Capítulo 1

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Olá, essa é a minha primeira fanfic. Estou sempre revisando os capítulos para tirar os erros e tornar a história mais fluída.
Agradeço, por ler! Aceito sugestões e adoraria ler os comentários de vocês!!!
Boa leitura !

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A noite era escura e chuvosa, o ar úmido deixava o ambiente, sério.
Naquele momento, o tempo tinha dado uma pequena trégua.
Nate parou o carro, desceu e se encaminhou para a soleira da porta.

Bateu e logo em seguida viu, uma fresta ser aberta.

- Puta que pariu, ele está aqui mesmo - escutou uma voz feminina falar.

Continuou sério.

Os sons de passos apressados num corredor apareceram, e a porta abriu-se totalmente.
Ele a viu, sentindo o coração bater mais rápido.
Algo novo para alguém que não se lembrava de como era estar apaixonado.

Olhou para ela.

- Vim para conversar com você,pode ser aqui, ou em outro lugar - sentenciou.

Ele percebeu a cara de raiva que ela fez, e logo em seguida fechou a porta,já que ela não queria, seus host-pais ficassem sabendo do que acontecia na sua vida.

Rapidamente entraram no carro dele.

S/N parecia contrariada, e ele evitou olhar em sua direção, enquanto dirigia de volta para casa.
Assim que desceu do carro, percebeu em como ela estava retraída.
Abriu a porta da frente e indicou para que entrasse.
Seguiu até seu quarto, e por sorte ninguém que estava em casa apareceu para vê-los.
Ele fechou a porta, ao entrar.

Indicou a cama para que S/N sentasse, que prontamente recusou.

- Você queria conversar comigo - ela iniciou.

- Quero conversar com você - ele corrigiu.

S/N balançou a cabeça em concordância.

- De verdade, não sei o motivo da sua insistência.

Ele sorriu.

- Gosto de você - disse - É isto.

Ela ficou parada, e sem reação. Nate se aproximou, devagar.

- Não, você só quer me comer - ela disse - E está insisistindo porque sabe que não vai conseguir.

O sorriso dele azedou, e S/N sentiu o frio percorrer sua espinha.

- Eu gosto de você, de verdade.

- Não, Nate. Você não gosta, no máximo você sente tesão em mim.

Ele se afastou contrariado, mexendo no cabelo.

- Porquê?

- Porque você não assume garotas como eu , e o resto não preciso nem falar - ela sorriu.

Ele adorava quando ela sorria, e ainda mais quando ela gargalhava.

Nate se aproximou mais uma vez, a fazendo recuar, colando seu rosto com o dela, percebendo sua respiração irregular.

- Você sente também - ele falou baixinho - Sente a mesma coisa quando eu chego perto.

S/N não respondeu, e o encarou.

- Tudo para você é posse não é? - ela respondeu - Com a Maddy, com a Cassie...

Nate a olhou no fundo de seus olhos.

- Com você é amor.

Ela revirou os olhos, e ele sentiu a raiva começar a subir.

- Amor? - S/N indagou sarcástica.

Antes que falassem mais alguma coisa, ele à beijou. E mesmo que ela tentasse resistir não conseguia, porque era como se o mundo não existisse mais, e só sobrassem ela e Nate.

Quando o beijo acabou, ouviu ele falar.

- É, amor.

O coração dela batia rápido, e seus pés não encontravam o chão. Sentou-se na cama, resignada.
Nate não disfarçou o sorriso, mas tentou esconder o tremor nas mãos.
Ela passou a mão nos cabelos, e fechou os olhos por um momento.

Precisava sair dali.

- Vou embora - falou, levantando rápido.

Nate ficou na frente da porta.

- Se você fugir de mim, eu vou te encontrar denovo - declarou.

Ela sabia que era verdade.

- Me deixa ir, Nate - pediu.

A raiva começava a consumir ele, e não o deixava se mover.

- Porque você tem tanta repulsa de mim? - perguntou baixo.

Ela não respondeu, não sabia o que falar.

Abriu a boca mas não saía nenhum som.

- O que você quer comigo? - S/N perguntou.

Ele riu, mascarando a raiva.

- Quero você - respondeu.

S/N balançou a cabeça, sentindo as lágrimas se formarem mas se conteu.

- Você só vai me deixar sair daqui quando conseguir me comer? - ela falou.

Aquilo acertou Nate em cheio, de uma maneira que ela não esperava que fosse acontecer, era visível que aquilo o tinha abalado.

S/N percebeu que era verdade então, e ele sentia algo por ela.

- É isso que você pensa de mim, então? - ele ponderou.

- Infelizmente sim, Nate - ela confirmou.

Ele se afastou da porta.

Olhou para o chão por uns momentos e disse.

- Vêm, vou deixar você em casa.

Para a surpresa dela, ele realmente a deixou, e enquanto dirigia, gotas grossas de chuva castigavam o vidro.
Naqueles minutos ali com ele, ela permitiu-se libertar os sentimentos que reprimia, e tomou consciência que também compartilhava, o mesmo sentimento.
Seu coração pesou, e sua mente estava um turbilhão de pensamentos.
S/N voltaria atrás com suas palavras? Ou seguiria em frente?

Nate dirigia devagar, querendo postergar o máximo que pudesse para ficar um pouco mais em sua companhia.

De repente ela ouviu-se chamar por ele.

- Nate? - falou baixinho.

Ele virou o rosto para vê-la.

- Posso te beijar?

Ele parou o carro rapidamente e desligou o motor.
Virou-se para ela, e balançou a cabeça confirmando.

Nate viu ela chegar mais perto , e segurar seu queixo com dedos, sentindo seu polegar seguindo desenho de sua boca.
A outra mão dela subiu lenta e delicadamente em direção aos seus cabelos.
E então, suas bocas se juntaram num beijo. Como da outra vez, parecia que não existia nada além deles dois.
Ao fim, nenhum deles falou.

Hesitação - Nate Jacobs/EuphoriaWhere stories live. Discover now