Thank God!

125 16 0
                                    

Luke começou a cair, mas eu segurei seus cotovelos e deixei com que ele lentamente chegasse ao chão. Ops, acho que eu peguei meio pesado o pedindo em namoro, mas agora já era tarde e eu não iria retirar esse pedido nem fodendo. Eu queria namorar Luke Hemmings e acho que não era segredo para ninguém.

Meu, sim meu, loirinho tremia e eu comecei a ter medo. Ele não iria aceitar esse pedido nunca. Claro que não. Como eu sou burro meu Deus. Eu tenho que aprender a manter meus sentimentos para mim mesmo, mas com Luke era tudo tão mais intenso que ficava mil vezes mais difícil manter a boca fechada. Nota mental: me tornar menos sincero.

Percebi que Luke não iria falar nada, então resolvi quebrar o silêncio.

– Olha, eu sei que a gente acabou de se conhecer, mas eu gosto de você Luke, eu não vou falar que eu te amo, porque eu não amo. Amor é... eu não sei explicar, mas eu gosto de você. Muito mesmo. Eu quero estar do seu lado e essas baboseiras que a gente quer quando gosta de alguém. – ok, até eu admito que esse não foi o melhor discurso do mundo, mas acho que ele entendeu o recado.

– Mikey... – opa... Se ele fizesse isso...

– Luke, se você vier com aquela baboseira de que é hetero, eu vou te dar um soco.

– Eu não ia falar isso. – amem, Senhor! – Eu só... Eu não sei se eu gosto de você, mas eu acho que gosto, mas eu também tenho medo e eu não sei mais o que eu tô falando. Eu tô muito abalado emocionalmente pra...

– Essa foi a coisa mais gay que eu já ouvi na minha vida. – desculpa Lukey... Não resisti.

– Obrigado, seu idiota. – sorri e lhe dei um selinho. Por que? Porque eu tive vontade e porque eu posso!

– Então, vai namorar comigo ou não?

– Eu...

– Que tal se a gente fizer um período de teste de um mês? Se você não quiser saber de mim depois de um mês de namoro cada um vai pro seu canto, mas se você quiser continuar a gente continua.

– Tá bem. – meu Deus, sério? Foi tão mais fácil do que eu pensei, não que eu esteja reclamando, porque eu NÃO estou.

– Ok, vamos voltar.

Voltamos para perto dos garotos como duas garotinhas apaixonadas, de mãos dadas e rindo até do vento. Era bom saber que Luke havia me dado uma chance, era bom saber que o cara que eu estava gostando, muito por sinal, queria que eu fizesse parte da vida dele, nem que fosse por um mês. Mas eu estava muito convencido de que eu iria ter Luke para o resto da minha vida, afinal, eu sou Michael Clifford.

Chegamos perto dos meninos e Ashton fez a pior cara de paisagem que eu já vi na minha vida. Quando ele virou o rosto eu cutuquei Calum e apontei para ele. O moreno logo entendeu meu recado e passou o braço por seu ombro. Luke olhava Alex e Shane que olhavam para nós dois como se fossemos dois ET's. Claro, Luke era "hetero". Ai, ai essa nunca vai perder a graça.

Três da tarde eu estava parecendo um pimentão e Luke estava muito gato com um leve bronzeado. Decidimos ir embora, já que se eu ficasse mais tempo embaixo do sol eu provavelmente iria entrar em combustão. Maldita palidez. Andamos de mãos dadas, de novo, e quando chegamos no carro de Luke continuamos do mesmo jeito. Como eu tava amando isso.

– Quer carona? – ele me perguntou e eu sorri me dirigindo ao banco do carona.

Dei as coordenadas até a minha casa e o caminho foi bem tranquilo. Tocava "Six Feet Under The Stars" do All Time Low, minha mão estava na coxa dele e nós dois estávamos em silencio. Ele estacionou em frente ao meu prédio e então nossos olhos se encontraram. Ficamos assim por um tempo até que eu sorri e Luke me acompanhou.

