𝐌𝐲 𝐥𝐢𝐟𝐞 𝐢𝐬 𝐨𝐯𝐞𝐫

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Kim Soobin

Sai de casa com uma vontade tirada do fundo do cu e lá estavam, dois caras de terno encostados em um carro perto, ambos muito bonitos e bem mais velhos, assim que me viram se desencostaram do carro e me analisaram.

- Você é Kim Soobin? - Um perguntou.

- Não. - Falei. - Sou o vô dele. - Ironizei.

- Entre no carro. - O outro falou.

- Mas primeiro, vou nos apresentar: sou Steve e esse é Ravn, seremos seus seguranças até você ir para Paris, não é?

- Vamos logo, não quero me atrasar para a escola. - Cortei aquela apresentação clichê.

Eu precisava chegar e pegar o celular de Beomgyu para telefonar para Yeonjun ou para alguém que tivesse notícias dele, eu não havia dormido a noite inteira preocupado, meu pai havia o machucado muito e eu ainda não me contentava com o fato de ele não ter revidado. Pensei tanto nisso que quando dei por si, eu já estava chorando. Eu queria entrar naquela escola e ver Choi por aqueles corredores, falando em meu ouvido suas típicas coisas impróprias ou querendo me agarrar justo em locais que haviam câmeras, ele podia ser tudo, gangster, mau-caráter, criminoso, mas era ele quem eu amava.

- Chegamos. - Ravn disse. - Estaremos aqui na hora que você sair.

- Seu pai pediu para avisar que tem dois alunos cuidando seus passos pela escola à mando dele, então não tente dar um de espertinho. - Steve completou.

- Isso tudo é exagero. - Protestei.

- Não sabemos de nada, só estamos fazendo nosso trabalho.

Fiquei quieto e entrei na escola, tenho certeza que minha aparência não era das melhores.

- BINNIE? O QUE ACONTECEU? OLHA PRA VOCÊ. TE LIGUEI PARA SABER COMO FOI O JANTAR E SEU PAI ATENDEU, DISSE QUE TINHA CONFISCADO SEU CELULAR... - Desabei, a abracei fortemente comecei à chorar loucamente, algumas pessoas passavam e estranhavam a cena, o próprio Beomgyu não estava entendendo nada. - O QUE...

-  Meu pai, Beom... - Eu não conseguia falar. - Ele descobriu tudo, Wooyoung contou tudo, ele foi até o restaurante e.. - Respirei fundo tentando conter as lágrimas. - Viu a gente e fez o caralho á quatro, ele bateu em Yeonjun, ele deixou Yeonjun inconsciente, meu namorado está no hospital e eu não tenho notícias dele, não tenho. Não sei o que fazer, Beomgyu. Preciso da sua ajuda.

- Vou ligar para o Taehyun, espere.

- Não aqui. Falei e contei o resto da história, contei que eu iria para Paris e ele começou á chorar junto comigo, tudo no meio do corredor da escola, contei também dos seguranças e dos tais dois alunos que estavam de olho em mim, eu estava preso.

- Não acredito que seu pai foi capaz de tudo isso para afastar você de Yeonjun. - Ele concluiu. - Eu não quero perder você, não quero perder meu melhor amigo. - Chorei mais ainda.

- Nós nunca vamos nos separar. - Prometi. - Nós podemos arrumar um emprego e morar juntos, nós sempre sonhamos com isso.

- Mas não em Paris. - Ele disse.

- Eu sei... - Eu não tinha mais o que falar.

- Eu sei que nada vai nos separar. Nem uma merda de outro país. - Ele riu tentando me tranquilizar.

𝐏𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐬𝐢𝐯𝐞 • 𝗒𝖾𝗈𝗇𝖻𝗂𝗇 Where stories live. Discover now