125

3.9K 301 29
                                    

Vargas.

Freitas: posso trocar uma ideia contigo? - encarei o mesmo, assentindo com a cabeça.

O mesmo adentrou na salinha, enquanto eu fazia a contagem das drogas e armamento.

Ele sentou e ficou me encarando. Parece até viado, uma porra dessa.

Eu: vai falando, Freitas. - falei sério, sem olhar pra ele.

Freitas: tô com mó vergonha pô. - suspirou e eu ergui a sobrancelha.

Eu: ah, não fode, mano. - neguei, largando a caneta e encarando ele. - faz teu show e ainda vem com vergonha? - ri fraco. - toma juízo, malandro.

Freitas: é papo mermo pô. - passou a mão no rosto. - pessoal aí tudo me olhando torto.

Eu: na hora do papelão, não pensou nesses b.o - ele abaixou a cabeça. - tu tá ligado que se não fosse parceiro meu, já tinha ido pra sete palmo. - apontei pra ele.

Freitas: to ligado mermo. - respirou fundo. - tô pensando em ficar um tempo fora. - franzi o cenho. - tô bem não, irmão.

Eu: e teu serviço? - ri. - tô brincando pô, se tu acha melhor, vai na fé.

Freitas: Ingrid nem deve tá querendo olhar na minha cara. - passou a mão no rosto.

Eu: aí eu não sei. - dei de ombros. - vocês tem que esfriar a cachola pô, tentar conversar igual gente grande. Esses bagulho rolando aí, feio pá porra. - catei um baseado, acendendo o mesmo.

Freitas: tô ligado... - fechou os olhos. - vou tentar, mas acho que essa chance eu já perdi.

Eu: desiste não, vagabundo. - fiz careta. - se ela gosta, ela vai tentar entender.

Freitas concordou e ficamos ali trocando um papo bacana.

O homi todo depressivo, sou nem psicólogo nessa porra.

[..]

Fui atrás da minha nega né pô, tinha umas horas já que eu não via ela. Sou nem de ferro.

Cheguei na casa dela e a mesma tava deitada no sofá. Com um pijama curtíssimo e transparente, ihhh, bagulho é esse.

Eu: que roupa é essa, Ágata? - fechei a cara. - imagina se fosse outra pessoa pô.

Ágata: você chega sem avisar, e achou que ia me encontrar como ? - perguntou toda abusada, neguei passando a mão no rosto.

Eu: vou nem falar nada. - respirei fundo e ela bufou.

Ágata: melhor né, Renan. - olhei pra ela. - tô com paciência não viu.

Eu: ih, qual foi mermo? - me aproximei dela.

A mesma que tava cheia de marra, logo tava toda mansinha. Ri fraco.

Ágata: joga sujo demais em. - sussurrou e eu puxei a mesma pela cintura.

Eu; tu tem marra com o povo de fora, gostosa. - coloquei a mão no pescoço dela. - com teu homem, tem que ser assim mermo. - sorri e beijei o pescoço dela.

Eric: aí que nojo. - apareceu do além, fazendo Ágata se afastar de mim.

Encarei purpurina a minha frente, e minha vontade era de mandar ele pra outro país.

Passei a mão pelo meu cavanhaque, negando. Ele sorriu debochado e foi abraçar Ágata.

Eric: atrapalhei, queen? - fechei a cara e Ágata negou.

Eu: você atrapalha qualquer hora, purpurina maldita. - falei sério e Ágata me cutucou. Fiz careta.

Eric: ultimamente cê anda muito chato. - falou pensativo. - ainda bem que não me importo com o que você acha. - riu, fingindo jogar o cabelo. Neguei.

𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.Where stories live. Discover now