—Ah, moça bonita, acho que não posso, não...— Ele comenta, me chamando com um apelido doce. Eu sorrio sem dentes, cruzando os braços em sua direção. —Sabe, eu fui o último, não posso fazer isso, eles vão me matar!— Ele sussurra em uma exclamação, colocando suas mãos por cima da sua boca para esconder seu segredo e seus olhos assustados vagam pela nossa volta em procura de olhos sarnentos. —Eu não tenho permissão de falar do labirinto para você, Alby me mataria se soubesse...!—
—Labirinto?—Questiono olhando para ele em confusão profunda. Labirinto? Ainda? Não vejo nada, muito menos me disseram sobre. Eu olho em minha volta, procurando o tal "labirinto", porém nada enxergo a não ser grandes entradas em ambas direções da clareira.
Chuck parece ter queimado a mão, já que coloca a mão na sua boca em um suspiro alto, notando que falava algo inapropriado.
—Pedaço de plong!—Ele parece querer chorar, e eu apenas o observo em silêncio. —Moça, finge que não ouviu, por favor...— Implora, sua voz arrastada enquanto suas mãos se juntam em um pedido delicado. —Eu não deveria ter dito isso!—
—Eu não falo nada se me explicar o que é esse tal de "labirinto".— Chantageio em uma tristeza pequena, não querendo fazer essa situação chata.
—Oh, bem ali olha.— Ele se vira apontando para grande porta/muro que ostenta um ar grosso de mistério e segredos. —Tem um labirinto, e nós estamos no centro deles. Nós temos apenas três regras na clareira, não machucar outro clareando; todos fazem sua parte e finalmente, ninguém passa pelos muros, ninguém!— Ele diz exasperado, e enquanto isso, eu observo a videira flutuar no vento que flutua lento até minha face, engolindo uma saliva que não sabia que segurava. —Você não pode entrar ali, pode te matar, entendeu? Tem monstros lá e elas fecham!— Avisa apontando para as portas, despertando meu interesse.
Não entendo, como assim elas fecham?
—Fecham? Elas... tipo, fecham?— Levo minhas mãos como muros verticais, fazendo em um ato simbólico minhas mãos fecharem na tentativa de exemplificar se estávamos falando a mesma coisa. —Monstros...?—
—Sim! Elas fecham, e você não pode ficar entre elas ou dentro, ele é assustador!— Com sua resposta, observo os muros altos, intimidantes, não entendendo como isso poderia se mover. Algo tão duro e pesado poderia se mover tão facilmente assim? Seria possível morrer esmagado? —Agora, por favor vamos comer!— Ele praticamente implora, segurando minha mão e puxando em direção da comida.
—Acho que você está com mais fome que eu deveria estar.— Comento livre, sorrindo para o garoto que me acompanha para a cozinha.
—Hmmm, duvido.— Ele afirma em total certeza, e logo chegamos a construção não tão pequena, com pequenas mesas de madeiras refinadas de forma rústica ao centro.
Nós se aproximamos corriqueramente do balcão, encontrando um garoto negro que remexia em uma assovio de uma canção que não consegui reconhecer. Ele canta com o apito enquanto balança seu corpo mexendo em uma panela quente de comida. Ao nos notarmos, ele abre um sorriso.
—Chuck! Trolho! Sejam bem vindos novamente!— Ele fala animado, dando boas vindas enquanto faz uma reverência chula em apresentação, brincando com sua ação. —Como posso ajudar meu caro amigo Chuck e sua nova amiga Trolha?!— Eu não consigo segurar um pouco de uma pequena risada com o nome de trolha.
—Me passa aquele sanduíche! Você sabe! Prestigiar a primeira comida dela!—Ele balança suas mãos sobre o ar, e então o garoto cozinheiro levanta sua espátula concordando com o branquelo.
—Oh sim, falou minha língua, mas Chuck, última vez desse mês ein!— Adverte, alcançando dois sanduíches e deixando na mão do branquelo. —Seja bem vinda Fedelha! Aliás, uma bela de corredora, fiquei surpreso como foi rápida..— Ele fala com um sorriso deslumbrante, agora me encarando com simplicidade. Fico surpresa com sua colocação, falando sobre minha corrida basicamente em prol da minha "sobrevivência".—Gostaria de apertar sua mão, mas imagino que não queira deixar sua mão gordurosa, sim?— Ouço o garoto basicamente cantarolando o final, agora me encarando com um sorriso.
KAMU SEDANG MEMBACA
Psycothic | Newt
Fiksi Remaja"Mês a mês uma alma é sacrificada ao ser enviada a clareira, uma alma sem memórias, um casco vazio. Mês a mês é menos uma alma que desfruta da liberdade da sua terra, os frutos da sua mente e oportunidades de viver a elegância da vida fora do labiri...
02| Quarto?
Mulai dari awal
