Almoçar, vamos? — Tinha um leve sorriso nos lábios ao observar o desconserto da loira com sua proximidade.
— Eu preciso terminar algumas coisas. — Pronunciou tremula.
O cheiro que reinava antes da entrada da ruiva era floral, provindo das flores mandadas pelo noivo de Rose após tê-la deixado no trabalho naquele dia. No entanto, naquele momento, o ar estava impregnando com o perfume sensual da ruiva.
— Você precisa se alimentar. — Rose empurrou os óculos de volta para seu devido lugar ao se afastar do outro corpo para pensar com clareza.
— Está indo almoçar agora?
Olhava o relógio em busca do horário e admitindo a si mesma que estava com fome.
— Sim e estou levando você junto. — Ana riu baixinho dando as costas para a outra e caminhando até as flores que descansavam em um jarro sobre a mesa de canto do lado esquerdo da sala. — Ele realmente gosta de você não é mesmo?
Rose olhou para a mulher vestida com um terninho com saia cinza tocando nas pétalas brancas das rosas.
— Você sabe que sim, Ana. — Respondeu automaticamente.
— Sei. — Voltou-se para a loira. — Porque sempre rosas brancas?
— Não sei. — Respondeu dando de ombro.
Rose se perguntou como nunca pensou nisso antes, não teve curiosidade, apenas aceitava. Como tudo em sua vida.
— Vamos? — Ana voltou a insistir devido ao longo silêncio da outra.
Rose piscou rapidamente e balançou a cabeça concordando.
— Vamos, só preciso pegar minha bolsa.
— Aquele restaurante da última vez?
— Sim, sim. — Concordou sorrindo timidamente. — Estou morrendo de saudades daquele tempero e que a Nay nunca me ouça dizendo isso.
As duas mulheres deixaram a empresa juntas. Rose sempre acanhada e tímida, enquanto Ana sempre expansiva e desinibida. Eram de certa forma boas amigas com uma tensão sexual as rondando.
— Bom, então, o que achou da senhorita Prior? — Ana questionou quando entraram no restaurante depois de uma rápida caminha silenciosa.
— Eu... Eu não sei. — Timidamente respondeu focando no cardápio em suas mãos.
— Ela é muito bonita, você não pode negar.
— Não estou negando nada, mas não reparei nela assim. — Falou de forma insegura.
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A empresária (Romance Lésbico) - Em Revisão
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