CAPÍTULO 18 - ESSE TAL DE LED ZEPPELIN

26K 1.5K 370
                                    

A gente só conseguiu se ver na quarta, depois do trabalho. Ele foi me buscar na esquina do lava-jato, que nem uma puta.

A gente só tinha se falado por telefone na segunda, quando ele me disse que a semana dele seria lotada de coisa, mas que a gente podia se encontrar na quarta-feira. A gente não se falou por 5 minutos, e aquela merda de frase ficava rodando na minha mente.

Porra, Eric.

E lá estava eu, nervosa, esperando ele chegar. A noite estava fria, e ele estava demorando, até eu avistar seu carro preto entrando na rua e parando ao meu lado.

- Boa noite. – Ele disse sorrindo quando sentei fechando a porta.

- Oi. – Sorri o beijando.

Eu estava nervosa. Aquela frase estúpida.

- Como foi seu dia? – Ele perguntou enquanto dirigia até o apartamento.

- Normal. Estou animada, sexta estou viajando para passar o Natal com meus pais.

- Sério? – Ele me olhou confuso. – Você não tinha falado nada antes.

- Eu sei... Não achei que precisava.

- Eu sou apenas interessado na sua vida.

Ele segurou minha mão em cima da minha perna enquanto dirigia e sabia que ele tinha sentido que ela estava suando. Eu não sabia como agir.

Parecia que o ar estava pesado. Ele não falou nada o resto do trajeto. Nós chegamos no apartamento e tudo parecia tão mecânico. A gente transaria mesmo com assuntos pendentes?

Ele não mencionaria ou falaria nada sobre sua frase idiota?

Nós entramos no apartamento e ele começou a me beijar como se tudo estivesse bem. Não gostava dessa merda. Ele fazia eu me sentir idiota, cheia de dúvidas.

Ele tirou minha roupa gentilmente, beijando meu rosto, meu pescoço. Tirei sua camisa com dificuldade e minhas mãos estavam tremendo. Ele me ajudou, e logo ficamos sem roupas.

Ele passava seus dedos pelos meus braços, pescoço, seios, e eu sentia meus pelos eriçarem, e arrepios pelo meu corpo. Ele colocava meu cabelo atrás da orelha e me beijava, e eu não conseguia encarar ele.

- Olha pra mim. – Ele quebrou o silêncio, falando quase com um sussurro.

Eu olhei, e ele continuou me beijando ali no meio da sala.

Por que seu olhar estava diferente? Você está louca, Nina.

Eu segurei seu membro, o masturbando devagar, o fazendo arfar enquanto ele beijava meu queixo. Ele já estava tão pronto pra mim. Ele me parou, indo até a única poltrona que tinha ali naquela sala.

Ele sentou, e me chamou. Subi em cima dele, com cada perna ao lado do seu copo. O beijei, e sentia meu sangue borbulhando dentro de mim, e me perguntava se o tempo não apagaria todas aquelas sensações.

Ele colocou seu membro na minha entrada, me segurando na cintura, e seu olhar parecia de um assassino, de um serial killer, de um animal pronto pra atacar sua presa.

Desci devagar, jogando os cabelos pra trás, com a sensação dele me preenchendo devagar, a sensação era avassaladora.

- Baby. – Gemi o olhando sedutoramente enquanto cavalgava no seu membro.

Ele grunhia mil e uma coisas enquanto segurava nos meus seios, os lambendo enquanto eu fazia todo o movimento. Ele me abraçou e choraminguei ao senti-lo tão fundo. Ele me segurou com força, levantando e me levando até o quarto.

NOS BRAÇOS DELAWhere stories live. Discover now