Dulce Maria é uma simples secretaria que trabalha na empresa Sek Cosmetics, comandada por Christopher Uckermann. Em um dia normal de trabalho, ela acaba descobrindo que está grávida, e aos prantos comenta com o seu chefe que o seu atual namorado des...
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Eu não fazia ideia que precisava me abrir com a Anahí, até perceber estar precisando. Ela foi incrível, além de me ouvir, me orientou a voltar para casa. Eu não estou bem mesmo, fingir que nada aconteceu só iria piorar as coisas. Ela me prometeu que daria uma boa desculpa para que o meu chefe não se zangasse com a minha saída no meio do expediente. Eu avisei a minha amiga Maite, e vim para casa.
Estava sentindo uma leve indisposição, e com a minha crise de choro, minha cabeça também começou a doer. Me deitei para tentar dormir, e apenas apaguei. Acordei quase quatro horas depois, o interfone estava tocando, me levantei assustada, e foi atender.
— Oi?
— Srta Saviñon, sou eu. — eu conheço essa voz, e só o meu chefe me chama assim... Espera! O que ele veio fazer aqui?! Só pode estar furioso com a minha saída, céus!
— Se-enhor Uckerman... o senhor por aqui?
— É, pode abrir por favor? Precisamos conversar.
— Ta, tá bem! — me tremi toda, só pode ser isso, meu Deus, e eu estou com essa roupa curta!
Fui até o meu quarto, peguei meu roupão e me enrolei rapidamente. Em minutos ele já estava na porta, ouvi quando ele bateu na porta.
— Sr Uckermann, que surpresa, desculpe recebê-lo assim, estava indisposta e apenas vesti meu roupão.
— Imagina, eu quem devo pedir desculpas. Sabendo que você veio para casa porque não estava bem, eu nem deveria vir aqui. E muito menos sem avisar. — ele não parecia querer brigar comigo, pelo contrário, parecia mesmo preocupado, e vê-lo tão bem-vestido diante de mim apenas com um roupão e roupas curtas, é constrangedor.
— Se o Senhor veio até aqui, deve ser importante, eu imagino. Por favor, sente-se e fique a vontade. Ignore a bagunça e a simplicidade da minha casinha.
— Não se preocupe, eu também sou bagunceiro, isso não é nada perto do meu closet. — riu. — Mas sim, é importante. — disse se sentando.
— O Senhor aceita algo, uma água, suco? — digo.
— Não, obrigado. E você pode deixar o Senhor na empresa, hoje eu vim como um amigo. Me chame só de Chris, ou Christopher! — disse me encarando.
— Não sei se consigo... Mas, estou surpresa com a visita, Christopher. — digo devagar.
— Eu vim em paz, soube que você não estava bem através da Anahí, e senti que deveria visitá-la, espero não estar atrapalhando. Vim oferecer minha ajuda, caso esteja precisando de algo. — disse.
— Ajuda? Senhor, agradeço a sua preocupação comigo, estou bem, apesar de o mal estar. Muito obrigada, mas não quero lhe atrapalhar. — Estou surpresa com o interesse dele, em vir até aqui saber como eu estou.
— Sem o senhor, por favor. Podemos conversar sem formalidades? Espero que esteja mesmo bem, eu percebi que você estava abatida, aconteceu algo grave?
