Pay Back

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Eu e Luke havíamos combinado que ele iria passar o dia aqui em casa, então, eu acordei um pouco mais cedo que de costume nos fins de semana e comecei a arrumar a casa. Passei um paninho pelo chão, arrumei minhas roupas espalhadas pelo quarto e essas coisa. Fiz alguma comida qualquer para eu almoçar e depois de comer, desci trocar de roupa, mas minha campainha tocou. Eu estava só de boxer, mas atendi do mesmo jeito. Deveria ser Calum.

Bem, não era Calum, era Luke. Ele passou os olhos por meu corpo e eu sorri. Que safado. Deixei que seus olhos voltasse aos meus para falar alguma coisa, mas demorou um pouquinho, porque ele não poupou tempo ao me olhar.

– Gosta do que vê, loiro?

– Até mais do que o necessário.

– Que bom! Entra.

– Já volto, eu só vou colocar alguma roupa. – eu estava no meio do caminha até meu quarto quando ele me impediu.

– Pra quê roupa? Eu gosto de você assim. – hum, eu gosto desse jogo, Luke...

– É mesmo? – ele afirmou com a cabeça. Cheguei mais perto e sussurrei em seu ouvido. – Mas eu não me sinto preparado pra ser estuprado por você... Ainda. – Luke me segurou pela cintura.

– Mas se eu te convencer não vai ser estupro.

– E como você vai me convencer?

Ele colou mais nossos corpos e me beijou com calma, mas com muito desejo mordendo de leve meu lábio inferior. Antes de ele soltar meu lábio, juntei nossas bocas e minha língua encontrou com a sua com movimentos calmos, mas Luke era Luke e mesmo com beijos calmos ele conseguia me excitar.

– É, eu acho que você me convenceu.

Luke foi me empurrando para o quarto enquanto eu o beijava e algumas vezes ele apertava minha bunda ou eu apalpava seu membro coberto pela calça. Subi a mão devagar por seu corpo, aproveitando a sensação boa de estarmos tão próximos um do outro. Puxei sua TankTop o mais rápido que consegui e colei nossos peitos nus ganhando um gemido do meu loirinho que me mandou ao céu. Eu gostava de saber o que eu causava nele, por isso eu procurava sempre prestar atenção em tudo que ele sentia quando estava comigo.

Chegamos à beirada da cama e ele me deu um leve empurrão para mostrar que me queria naquele colchão. Sentei-me ali e ele se ajoelhou em minha frente. Só aquela visão já me deixava mais do que excitado e quando ele raspou os dentes em minha coxa um gemido escapou. Luke ouviu e continuou a morder, mas dessa vez mais forte e logo depois começou a deixar marcas de chupões por todos os cantos de minha coxa. Se eu gostei daquilo? Claro e por isso comecei a gemer mais alto. Luke passou para a outra coxa dando a devida atenção a ela e eu agarrei seu cabelo, apenas para que eu tivesse no que me apoiar, se não, eu tinha certeza, de que eu já estaria completamente sem rumo.

– Acho que chegou a hora de eu devolver o favor... – ele disse com a voz rouca.

– Eu também acho!

Luke me deitou com carinho na cama e eu quase soltei um "aw", mas eu não queria acabar com o momento, mas ele fez essa vontade passar logo quando colocou sua mão em meu membro já muito acordado e pronto para o que ele quisesse me dar. De repente meu loirinho coloca a mão por dentro da minha boxer enquanto a outra segurava meu quadril para que eu não o movesse enquanto sua boca tomava a minha em um beijo cheio de alguma coisa que me excitava demais. Eu nunca havia recebido um beijo daquele e eu já queria mais. Meus gemidos eram abafados pelo beijo enquanto minhas mãos buscavam em seus bíceps alguma coisa que não me deixasse sair de orbita completamente, apenas para que eu não parasse de sentir suas mãos em mim. Luke quebrou o beijo e eu já não suportava mais. Ele passou a marcar meu pescoço e eu queria mais e mais. Sua mão já não era mais o suficiente

– Luke... – minha voz saiu em um sussurro. – Vamos logo.

