Isso aqui é a mais pura diversão, se você quiser ler sinta-se à vontade. Só fique sabendo que nenhum capítulo é revisado, ele só é corrigido quando eu vou ler, então pode haver alguns erros de início.
Não possui (S/n), dou nome para a personagem fem...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Considere um presente de casamento antecipado. - ele deu um beijo rápido nos lábios dela. - Eu vou me casar com você, nem que eu tenha que arrancar um olho do meu irmão para isso.
Maevy tomou os lábios dele novamente, querendo provar deles o máximo que podia antes de se juntar ao Stark. Beijá-lo era como beber água da fonte mais pura, cada gota como uma promessa de amor eterno.
- MAEVY!!! - um grito estridente cortou o ar como um raivo e trouxe a princesa de volta para o mundo real. - O que isso significa?! - ela engasgou quando sua mente conseguiu processar a quem aqueles gritos de horror pertenciam.
Ela ergueu sua cabeça e a virou de lado, vendo seu pai vermelho de raiva.
- Daemon... - ela sussurrou, olhando para ele, seus olhos lotados de medo e súplica.
Maevy tentou empurrá-lo, desviando seu olhar dele. No entanto, Daemon segurou firmemente o queixo dela, obrigando-a a olhar para ele que tinha os olhos vidrados no rei.
- Você está nos perturbando, irmão. Deixe-nos. - Daemon disse, sua voz um murmúrio sedutor, enquanto voltava a distribuir beijos pelo pescoço de Maevy
E então tudo aconteceu muito rápido para a princesa processar. Em um instante Daemon estava desafiando as vontades do Rei, dando beijos em Maevy já prometida ao Stark, e no outro Daemon estava sendo levado para longe dela.
- Sai de cima da minha filha! - o Rei Viserys agarrou os cabelos do príncipe rebelde, puxando-o com força brutal, obrigando-o a se afastar e sair de dentro de sua amada. - Você está noiva, um homem honrado aceitou casar com você e você se entregou como... - ele hesitou, sua voz falhando, mas a raiva falou mais alto. - Como uma puta.
Maevy se levanta rapidamente, vestindo-se novamente e escondendo sua nudez.
E tudo foi rápido demais novamente, Daemon com movimentos ágeis pegou a adaga que Viserys carregava em sua cintura, virou-se de frente para ele e pressionou a adaga de aço valiriano contra o pescoço do rei.
Maevy soltou um grito, um som de terror e desespero que ecoou pelas paredes de pedra do castelo.
- Fiquei onfendido, não sou um homem honrado aos seus olhos, irmão? E puta? Deve desculpas a sua filha. - Daemon sorriu zombeteiro e olhou para Maevy por sobre os ombros. - Deixe-nos, meu amor. Meu irmão teremos uma conversa.
Ainda em choque, Maevy ficou ali parada, vendo uma única gota de sangue escorrer do pescoço do seu pai, um lembrete vermelho e brilhante da pressão que Daemon exercia com a faca.
- Agora! - ele ordenou e, Maevy balançou a cabeça, piscando repetidas vezes para sair de seu transe.
Não foi mais necessário que ninguém dissesse nada. Maevy deu meia volta e saiu dali o mais rápido que conseguia, seus passos ecoando pelo corredor enquanto ela ignorava todos aqueles que tentavam pará-la para perguntar se estava tudo bem.
Do lado de fora, Daemon tira a adaga do pescoço de seu irmão, logo depois cobrindo sua nudez com suas roupas para dar início a uma conversa.
- Maevy está prometida, o casamento dela manterá a paz. - Viserys alerta com sua voz carregada com o peso da responsabilidade real.
- Um casamento tão falso e infeliz quanto Alicent. - Daemon murmurou, revirando os olhos em desdém antes de suspirar, como se o peso do mundo estivesse sobre seus ombros.
Viserys meche em seus dedos, irritado com toda a situação.
- Ela irá aprender a amá-lo, e ela irá carregar os filhos dele, uma hora outra ele também irá ama-la. - A convicção em sua voz era mais uma esperança do que uma certeza.
Daemon suspira cansado, coçando seus olhos com a ponta dos dedos da mão direita, procurando por paciência. Quando pronto ele ajeita sua postura e fala com a maior delicadeza que consegue, tinha que fazer essa conversa ir para algum lugar e iniciar uma briga agora não daria em nada.
- Deixe-me casar com ela, irmão. - Daemon pede, sua voz um sussurro de sinceridade. - Ela já me ama, assim como eu a amo. Eu farei dela uma mulher feliz.
- Ela é a sua sobrinha! - Viserys o lembra entre dentes. - E uma criança!
Daemon ergue as sobrancelhas.
- Vai querer mesmo entrar nesse assunto? - o sorriso zombeteiro volta para os lábios dele. Um desafio mudo lançado para o rei. - Pelo que eu saiba, Alicent Hightower era muito mais nova que Maevy quando você se casou com ela e a engravidou.
Viserys, perdendo argumento, olhou para Daemon, a raiva em seus olhos dando lugar para uma relutante consideração.
- E o que você propõe, Daemon? - Viserys perguntou, sua voz calma, mas tensa.
Daemon deu um passo à frente, a adaga ainda em sua mão, mas agora apontada para o chão.
- Eu proponho um casamento por amor e por questões políticas, podemos falar para os outros que é uma união para fortalecer o sangue valiriano. - ele dá de ombros. - A verdade pode ser o que nós queremos que ela seja.
Viserys ponderou por um momento.
- E o Stark? - ele finalmente perguntou. - O que faremos com o acordo já feito?
- Deixe-me lidar com o Stark. - Daemon disse simplesmente. - Eu garantirei que ele entenda a situação e aceite uma compensação adequada. Ninguém precisa sair perdendo.
Viserys olhou para seu irmão e, com um suspiro pesado, assentiu.
- Muito bem. - ele disse, sua voz quase em um sussurro. - Faça com que isso aconteça, Daemon. E lembre-se que a paz do reino está em suas mãos.
Daemon inclinou a cabeça em um aceno de respeito e entregou a adaga para Viserys.
- Eu não o decepcionarei, irmão. - ele prometeu.
No quarto, Maevy Targaryen andava de um lado para o outro, o nervosismo crescendo em seu ser a cada segundo que se passava.
Ela parou quando escutou sua porta ser aberta e se virou para ela, vendo Daemon ali com sua postura excelente. Maevy o olhou com curiosidade.
- Meu amor... - Meu pai.
Eles disseram juntos, Maevy acenando para que ele continuasse.
- Meu irmão aceitou minha proposta.
Maevy soltou o ar de seus pulmões aliviada. Ela se aproximou, acariciando a mandíbula dele com o polegar, tocando suavemente os seus lábios.
- O que vai acontecer agora? - ela pergunta, movendo seus olhos violetas para encontrar os dele.
- Eu me casarei com você e não há ninguém que possa se opor agora.
- Como?
- Não se preocupe com detalhes, meu amor. - Seus lábios roçaram nos dela, uma promessa de segredos e salvação. - Só saiba que eu cuidarei de tudo.
Ela assentiu e ele aproximou seus rostos, beijando-o os lábios dela com suavidade, passeando suas mãos pelo seu corpo.
