Bom dia/Boa tarde/Boa noite
Novamente peço desculpas pela demora
Meses depois…
Rebeca
Acordo sentindo um incômodo na barriga e me sento na cama com cuidado. Acaricio minha barriga e sinto que ela está muito dura.
Já estou com 9 meses, e em um dos ultrassons que fiz eu e Dylan descobrimos que teremos uma menina, ficamos muito felizes mas Dylan ficou um pouco paranoico dizendo que vai ter que contratar mais seguranças e que vai ter que aprender a lutar para proteger a pequena. Eu disse que não precisava, mas ele nem me ouviu.
Depois que aquilo tudo ocorreu eu não sei o que aconteceu com o Gustavo, não sei se ele está morto ou vivo e também não quero saber. Pelo menos eu estou livre agora.
Saio dos meus pensamentos quando sinto a pequena agitada e logo depois sinto algo molhado entre minhas pernas.
— Dylan - tento o acordar, mas o mesmo nem se mexe - DYLAN - grito e ele dá um pulo da cama quase caindo no chão e sinto vontade de rir, mas uma dor na barriga me impede.
— O que foi? O que aconteceu? - olha em volta com os olhos arregalados.
— A bolsa estourou - aperto o lençol da cama quando uma outra onda de dor vem.
— Que bolsa? - pergunta relaxando os ombros.
— A BOLSA QUE ESTÁ SEGURANDO A SUA FILHA - grito sem paciência.
— E AGORA? - grita sem saber o que fazer.
— Agora eu preciso me trocar para irmos para o hospital - digo me levantando da cama.
— Tá bom eu vou ligar pra Carla - fala indo pegar o celular.
Vou para o banheiro e tiro minha roupa tomo um banho rapidamente e depois saio do banheiro indo para o closet.
— Ela já tá vindo - ele fala vindo me ajudar.
Ele pega uma calsinha e me ajuda a vestir a mesma, pego um vestido soltinho e o coloco, passo um desodorante, penteio o meu cabelo e quando termino Carla aparece no closet ofegante.
— Vamos, o carro já está ligado - diz tentando controlar sua respiração.
— Temos que pegar as bolsas - digo e Dylan vai até um armário onde estão as bolsas da maternidade.
— É só isso? - pegunta.
— Sim - confirmo.
— Ótimo, vamos logo - fala Carla apressada.
— Carla, sou eu que vou ganhar um neném e nem estou tão apavorada assim, nem imagino quando for a sua vez de ganhar um bebê - digo risonha.
— Isso vai demorar muito - diz e começamos a descer as escadas.
— Do jeito que as coisas estão indo, acho que não - falo enquanto terminamos de descer, vamos para a porta e enquanto eu tranco Dylan vai até o carro para guardar as bolsas.
Termino de descer os poucos degraus da entrada e chegamos até o carro, Dylan me ajuda entrar e Carla vai para o assento do motorista ela dá partida e seguimos para o hospital rapidamente.
Uns 20 minutos depois chegamos em frente ao hospital, Dylan me ajuda a descer e Carla vai estacionar o carro, Dylan me ajuda a chegar na recepção e começa a berrar.
— ALGUÉM PRA AJUDAR, A MINHA FILHA TÁ NASCENDO - grita no meu ouvido e lhe dou um tapa.
— Para de gritar no meu ouvido Dylan, ninguém aqui é surdo não - o repreendo indo até a recepcionista, a mulher que já tinha percebido a nossa presença e pega uma prancheta, e a coloca em cima do balcão.
— Olá senhora, como eu percebi, a senhora não está com muita dor ainda, então enquanto os enfermeiros vem para te levar para o quarto para se preparar, a senhora pode preencher as informações que estão sendo pedidas aqui, por favor - me entrega a prancheta.
— Ok - pego a prancheta e vou me sentar em uma cadeira.
Depois de preencher, Dylan devolve o papel e logo duas enfermeiras chegam com uma cadeira de rodas.
— Senhora, agora nós iremos te levar para o quarto para os preparativos do parto, tudo bem? - fala simpática.
— Ótimo, não tava aguentando mais ficar aqui - me levanto da cadeira indo me sentar na cadeira de rodas.
Uma das enfermeiras me empurra e a outra vem atrás com Dylan.
Chegamos em um quarto, e logo as enfermeiras me entregam uma camisola.
— A senhora pode ir no banheiro colocar a camisola e depois eu irei fazer o exame do toque para ver a sua dilatação - diz e me levanto indo para o banheiro com Dylan atrás de mim.
— Como você tá amor? - Dylan pergunta enquanto me ajuda.
— Tô bem, só um pouco nervosa - respondo.
— Não se preocupa amor, logo logo a nossa pequena estará em nossos braços - beija minha testa e o abraço.
Saímos do banheiro e quando chego perto da cama para me deitar, sinto uma dor na barriga. Seguro o lençol da cama com força e grunho de dor.
— Senhora, por favor deite-se para que eu possa fazer o exame do toque - pede e sinto dor novamente.
Deito com a ajuda de Dylan a mulher faz o exame toque e depois fala que eu tô com 4 cm.
— Vai demorar muito pra chegar a 10? - pergunto com dor.
— Não tenho certeza depende muito do corpo da senhora, mas para ajudar a dilatar nós recomendamos alguns exercícios - diz e solto mais um gemido de dor.
— Quais? - pergunto.
— Quebra de tempo —
— Ahhhhhh - grito de dor quando outra contração vem.
— Calma amor vai ficar tudo bem - Dylan fala nervoso.
— Não me pede calma Dylan, não é você que está botando uma criança pp
ra fora - digo com raiva e dor.— Mais um pouquinho de força mamãe, a sua bebê está quase saindo, logo logo vc estará com ela no colo - o médico diz para me motivar.
Espero outra contração vir e faço força como nunca antes. Um tempinho depois sinto um vazio dentro de mim e respiro aliviada.
Então, um choro é ouvido, levanto minha cabeça e vejo minha pequena toda roxinha, chorando enquanto o médico a limpa com um paninho.
— Papai quer cortar o cordão umbilical? - o médico pergunta pro Dylan.
— Ca..Claro - fala com a voz embargada enquanto se aproxima do médico.
Ele corta o cordão umbilical e o médico me entrega a bebê. Quando ela se encosta em mim para de chorar na hora. Sinto as lágrimas se acumularem nos meu olhos e não me aguento.
— Oi minha princesa, é a mamãe meu amor - digo chorando e sorrindo.
Dylan se aproxima e olho para ele que também está chorando.
— Ela é linda não é amor? - volto meu olhar para a bebê.
— Sim amor, ela se parece com você - fala e beija minha cabeça.
— Senhora desculpe interromper o momento de vocês, mais qual será o nome dela? - uma das enfermeiras pergunta.
— Safira - eu e Dylan falamos juntos.
A enfermeira pega a minha pequena dizendo que precisa fazer alguns exames e logo sai da sala. Então outra enfermeira pede para Dylan sair e esperar no quarto que logo eu irei para lá.
— Te amo - digo após ele dar um beijo na minha testa.
— Te amo mais - diz acariciando meu cabelo e em seguida me dá um selinho.
Ele sai da sala e então as enfermeiras começam a me limpar.
Contém erros ortográficos
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Até o próximo capítulo
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Eternamente ao Seu Lado
RomanceRebeca Lima tem 22 anos, é uma mulher esforçada, simpática, fora do padrão da sociedade, mas que se ama do jeito que é, e não se importa com a opinião alheia e nem abaixa a cabeça pra ninguém, tem uma melhor amiga chamada Carla que é como uma irmã p...