Voodoo Doll • Ashton Irwin {AU}

Capítulo 3

Tenho muitas coisas para vos dizer! :O

Em primeiro lugar, quero pedir desculpa por ter demorado tanto a atualizar, mas tive que estudar para a segunda fase dos exames e mal tive tempo para escrever e publicar. Mas a partir de agora, vai voltar a ser semanalmente :)

Em segundo lugar, para o caso de não saberem, eu tenho uma conta de fanfictions inglesa (falsepuppet) e comecei lá a publicar uma fic do Calum chamada "Colors"! Para aquelas que percebem inglês, podem ir lá ler :) aquelas que não percebem tão bem, não se preocupem, que eventualmente irei traduzir e publicar aqui! Deixarei o link da fic no link externo :)

E em terceiro e último lugar, peço desculpa por não ter publicado ontem como devia ter feito, mas distraí-me com uns problemas e acabei por me esquecer.

E agora, sem mais demoras, o capítulo ;)

-Mia

-:-:-

Capítulo 3

-Pensei que fôssemos estudar, - resmunguei. - Tu sabes. Abrir os livros e os cadernos e começar a falar da matéria. Por que carga de água tenho eu que saber seja o que for sobre costumes mexicanos?

-Hay economía no México, - a Sofía encolheu os ombros enquanto eu destrancava o carro e entrava para o lugar do condutor, antes de ela me dizer a morada de sua casa.

-Não sei porquê, mas tenho a sensação que não me vão perguntar no teste quais é que são os costumes mexicanos e como é que isso influencia a economia, - respondi, quando me apercebi que conhecia a sua rua. O Aaron morava relativamente perto dela.

A Sofía tornou a encolher os ombros.

-Nunca se sabe.

Tinha quase a certeza que aquela tinha sido a primeira frase que ela me tinha dirigido em que não tinha usado uma única palavra em espanhol. Eu chamei àquilo de progresso.

Deu-me imediatamente uma imensa vontade de bater com a testa no volante, mas optei por me manter concentrado na minha condução. 

-E o que é que eu tenho que saber? - perguntei, fazendo o meu melhor para conter o meu sarcasmo.

-Para empezar, tens que saber que nós mexicanos somos muito tradicionais no que toca à família e que o pai é a pessoa mais importante da casa.

Levantei as sobrancelhas.

-Isso não é um bocado... sexista? Machista?

-Um pouco. Pero no importa. Não uses o nome próprio de ninguém hasta que eles to digam para o fazer.

-Uh... qual é mesmo o teu apelido?

A Sofía lançou-me um olhar duro.

-Martinez, - respondeu com um tom de voz saturado. Não percebia porque é que ela estava a agir como se estivesse cansada de me aturar; a ideia de "namorarmos" fora dela, afinal de contas.

-Martinez, - repeti. - Vou tentar lembrar-me disso.

-Convinha, - ela soltou um suspiro exasperada. - Mi padre vai-te convidar para jantar quase seguro; não recuses que é falto de cortesía.

Aumentei o aperto que as minhas mãos tinham no volante.

-Sofía, espero que percebas que eu tenho uma vida. E que, muito honestamente, tenho mais que fazer do que andar a jantar com a tua família.