– Paciência é uma virtude... – maldito.

– Não quando seu namorado tá te provocando.

Ele sorriu um sorriso um tanto perfeito e desceu seu corpo até seu rosto estar de frente para meu membro. Minha respiração acelerou com a expectativa de sentir sua boca em mim, mas ele era um babaca e demorou mil anos para retirar minha boxer. Ele respirou fundo, como se para criar coragem ou coisa parecida e seus lábios macios e quentes envolveram a cabeça de meu membro. Sua boca era incrível e olha que ele nem havia começado o boquete ainda. Gemi arrastado com a sensação úmida em meu membro e silenciosamente pedi por mais no mesmo instante em que ele desceu a cabeça o máximo que pôde, quando subiu, ele mexeu a língua e minhas mãos foram involuntariamente até seus cabelos, mas me controlei para não conduzir sua cabeça ou mover o quadril. Não queria assusta-lo e, cá em entre nós, ele era perfeito demais naquilo, meu Deus...

Luke ganhou confiança e começou a me chupar de verdade, com força e agilidade. Eu sentia meu corpo se entregando a ele tão rápido que eu não tinha como parar aquilo tudo mais, mesmo que eu quisesse, algum dia, me livrar dele, eu sabia que não iria querer, não só pelo incrível boquete ou beijos, mas simplesmente por ele se Luke, o cara por quem eu havia me entregado por completo, a primeira e única pessoa que eu faria isso. Luke passou os dentes levemente por meu membro enquanto subia a cabeça e eu gritei.

– Luke... Luke... LUKE... Meu Deus.

Luke desceu novamente a cabeça e quase engasgou, então discretamente movi meu quadril para parar o reflexo. Ele começou a masturbar a parte de meu pênis que não cabia em sua boca e eu comecei a me contorcer de prazer embaixo dele. Senti que ia gozar e apertei mais os cabelos de Luke, puxando o ar com força, sentindo o nó em minha barriga cada vez maior.

– Luke, para! Eu estou quase... Para, Luke! – ele não parou, na verdade aumentou a velocidade de sua cabeça, então puxei os cabelos dele com mais força ainda tentando tirá-lo dali. Não que eu não quisesse gozar na boca dele, porque eu queria e muito, mas como disse antes, não queria assustá-lo. Logo gozei e aquele havia sido o melhor orgasmo da minha vida, sem duvida nenhuma. Luke esperou até que a ultima gota de esperma saísse para correr par o banheiro, me fazendo sorrir.

– E então? – ele perguntou quando voltou um pouco hesitante.

– Perfeito. Acho que o melhor. – não iria entregar o ouro para ele tão rápido.

– É bom saber disso... Foi a primeira vez que chupei um homem...

– É bom saber disso. – rimos e ele se deitou comigo. – Eu gostei da sua obra de arte. – completei os chupões em minha pelo. Eu gostava daquilo, significava que ele queria que os outros vissem que estávamos juntos.

– Eu gostei da minha tela. Quero usá-la mais vezes.

– Vou ver o que eu posso fazer.

Eu o abracei e o trouxe mais para perto de mim enquanto conversávamos alegremente, mas a campainha tocou e acabou com nosso pequeno mundinho. Eu me levantei e olhei meu corpo nu, depois olhei para Luke sem camisa apenas e pedi para que ele fosse atender para mim enquanto eu tomava um banho rápido.

No chuveiro eu cantarolava uma melodia que havia vindo em minha cabeça e ensaboava meu corpo sorrindo igual um idiota para as marcas lindas que Luke havia me dado de presente. O melhor presente que eu já havia ganhando.

Eghteen, POV MichaelWhere stories live. Discover now