– O que foi? – ele me perguntou rindo.

– Nada. É só que somos um casal e... – e eu estou surtando de felicidade. Ok, eu sei que eu sou muito gay!

– E... – ele precionou

– E eu gosto. – o sorriso de Luke aumentou e eu não resisti – Quer entrar?

– Quero.

Entramos e eu vi que o loirinho ficou surpreso com o que viu. Meu apartamento era muito bem organizado para um cara de 19 anos universitário. Claro que eu tinha minha bagunça, mas era em meu guarda-roupa e no meu quarto. Mas... eu sou um homem precavido e arrumei tudo no dia anterior. Há! Fiz questão de levantar minha sobrancelha para a expressão que Luke tinha no rosto e ele mandou língua para mim. Se ele estivesse alguns centímetros mais perto eu a teria mordido, sem duvidas.

– O que vamos fazer? – perguntei o abraçando.

– Eu não sei... Talvez... a gente pudesse deitar no seu sofá e... – ai. Meu. Deus.

– E... – Luke arrastou as mãos por meus bíceps e eu tive de segurar um gemidinho.

– Dormir.

– Ugh. – soltei o loirinho que começou a rir. Ele me paga!

– Brincadeira Mikey. Vem cá.

Voltei a abraça-lo porque não sou de ferro e aquele biquinho que ele fez com certeza não era de Deus. Luke arrastou suas mãos de meus braços até meu pescoço e colou nossos lábios devagar. Ele passou sua língua em meu lábio inferior e eu a encontrei com a minha. Começamos a mover nossos lábios e eu tombei minha cabeça para a esquerda enquanto Luke tombou a dele para a direita. Peguei suas coxas e o levantei, carregando-o enquanto ele aprofundava o beijo colando ainda mais nossos corpos, se era possível. Luke tinha gosto de liberdade e eu amava aquilo. Ele era tão perfeito.

Coloque Luke sobre minha cama (não me pergunte como chegamos ali) e ele chutou seus sapatos para qualquer canto. Ele se moveu um pouco até achar uma posição em que estava confortável e eu tentei quebrar o beijo, mas ele me puxou para mais perto fazendo com que minha saliva escorresse por nossos queixos. Ele sorriu e se fosse com qualquer outra pessoa eu teria tido nojo. Finalmente ele deixou com que eu me afastasse e eu respirei, ao mesmo tempo entrando com minha mão por baixo de sua camisa, mas Luke travou, relaxando alguns segundos depois. Merda, eu tinha me esquecido que ele era virgem se tratando de sexo gay.

– Não precisamos fazer nada disso agora, Luke.

– É que... – que porra! Ele estava se pressionando. Como eu sou idiota!

– É a sua primeira vez com um cara. Eu não quero que você ache que eu sou um idiota que só quer sexo, porque realmente não é só isso que eu quero.

– Sincero o bastante para falar que quer... – ah babe, eu quero sexo com você desde que bati o olho nesse seu corpinho delicioso.

– Quem não quer sexo com você? Voltando, eu não vou transar com você a menos que você queira.

– Eu quero, mas...

– Deixa eu reformular a frase: eu não vou transar com você antes de você estar totalmente preparado.

– Isso foi gay.

– Eu sei.

Voltei a beijá-lo com calma, apenas para que ele soubesse que eu falava sério. Eu saberia esperar por ele, afinal que queria que a primeira vez dele fosse perfeita, eu gostava dele, demais. Abaixei um pouco meu corpo e senti sua ereção. Sorri maliciosamente.

– Opa... Não vamos transar, mas eu acho que posso te ajudar com isso aqui.

Hemmings, agradeça aos céus que eu sou um cara muito bonzinho. E claro, agradeça também porque meu boquete é divino.

Eghteen, POV MichaelWhere stories live. Discover now