Helluva Bitch - Swap Au

Piloto

Algumas coisas na vida não vem fácil, dinheiro é uma delas. Mais no inferno até que é fácil viver confortavelmente. Você se vende um pouco e já já tem dinheiro pra pelo menos uma casinha que você não tem certeza de quanto tempo vai durar tendo em vista as guerras de território e olhe lá. Infelizmente essa era sua realidade agora.

Verosika Mayday, ela já foi uma famosa popstar do inferno. Uma succubus conhecida em todo lugar, mais agora não era nada além de uma sombra do que um dia foi.

A succubus se levantou com dificuldade da cama, ainda sentia a dor de ter se deitado com um canalha três vezes maior que seu tamanho, suas pernas estavam doloridas e sua mente cansada pela bebedeira, se pudesse ela voltaria a se deitar mais dinheiro não se faz deitado. Um suspiro deixou os lábios da succubus enquanto ia até a cozinha pegar um cereal qualquer logo o pondo em um tigela rosa, a mesma virou o cereal e de lá nada caiu exceto uma traça. Ótimo havia esquecido até de fazer a porra da compra do mês. A infernal encarou o prato vazio suspirando frustrada. Se não fosse a porra do seu ex ela tava na melhor, ela sempre estava... Mais agora que tipo de coisa ela tinha? Uma casinha moribunda e muita dor no corpo.... Aquele sim era o verdadeiro inferno pessoal dela. Afinal... Só realmente condizia com o que sempre escutou.

"Quer amor? Adote um cachorro, Succubus não tem que querer isso."

Não era errado querer ser amada... Ou era? Ela já não sabia, eram tantos demônios em sua mente lhe assombrando dizendo o quão infantil era sua ideia de ansiar por um romance que nem Lucifer imaginaria algo tão deprimente.

Verosika encarou um comprimido posto sobre a mesa, anticoncepcional, ela sempre tomava os seus direitinho, afinal quem no inferno iria querer ter a porra de um filho? Bem.. talvez ela quisesse. Mais esse pensamento foi embora logo que escutou o cara com quem dormiu se levantar e aparecer por trás de si a puxando pela cintura.

- bom dia boneca. - A voz dele era irritante, seu toque era nojento. E seu bafo parecia com cheiro de peixe morto. Por Asmodeus ela realmente tava ficando com qualquer coisa pra pagar o aluguel.

- Vaza. - afirmou enquanto tentava sair do aperto daquele homen, porém este logo lhe segurou com mais força, sentia que seus ossos se partiriam se ele continuasse a pressionar sua cintura. - Para! Tá me machucando! - afirmou tentando sair das mãos daquele homen porém como um demônio mariposa, ele tinha quatro braços, e assim suas mãos foram imobilizadas enquanto o homen ainda lhe repuxava pela cintura.

Os olhos da succubus se fecharam em pânico na tentativa de não assistir enquanto aquele homen lhe tocava. Porém logo o barulho de um tiro interrompeu seus pensamentos. A mesma observou o homen cair sobre si com um rombo em sua testa, succubus logo o jogou pra longe e começou a buscar de onde aquele tiro havia vindo. Assim ela se deu de cara com um pistoleiro do anel da irá, Striker.

Verosika andava de um lado pro outro naquele momento, desde o dia em que conheceu seu amado salvador uma pequena ideia maliciosa lhe brotou a mente. Resolver as pendência de pecadores. Não entenda errado o inferno tava com uma superlotação do caralho, mais naquele momento a popstar precisava dar um jeito de conseguir mais dinheiro e principalmente de garantir uma vida confortável pra ela mesma. Tipo foda-se o restante do inferno. O barulho do salto batendo começou a irritar os ouvidos do assassino que logo sibilou como uma serpente.

- Ma'ma. E bom você parar de andar em círculos. Ou eu vou te forçar a se sentar. - Striker afirmou enquanto terminava de polir uma pistola. Verosika encarou o mesmo com raiva.

- Ah, vamos lá, não precisamos ficar nesse clima bosta não é? - Fizzarolli afirmava rindo de nervoso. Vórtex tirou a cara do celular só pra encara-lo como quem diz "fica quieto, é melhor".

- Tsc. Temos que dar um jeito de divulgar a empresa... Mais como?.. - A platinada se perguntava logo voltando a andar em círculos e Striker quis sinceramente puxar a chefe e obriga-la a se sentar. - Já sei!

- um jiggle não... Um jiggle não... - Fizzarolli murmurava pra si enquanto cruzava os dedos.

- cala boca fizzy. Enfim! Eu tive a melhor ideia de todas! - afirma enfim sorrindo naquele dia. - Vamos lançar um jiggle!

- puta que pariu... - os três homens da sala quase caíram pra trás aquela altura.