viii. ( resurrectio mortuorum )
LUIZA BRAND
O poder de ter e o tédio de possuir.
Ela leu uma vez em um livro, e achou uma grande idiotice na época. Luiza era simples, nunca teve muito, não antes dos Mikaelson pelo menos. Agora, enquanto terminava de finalizar seu cabelo, Luiza reparou que tinha tudo.
— Acho seu cabelo tão bonito, seus cachos são muito bonitinhos — Silena sorriu vendo o susto que a adolescente tomou. — Achei que já teria se acostumado com pessoas chegando de mansinho.
— Puff — Luiza revirou os olhos se levantando. — Já fui encurralada em um beco por um lobisomem, sequestrada por dois vampiros e tive a mente invadida por uma bruxa, eu nunca vou me acostumar com essas coisas.
— Por isso esconde uma adaga na sua bota? — Silena sorriu astuta.
— Kol me deu de presente porque disse que eu era um pequeno animal indefeso e preciso de pelo menos alguma coisa para não ser totalmente inútil contra um segundo sequestro. Ele mentiu? Não, mas foi meio babaca.
— Parece algo que ele faria — Silena concordou e passou seu braço sobre os ombros da adolescente. — Hoje estaremos só eu e você. Todos já saíram, e por mais que eu odeie admitir, não estava passando muito bem.
Luiza resmungou baixinho, porque sabia o que isso significaria.
— Vou ter que te ajudar a ler aqueles livros velhos sobre ressuscitação, não é?
— Sim, vai sim.
Luiza nunca odiou tanto livros como naquele momento.
Horas depois, Silena estava sentada no sofá com um pote de sorvete cercada por livros antigos em latim e grego. Luiza estava sentada no chão, usando a mesa como apoio.
— O que caralhos significa " resurrectio mortuorum " ? — Luiza franziu o rosto confusa. — Eu não sei latim, não sei se já cheguei a comentar, sabe?
— Pare de reclamar — Silena estendeu a mão e o livro que estava nas mãos de Luiza, voou em sua direção. — E significa a ressurreição do morto, você achou o livro que eu precisava.
— Claro que achei — Luiza resmungou e se levantou quando ouviu o barulho da campainha. — Já volto.
Silena apenas acenou, concentrada no livro.
— Tudo eu nessa casa — Luiza revirou os olhos, mas sorriu quando abriu a porta da mansão. — Percy?
Percy estava parado na porta, com o rosto vermelho enquanto se abraçava.
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THOUSAND YEARS,f.mikaelson
قصص الهواةMIL ANOS|"em marés agitadas,em céus tempestuosos,em terras agitadas,em mortes brutais eu lhe encontrei novamente.Em mil anos continuei te amando e te amarei por mais mil." Alexandra Athens e Finn Mikaelson estavam destinados a se encontrarem.Seu am...