marry you 2: drunk again // harry styles

c i n q u e n t a e s e t e

[ analovesboo no 8tracks: playlist drunk again ♡ ]

[cinquenta e sete] "olá"

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[ h a r r y ]

Os meus olhos abrem-se lentamente, assim que o meu cérebro decide que já estou suficientemente descansado para aguentar o dia. As minhas mãos movem-se até aos meus olhos, esfregando-os. O meu rosto já está seco, mas tenho quase a certeza que ainda há sinais de ontem ter passado por um dos piores dias da minha vida.

A notícia que recebemos foi horrível, mas as ações da Daisy conseguiram-me fazer perceber ainda melhor o quão apaixonado eu estou por ela.

A nossa cama encontra-se ocupada apenas por mim e não consigo deixar de me sentir um pouco triste com isso. Mas, assim que oiço a música de entrada do SpongeBob, o meu dia torna-se imediatamente melhor. Abano a cabeça em diversão e levanto-me da cama. Agarro uns boxers da minha mesa-de-cabeceira e deslizo-os pelas minhas pernas; abro um pouco mais a porta do nosso quarto e encontro a Daisy, no meio do corredor, apenas com a camisola que usei ontem e com a parte de baixo da sua roupa interior vestidas, completamente carregada com dois tabuleiros cheios de comida.

Os meus olhos caminham até aos seus e um sorriso torto é rápido a aparecer em ambos os nossos rostos. O seu cabelo encontra-se completamente despenteado e ela não podia estar mais adorável.

"Olá." Ela murmura, timidamente.

Uma pequena gargalhada escapa pelos meus lábios. "Olá."

O seu corpo move-se um pouco, o que faz com que os tabuleiros quase encontrem o chão; apresso-me a pegar num dos mesmos. A sua mão, agora livre, sobe até ao seu rosto e empurra alguns cabelos teimosos para trás da sua orelha.

"Vamos para o quarto?" Pergunto, um pouco nervoso.

Eu e a Daisy sempre estivemos muito confortáveis um com o outro e estarmos sem saber o que dizer é algo que nunca acontece mas, depois de as notícias que recebemos ontem, não nos podemos culpar por não sabermos o que dizer.

Ambos acabamos por fazer o caminho até ao nosso quarto e pousamos os tabuleiros na nossa cama. Deixo as minhas mãos abrirem as persianas e iluminarem o nosso quarto.

"Vou desligar a televisão. Estive a ver um pouco, enquanto esperava que a pizza aquecesse." Ela solta uma pequena gargalhada e, em segundos, estou sozinho no quarto, o que me dá uma oportunidade de ver o que seria o nosso pequeno-almoço.

Não consigo conter as minhas gargalhadas, ao ver a pizza que a minha mulher acabara de mencionar, num dos tabuleiros. Uma pizza quatro estações, provavelmente. No outro tabuleiro, dois pratos com ovos mexidos e bacon encontram-se e, do seu lado direito, dois copos com sumo de laranja.

"Estás bem?" A voz da mulher da minha vida soa e o meu olhar é rápido a pousar-se na porta, onde ela se encontra, encostada à ombreira.

"Devia ser eu a perguntar-te isso." Afirmo, vendo o seu corpo sentar-se na ponta da cama, e sento-me ao seu lado. "Ontem só nos concentrámos em mim, mas eu tenho a certeza que isto também não está a ser uma canja para ti."

"Se tu estiveres bem, eu estou bem." Ela admite, deixando ambas as suas mãos caminharem até uma das minhas, o que envia arrepios para todos os cantos do meu corpo.

"Obrigado por ontem." Murmuro, virando o meu corpo um pouco mais para o seu. "Obrigado por estares do meu lado e por seres paciente comigo. Eu não podia estar mais agradecido por te ter."

"Na alegria e na tristeza, já te disse." Um leve sorriso toma o seu rosto e ela abana a cabeça negativamente. "Não precisas de agradecer. É um prazer fazê-lo."