SECRETS Vol.02 (Série: Grecos)

Capítulo 34

Nunca pensei que alguém pudesse me desestabilizar dessa maneira. Aurora despertou em mim uma mistura de sentimentos tão tóxicos e corrosivos que me sinto mais envenenado do que nunca. O veneno se espalha lentamente por todo meu ser, corroendo minha mente e meu coração. Mas a ironia filha da puta de tudo isso, está no fato de que ela também é o antidoto.

Aurora é agora a rainha dos meus demônios. Estar instável por essa garota, uma maldita fedelha, que não sabe nada sobre o peso da existência, é uma merda.

É perigoso...

Me sinto furioso, instável, e gostaria de fazer coisas que vão muito além de degradá-la verbalmente, eu gostaria de degradá-la fisicamente, castigá-la e responsabilizá-la pelo que ela me faz sentir. Fazê-la aplacar o tesão que sinto e que tem me atormetado.

No entanto, eu não posso esquecer de quem essa bastarda é filha.

Além da raiva nesse momento, sinto o gosto de pecado em sua boca gostosa, o cheiro envolvente de baunilha e sedução que exala de sua pele macia, a sensação de tê-la presa nos meus braços é absurdamente boa, mas não é o bastante.

“ Ah como eu estava com vontade de prová-la, degustar sua boca, sua língua, não só isso, eu preciso de muito mais... sua boceta. Eu preciso foder, trepar com essa fedelha do caralho, me acabar nela,  ou vou acabar enlouquecendo. ”

Toco-a em todos os lugares possíveis, aperto e esfrego ela em mim. Faço ela sentir o meu pau rijo, pulsante e preso pelas roupas. Ah maldição!! É como se, por um momento, eu pudesse esquecer todo o ódio e a frustração que ela me fez sentir. Ela é irresistível, deliciosa.

Cada passo que ela deu ao andar na minha frente, de modo rebelde, atrevido só me fez ter vontade de puxá-la pelos belos fios ruivos e que mais parece uma chama hipnotizante, sedosos, e fazê-la gritar de dor e medo. Fazê-la implorar, e pedir desculpas por tudo que ela fez e me enfureceu. Mas cada segundo que eu observei suas curvas envolventes, seu modo de se mover. O formato de seu rabo lindo e perfeitamente desenhando, fiquei dividido entre o desejo e a vontade de feri-la.

Me perco em sua boca delicada. O calor doce da saliva mesclado ao salgado de suas lágrimas, sua língua inexperiente e macia fazendo o desejo queimar em mim. Minha sanidade foi pro cacete, porque a chance de sermos flagrados é enorme, ainda assim não quero parar, não consigo.

Vê-la chorar só me fez desejá-la ainda mais, de um modo doentio, eu admito.

A resistência dela parece diminuir gradualmente, como se ela estivesse desistindo de lutar contra o inevitável. Seus braços, que antes empurravam com força contra meu peito, agora parecem ceder, perdendo a rigidez. A tensão em sua mandíbula desaparece aos poucos, e percebo que seus lábios se abrem pra mim.

Mergulho mais fundo em sua boca e não perco mais tempo. No controle de seu corpo levo-a ao chão... Foda-se!! Eu terei tudo que for possível dela, agora!