— Eles não estão mesmo. Por isso chamei vocês e outros para vasculhar novamente. — Digo irritado pela competência desses soldados.

Talvez eu mesmo terei que treinar esses soldados, mas isso ficará por outra hora.

— Entendo. Poderia aumentar os nossos salários, ainda mais que Mikael vai ser papai. — Breno falou me fazendo o encarar — Você sabe que não é fácil fazer a segurança de sua esposa, ainda mais agora que está grávida.

Grávida. Ela ainda está grávida, num local totalmente desconhecido por ela.

Não deveria ter deixado ela vim, pouparia preocupação, estresse e cabeças rolando.

— Achem a minha mulher ou o filho de Mikael não vai conhecer o pai e nem o namorado dele. — Ameacei, o meu timbre saiu grave e rouco, além da minha ameaça ter saindo num sussurro.

Eles rapidamente se levantaram e pediram uma licença, enquanto caminhavam em direção à saída do escritório.

Quando a porta se fechou novamente. Peguei o corpo que estava ao meu lado e joguei na parede o fazendo quebra em vários pedaços pequeno.

Se ela achava que aquilo é uma prisão, não sei o que vai achar das mudanças que irei fazer naquela mansão e nas suas saídas que não vão ocorrer como antes, porém para isso ela tem que está viva…

Dia 4 após o desaparecimento

— Como não acharam ela? — Perguntei segurando um soldado pelo pescoço. A sua cor está mudando rapidamente devido a força que está sendo aplicada.

— Já vasculhamos e vasculhamos várias vezes, Don. — O soldado ruivo respondeu pelo seu amigo, já que ele não pode nem respirar direito nesse momento.

Segurei mais alguns segundos e logo soltei ele, jogando o seu corpo para trás, que começou a tossir desesperadamente.

Merda! Dias sem sinal de vida dela, Isso não é um bom sinal.

Andei até o pequeno bar presente no meu escritório e coloquei a bebida da cor amber no copo. Os soldados estão me encarando, deixando o medo deles transparente e não é só medo que estão sentindo.

— Sabem reza?  — Perguntei balançando a bebida em meu copo.

Os soldados estão sempre atentos aos meus movimentos, me encaram com medo, respeito e desespero.

Alguns segundos passaram até finalmente um me responde a minha pergunta com outra.

— P-por que senhor? — A voz desse soldados está trêmula e o seu corpo não parou de tremer em nenhum momento desde que entrou na minha sala.

Talvez tenha entrado com pensamento de não sair vivo dela. Realmente, nenhum deles vão ficar vivos, porém nesse momento não é a hora certa para matar eles e nem o local.

— Vocês têm família? — Perguntei ignorando a merda do soldado trêmulo, que não deveria nem estar aqui.

O silêncio reinou novamente no local. Posso sentir o cheiro do desespero e medo deles ao perceber o final disso.

Dei um pequeno gole em minha bebida rapidamente encarando cada um deles como se pudesse ver os piores medos da vida deles.

— Rezem. — Falei encarando eles — Rezem para que a minha esposa e o meu filho estejam bem ou quando voltarem para casa de vocês, encontraram somente os corpos mortos bruscamente da família de cada um de vocês.

Os olhos deles se arregalaram e junto disso um som de algo se quebrando. Não desviei em nenhum momento o meu olhar deles, já que sabia o que tinha quebrado.

IMAGINES : ND E SNWhere stories live. Discover now