— Louis certo? —Assenti com a cabeça.

— Tem algo a acrescentar ou discordar do colega? — Fiquei parado, eu tinha milhões de coisas para jogar na cara dele sobre o quão imaturo e infantil ele foi, então decidir falar.

— Eu discordo de tudo o que ele falou, primeiro o homem em si sempre precisou da mulher, a mulher é apoio do homem a viga que o sustenta, a mulher gerou o homem, a mulher é símbolo de vida e deve ser tratada com mais respeito, é deprimente saber que estamos em um sociedade com pessoas com pensamentos machistas, a mulher tem funções domésticas? Claro que tem, mas as mulheres fazem o trabalho de um homem e muitas vezes fazem até melhor, se a mulher não fosse capacitada, não seria engenheira, bombeira, médica e várias outras coisas, e eu discordo dele porque isso é infantil esse mundo de mulher é dona de casa não existe mais. — finalizei e quando dei por mim, a professora batia palmas e era acompanhada de alguns alunos da sala, fiquei envergonhado.

— Ótimo senhor Louis, foi um belo argumento em defesa do sexo feminino fico feliz de saber que existem jovens que tem esse pensamento. — senti minha bochecha esquentar quando fui encarado pela turma.

Após isso ela se virou para a losa e começou passar um trabalho, recebi um bilhete que estava dizendo "ninguém faz eu passar vergonha assim e fica impune, hoje tome cuidado ao sair da sala" olhei em direção de onde o bilhete tinha vindo e era o garoto que eu disse as coisas, sem dúvidas estou ferrado, poderia pedir ajuda do will mas ele não me ajudou ontem, então não ajudaria agora, só não quero apanhar mais e agravar as dores que sinto.

Após o horário de sociologia terminar era a hora do intervalo, então resolvi sair da sala e fui para o refeitório, vi Yasmin se aproximando.

— Oi lou — yas disse sorrindo pra mim.

— Oi Yasmin — cumprimentei de volta.

— Como você tá? Tipo depois de ontem o pessoal do terceiro. — estava acabado, mas ela não precisava saber disso.

— Acho que estou bem — não era verdade.

— Eu tô conversando com um garoto chamado William ele é do terceiro, ele é super legal ele mostra interesse pelos meus assuntos, olha ele tá naquela mesa. — Olhei pra direção que ela apontou e pude ver meu primo e os amigos brutamontes dele, apenas peguei meu lanche acompanhado da Yasmin e me sentei com ela numa mesa um pouco distante.

— Yas o William é meu primo — ela me fitou.

— Sério? Que legal, a gente podia marcar um dia pra ir no cinema. — provavelmente ele daria um jeito de eu não ir.

— É quem sabe — disse dando de ombros.

— Você parece meio cansado — yas disse me olhando com preocupação.

— Estou com um pouco de sono, acabei dormindo por duas aulas. — ela deu um risinho.

— Já fez mais amigos? — acho que não seria necessário ter tantos amigos pensei, o que era verdade. Ter tantos amigos significa que pode não ser algo real, muitas pessoas para dar atenção.

— Não até agora só você mesmo, não faço questão de muitos amigos, nunca tive muitos mesmo. — vi ela me olhar com um brilho nos olhos.

— Que triste, você tá gostando de me ter como amiga? — assenti.

— claro você é adorável — ela riu mais ainda.

— Awn obrigado lou você é bem fofo também — sorri e ela cutucou uma covinha na minha bochecha, dizendo que era irresistível.

Pode ter certeza que fiquei igual uma pimenta, não sei reagir com elogios, o sinal bateu e eu e a Yasmin nos dirigimos pra ir pra sala de novo. Entrei na sala e fiquei no meu lugar e percebi que tinha outro bilhete em cima da mesa "você tem ossos de aço? Acho melhor ter", droga já tinha esquecido disso, eu tô assustado não quero apanhar de novo.

Um Amor ProibidoWhere stories live. Discover now