Os gemidos de Viktor lhe invocavam sensações indescritíveis. Jayce lutava para se livrar das próprias roupas sem interromper o contato, enquanto o mais velho estocava em sua boca freneticamente, com o corpo trêmulo enquanto se concentrava para não se derramar ali mesmo.
Os lábios entreabertos, as sobrancelhas arqueadas, as veias pulsando em seu antebraço devido à força ao segurar os cabelos de Jayce... Tudo aquilo era demais.
Depois de se livrar de todo o tecido que apertava ainda mais o seu próprio sexo, Jayce buscou conforto em suas mãos, finalmente dando um pouco de atenção a si mesmo. Seu membro pulsava e latejava, implorando para ser tocado. Ele começou a se movimentar ali, desejando que fosse Viktor em vez de suas mãos.
Meu Deus, aquilo estava tão bom!
O parceiro parecia perdido no próprio prazer, e por um momento, Jayce quis deixar que ele fosse até o fim, quis deixar que Viktor fodesse a sua boca até gozar. Mas isso não seria justo, não é?
O mais velho grunhiu em desaprovação quando ele se afastou e interrompeu a ação, deixando mais alguns beijinhos molhados em sua glande e encarando-o com aqueles olhos cheios de desejo.
Viktor lançou-lhe um olhar mortal, mas não o repreendeu de imediato.
O moreno se levantou, as pernas vacilando com as ondas de prazer. Viktor não esperou para iniciar outro beijo, tomando seus lábios rudemente e passando os braços ao redor do pescoço de Jayce, as mãos acariciando e arranhando seus ombros, descendo pelo peitoral, costas e abdômen. Era como se toda a hesitação inicial tivesse dado lugar ao desejo incontrolável, Viktor parecia outra pessoa.
Jayce pressionou ainda mais sua cintura, aprofundando o beijo com mordidas e chupões enquanto movimentava o próprio quadril para frente e para trás, fazendo suas ereções se tocarem.
— Vik... — ele murmurou, manhoso. — Eu posso?
O mais velho não entendeu o pedido de imediato, não até sentir as mãos de Jayce descendo da base de sua coluna para suas nádegas, pressionando levemente ali, como que abrindo caminho para a entrada.
Ele estremeceu, mas ao ver o estado do moreno, praticamente implorando por ele, pelo seu corpo, não pôde deixar de ceder Ele apenas assentiu, e, como se fosse tomado por um demônio de luxúria, Jayce o ergueu levemente outra vez, fazendo-o se sentar sobre a mesa e então gentilmente pressionando o seu peito, até que estivesse deitado ali confortavelmente.
Por um breve momento, a razão voltou a habitar a mente do cientista. Iriam mesmo fazer aquilo ali? Na mesa do conselho, onde seus colegas de trabalho se sentavam para discutir o futuro de Piltover todos os dias?
Viktor tentou protestar, mas Jayce o silenciou com outro beijo, mais desesperado, mais intenso, enquanto abria as pernas dele.
Talvez fosse a urgência nos toques de Jayce, a sensação de estar fazendo algo errado, ou até mesmo a possibilidade de serem pegos que tornava tudo ainda mais excitante.
A dor percorreu seu corpo quando Jayce se forçou dentro dele, dilacerando-o por completo. Algumas lágrimas se formaram em seus olhos, mas ele não as deixou escapar, era orgulhoso demais para isso. Suas unhas longas se cravaram nos braços do outro, para sufocar a própria dor.
Jayce gemeu em resposta, apertando ainda mais a sua cintura e iniciando um movimento lento. Tão apertado, tão quente.
O cientista chegou a pensar que a dor nunca iria embora, mas tão rápido quanto surgiu, também se dissipou, dando lugar às ondas de prazer que se intensificavam a cada estocada de Jayce. Ele desejou congelar o tempo, desejou permanecer ali, naquele frenesi, eternamente.
A visão do corpo bronzeado do amante sobre si era surreal, a forma como seus músculos se contraíam a cada movimento, era simplesmente divino. Seus gemidos eram altos e incontroláveis outra vez. Deus, toda a magia do mundo era incomparável a foder com Jayce Talis.
Jayce aumentou o ritmo, arranhando as coxas de Viktor e levando-as até seus ombros. Ele queria saber até onde o outro poderia aguentar. O mais velho não resistiu, mas precisou abafar um grito de dor e prazer com as próprias mãos quando sentiu Jayce penetrá-lo mais fundo.
Mas não era o suficiente, Jayce precisa de mais dele, precisava maltratá-lo, deixá-lo marcado. A sensação das paredes de Viktor apertando seu pau era insuportável.
Seus rostos eram uma confusão de prazer, suas vozes se misturavam entre gemidos descontrolados enquanto seus corpos se exploravam sem pudor algum.
O ritmo continuou crescendo frenético, cada movimento era um teste de resistência. Ele sabia que estava perto, muito perto, e que Viktor também chegava ao seu limite. Era evidente o quanto ele estava se esforçando para conter um orgasmo. O corpo de Viktor tremia sob o dele, seu nome escapando dos lábios do cientista em um sussurro quase reverente.
Jayce... Jayce...Jayce!
Era como poesia. O moreno só queria ouvir mais daquilo.
Com um último impulso, Jayce acabou se entregando ao clímax, o prazer explodindo para fora dele violentamente. Viktor o acompanhou logo em seguida, seus gemidos preenchendo o espaço ao redor enquanto ambos eram arrebatados por ondas intensas de dopamina.
Finalmente, eles eram um só, unidos por suas paixões e desejos incontroláveis.
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Things That Science Cannot Explain | JayVik | (18+)
FanfictionViktor e Jayce decidem comemorar após os novos experimentos com a gema hextech finalmente produzirem resultados. Mas as coisas saem um pouco do controle...
Ato II
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