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Maitê_johnson e grego_soares.
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A jheni já saiu do hospital, mas não vai ir na casa da tia Irene porque precisa ficar de repouso.
Chegamos na casa da Irene e ela já vem me abraçar.
Irene - como tá o meu bebê -
Grego - tô bem - ela nem atenção para ele dá.
Irene - vem, fiz um monte de comida pra você -
Grego - coé, eu tô aqui ainda -
Irene - oi filho - ela sorri e me puxa pra cozinha.
A mesa estava cheia de comida, tinha pudim, bolo de chocolate, suco de abacaxi, morango com chocolate.
Martins - eae seus noia - fala entrando na cozinha com a Keyla.
Irene - ué, tá com o cabelo branco -
Keyla - eu queria que ele pintasse de azul, mas ele não quer - ela fala e o grego já começa a rir.
Sento no colo do grego que já estava comendo.
Irene - deixa pra Maitê e pra Keyla, elas estão grávidas - fala batendo com o pano nele.
Grego - só peguei um pedacinho -
Faço um pratinho pra mim e volto a me sentar.
Grego - tu tá um pouco pesada amor - olho de cara feia pra ele - pode ficar amor, tu tá perfeita - ele me enche de beijos.
Irene - se eu conheço bem o meu filho ele e a jheni vão brigar bastante agora que o Breno nasceu -
Maitê - porque? -
Grego - eles vão te que parar um pouco de sair por conta do filho, e o alemão não gosto de ficar em casa, aquele lá vive nas revoadas -
Maitê - mas falam que algumas pessoas mudam depois que tem filhos -
Irene - eu mudei bastante depois que tive o Lucas -
Keyla - e a Ana? -
Irene - tá na casa do namoradinho -
Grego - logo aparece buchuda -
Eu e a Keyla olhamos para ele.
Grego - foi mal, eu esqueci de vocês -
Irene - prefiro que ela tenha filho com esse de agora do que com aquele de antes -
Maitê - o que foi feito daquele cara -
Grego - levou uma boa surra -
Martins - e agora tá lá trabalhando normal, mas fiquei sabendo que ele não tá se envolvendo com nenhuma mulher daqui, só se for com uma de fora -
Keyla - vou me deitar tá, tô com muita dor nas minhas costas -
...
Maitê - pra onde a gente tá indo - pergunto curiosa vendo que estávamos subindo no alto do morro.
Grego - tu tá morando faz tempinho já no morro e nunca veio aqui em cima -
Maitê - o que vamos fazer aí -
Grego - tenho uma casinha lá em cima -
Maitê - quantas casas você tem? -
Grego - a que moramos, essa que vamos agora e uma em Búzios -
Maitê - tu nunca tinha me falado -
Grego - tu nunca nem me perguntou -
Ele coloca uma música do Filipe Ret e começa a cantar.
Queira ou não queira Nasci pronto pra treta Quero a noite perfeita Hoje eu sei que ela aceita Aqui nós incendeia Invejoso me odeia fiz parecer brincadeira Alemão bota a cara pra morrer Meu charuto é um verde na blunt Chapadão memória de elefante Firme e forte jogando nas onze Quem é ouro nunca vai ser bronze Eu fui mais alto porque sonhei grande Um falcão dropando de rasante É o Ret, é o trap, é o funk
Percebo que o carro parou em frente a uma casa, era simples, mas parecia que ninguém cuidava daquela casa.
O Fael abre a porta e me ajuda a sair do carro, ele me guia até dentro da casa.
Maitê - porque não limpa isso -
Grego - não vim aqui faz tempo, quando eu queria paz vinha pra cá -
Maitê - mas agora tu não vem mais -
Grego - achei meu outro vício que me traz paz - ele me beija.
Maitê - é o que? -
Grego - você bobinha -
Maitê - mas porque me trouxe aqui? -
Grego - tu gosta de praia, lugares calmos e vistas bonitas - ele segura a minha mão e vai subindo a escada.
A parte de cima era apenas um quarto com uma sacada.
Ele senta em uma cadeira que tinha na sacada e me puxa para sentar em seu colo.
Maitê - uau -
Já estava de noite e de onde estávamos dava para ver o morro inteiro, as luzes... É tão lindo.
Grego - de pensar que as vezes as pessoas pensam coisas ruins sobre a favela -
Maitê - mas tem seu lado ruim -
Grego - sim, mas me diz quem que não se sente feliz vendo os pivetes felizes soltando pipa, as dona de casa com um sorriso no rosto, os menor e as mina correndo atrás dos seus sonhos, me culpo pra caralho por muitas vezes não der conta de ajudar todos da comunidade -
Maitê - mas você tenta, todo mundo vê que tu se esforça -
Grego - eu te amo sabia? - ele beija meu pescoço.
Maitê - eu e a Leny também te amamos muito - dou um beijo nele.
Grego - não queria te colocar em perigo-
Maitê - como assim? -
Grego - tu vai viver no meio de vários traficantes, e seu marido vai ser um -
