No Morro

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Maitê

Eu estava lá na cozinha conversando com a mãe e a avó da Ana.

Lá na área de festa estava quase todo mundo bêbado.

Irene - aquela Eduarda tava aqui -

Rosa - sério? Depois de anos -

Irene - mas não é aquela menina querida de antes, só pelo olhar dela já percebi -

Rosa - e o grego tá como? -

Irene - não sei, ele não demonstra nada -

Rosa - tadinho -

Maitê - tadinho? -

Irene - ele amava essa menina e ela sumiu do nada, sem nem avisar -

Maitê - mas ele me falou que aconteceu um negócio que eles decidiram se afastar-

Rosa - ele ficou sabendo que ela traiu ele-

Maitê - mas ele não tem cara de um homem que ia aceitar uma traição -

Irene - ele era um amor de pessoa antes, isso aconteceu quando ele tava no começo dessa vida de crime -

Maitê - ele não tinha me falado da parte da traição -

Irene - ele tem vergonha -

Maitê - entendo ele -

Rosa - você seria uma ótima mulher para ele -

Maitê - não, ele não iria querer e tô mais  focada no meu trabalho -

Irene - você não disse nada que não quer ele então... -

Maitê - gosto do seu filho, mas a gente não daria certo -

Ana - mãe, o Lucas e o Fael tão bêbado -

Irene - eles são grandinhos  -

Jheni - o grego caiu duas vezes já -

Rosa - a situação tá tão feia assim? -

Martins - tá, tô indo, tchau tias - ele acena e sai.

Irene - tô indo pra cama -

Rosa - eu também -

Jheni - tô indo pra casa, vamos Maitê? -

Maitê - logo vou, ninguém vai ajudar eles? -

Ana - não, quem manda beber - ela sobe as escadas.

Eu e a jheni fomos para a área de festa, o alemão tava sentado e o grego tava deitado no chão, os dois não parava de rir.

Maitê - vocês estão bem? - o grego fica me olhando.

Grego - melhor agora -

Jheni - vem alemão, vou te colocar pra dormir -